sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

A DEFESA - 3


Continuando a entrevista informal:
3. Você acredita que ao ler o livro ‘A PRAÇA DA BANDEIRA E OUTRAS BANDEIRAS’ o leitor poderá ser agraciado com uma leitura agradável e ao finalizá-la ter aquela sensação aprazível de que valeu a pena?

Acredito que sim. Evidente que no momento em que a narrativa tem o foco na análise de uma situação ou conjuntura, isso requer uma atenção bem maior e uma reflexão mais concentrada no que o texto quer apresentar, desta forma, a leitura poderá ficar densa e marrenta para muitos leitores; da mesma forma quando se tem uma situação de narrativa descritiva, com muitas minúcias, aí a leitura fica maçante, pesada, amarrada e carrascosa.

Agora, diferentemente, quando a narrativa discorre sobre a prosa do catingueiro, aí o livro cresce, ganha vida e torna-se altaneiro, porque entra em cena a prosa do catingueiro, essa figura humana matreira, cheia de esperteza e malícia, que dá nó em pingo d’água ao apresentar uma inteligência fina, extremamente aguda e brilhante, neste momento, o leitor poderá apreciar e desfrutar de um deleite aprazível proporcionada pela inteligência firme do matuto, do catingueiro, do sertanejo; estando aqui, a grandeza e o ponto positivo na narrativa da obra.
   
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