domingo, 9 de junho de 2019
DANÇANDO FORRÓ NO ARRAIÁ DO CAMISÃO
A coisa é séria. Andamento do Processo n.
0000382-59.1997.8.05.0106 - Ação Civil Pública - 13/05/2019 do TJBA. O
ex-prefeito Antônio Colonnezi dançou.
É madeira de dá em doido e sobrou nas costas do ex-prefeito
Antônio Colonnezi. Sobrou feio. A sentença foi deferida e as sanções
estabelecidas. O réu tem direito a recorrer às instâncias superiores. No
mínimo, uma tremenda dor de cabeça.
A defesa do ex-prefeito foi de uma precariedade exemplar:
“...não há comprovação de que
os botijões de gás adquiridos tiveram preço superior ao de
mercado, que os documentos apresentados são inautênticos e houve supressão de documentos
pelo atual prefeito para fornecer quadro irreal d situação...”
Vai ter que contratar um bom advogado.
Se ficar no ataque ao Ministério Público e na conjectura política não vai
chegar ao povoado do Pau-Ferro, quem dirá à Brasília.
O que essas lideranças da politicagem
de Ipirá (jacu e macaco) precisam compreender é que não é mais possível fazer
essa politicagem do século XX nos dias de hoje. Uma politicagem na base do
clientelismo, do favoritismo e da compra de voto da forma mais descarada
possível, com botijão, cimento, dentadura, etc.
Não dá mais para fazer campanha
milionária em Ipirá e a de 2020 parece que não quer aprender a lição e vai
trilhar nos mesmos caminhos anteriores. O tumor maligno está na “campanha do
jacu e macaco.”
Quanto mais as lideranças neguem, mais
vocês enfiam a cara no lamaçal. Agora é a vez do ex-prefeito Antônio Colonnezi,
que não faz a menor falta à comunidade como administrador público. Pagar a
conta, com a suspensão dos direitos políticos pelo período de 5 anos, isso é o
de menos, ele é liderança política, seu tempo de candidato já foi, para o bem
de Ipirá.
O grande prejuízo da comunidade está
na sanção ao bom médico Antônio Colonnezi: “proibição
de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou
creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa
jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5(cinco) anos.”
Pelo que estou entendendo vai ter que
suspender sua atuação como médico no setor público e se dedicar à atividade
privada. Perdeu a comunidade. E esse foi o prêmio recebido pelo excelente
médico que enveredou no campo da politicagem como se fosse um poderoso chefão.
Estava enganado. Era, apenas, uma marionete do sistema jacu e macaco, que
engole todos eles.
Agora, tem que correr atrás; vai ter
que pagar a um advogado especialista para tentar reverter a situação; no
máximo, apelar para a prescrição por se tratar de fatos de 1996/97; no mínimo,
dançar o forró no Camisão.
E o que é mais grave nisso tudo,
dançar o forró do Camisão na Praça da Bandeira, um espaço em que era realizado
o São João no século passado; com três mil pessoas fica superlotado, arrochado
e apilado; tem mais ainda, na frente do palco que é barril dobrado; e mais,
olhando para cima e observando o camarote particular com a família Martins e
pensando: “é verdade, um dia eu estava nesse lugar!”
O São João de Ipirá, na Praça da
Bandeira, tem uma marca deletéria, que corrompe e desmoraliza; sendo uma
organização precária e deficiente, crianças e adolescentes ficam fazendo suas
necessidades fisiológicas nas calçadas, em plena praça. O Poder Público tem que
ser punido pelo descaso e por contribuir para que adolescentes e crianças
fiquem em situação de risco e vulnerabilidade. É fato previsto e antecipado.
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