O
pecado no. 1. é a situação das finanças públicas na prefeitura de Ipirá, que
começa a dar sinais de debilidade, de falta de controle e poderá provocar uma
degringolada sem precedentes. Ainda não passou o calote, mas que o dito calote
já está no prego, não duvide. Tem funcionários contratados sem ver a cor do
salário; tem fornecedor vivendo de promessa e, o pior, tem dívida de um mil
reais contratada para publicidade que não foi paga ainda, parece que isso aí
foi contraída com a intenção de passar o calote. Que é isso prefeito, tome
jeito homem! No dia em que o prefeito
não pagar o salário dos funcionários em dia, significará que a administração está
com a corda no pescoço e já foi. Isso não é praga, simplesmente é a realidade.
O
pecado no. 2 está no fato da gestão do prefeito Marcelo Brandão ser uma
administração engessada e, o pior, isolada. Não conta com o apoio dos governos
estadual e federal; não consegue um pirulito para Ipirá; não traz uma merreca
de verba, aí fica querendo que a população de Ipirá pague o pato e a conta,
querendo uma reforma tributária que significará enfiar uma peixeira na população
para ver entrar até o cabo. Prefeito, Marcelo Brandão cuidado com a gula com o
dinheiro público! Se tem crise para a prefeitura que vive de repasse, imagine
para a população que tem que espremer o gato para sobreviver. Tenha dó
prefeito, o povo também ta na requenguela!
O
pecado no. 3 está no fato do prefeito Marcelo Brandão só olhar para seu próprio
umbigo. A população clama para que ele resolva o problema do Mercado de Arte e
a juventude suplica para que ele solucione a questão da reforma da Casa do
Estudante de Ipirá em Salvador e o prefeito fica dando uma de João Sem Braço,
sem saber o que dizer e o que fazer. Parece que ele não compreende a
importância e a relevância dessas duas instituições para a população de Ipirá. Prefeito
Marcelo Brandão, a Casa do Estudante e o Mercado de Arte são reivindicações populares e atende
aos interesses do povo! Entenda isso, homem de Deus.
O
pecado no. 4 é perigoso. O prefeito Marcelo Brandão é um homem preparado,
ilustrado, um bon vivant, que olha de bom olhado para os seus, que não carrega
raiva de ninguém, mas o mesmo não está acontecendo com o seu grupo político; a
ira que ele desperta em quem votou nele é coisa de louco, tem gente aí que não
tomou um frasco de chumbinho porque tem um desejo de vingança marcado para
2020. Prefeito, Marcelo Brandão! Do jeito que as coisas andam, V. Exa. vai
enterrar o seu grupo, ao tempo que será estrangulado pela mesma mão que te
abanou e tu abandonastes.
O
pecado no. 5 é fatal. O prefeito quer porque quer transformar Ipirá em um pólo turístico.
Oh, inocente! Vai morrer catando cavaco e não vai conseguir. Ele leva em si um
conceito muito fechado e grandioso de festa como categoria totalizante: “a maior micareta de todos os tempos”é bem verdade, o poder público local chimbou
legal e Bell pouco se incomodou com isso. O prefeito está preso em suas
próprias convicções. O essencial é compreender que o município de Ipirá precisa superar seu próprio
momento, prefeito!
Pecado
no. 6. Eu tenho a impressão que o
prefeito Marcelo Brandão é uma grande vítima da soberba, porque o homem ignora
todas as reivindicações do povo de Ipirá. O povo pede o mercado, ele quer fazer
a praça do mercado; a juventude quer a casa dos estudantes, ele fica de birra,
brincadeirinha e nada; não conversa com a comunidade e quer fazer
estacionamento de carro na frente da Igreja Matriz. Da a impressão que o
prefeito é muito vaidoso, sem ao menos perceber que a vaidade pode levá-lo a
achar que é um prefeito de verdade e o maior de todos os tempos, mesmo sem ter
realizado nada.
O pecado no. 7 é barril. O
prefeito Marcelo Brandão cometeu o pior pecado que um gestor pode realizar, que é o de subtrair direitos
adquiridos e consagrados pela Lei aos trabalhadores. Passou a marreta na
periculosidade e insalubridade dos
funcionários públicos, talvez pensando que fossem mordomias. Tá pensando
errado, prefeito! Mordomia é só para os de casa.
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