domingo, 19 de julho de 2020

PERTO DE DUZENTOS CASOS


Faltam quatro meses para terminar a gestão do prefeito Marcelo Brandão. Para terminar ou para continuar?
Observem que numa pergunta espontânea, simplesmente, 50% dos entrevistados não sabem dizer o nome de sua preferência. Quem diria que Ipirá chegaria a esse patamar! Talvez, por não saberem ou não terem um preferido. Vá lá que seja, o dito pelo não dito!
Na verdade, Dudy da macacada e Marcelo Brandão dos jacus não são portadores de uma envergadura de líder dentro de seus referidos grupos; de uma inquestionável confiabilidade para o comando de um município complicado e complexo como Ipirá; nem mesmo, depositários de uma fé absoluta e inabalável no desempenho e execução de um programa de governo em benefício da coletividade. Ninguém, de sã consciência, colocaria a mão no fogo por eles.
Quando a pergunta é estimulada (com o nome dos dois candidatos, Dudy e MB) cai para 30% o contingente de indecisos e isso tem um significado: hoje, 30% não confiam nem em Dudy, nem em Marcelo Brandão. É como se quisessem dizer: “é ‘fufu e fubá’; é tudo farinha do mesmo saco.”
Os dois, Dudy e MB, somam 64% das intenções. Nenhum dos dois é majoritário na sociedade de Ipirá. O sistema jacu e macaco? Este sim; é majoritário. Quem sustenta este sistema? A peça chave desse sistema são os vereadores, que controlam os votos em seus redutos. Dudy e MB são peças suplementares que financiam o controle, com recursos privados e públicos. Esse é o azeite da máquina.
O contraponto a eles, neste momento, é de 36%, um percentual maior do que o segundo colocado nas intenções dos entrevistados.
Os dois, tanto Dudy como MB, podem ser candidatos fracos, rasos e sem credibilidade no grosso da sociedade para tocar os destinos do município, mas, nestas condições, apostam no velho e manjado sistema do jacu e macaco, que domina a população de Ipirá, para melhorar e superar suas fracas performances individuais.
O sistema jacu e macaco é uma única moeda com cara e coroa que custa caro e cobra os olhos da cara aos munícipes ipiraenses. A máquina administrativa, com esse sistema, é cara, perdulária e corrupta, que joga o município numa condição de reino da necessidade e precariedade. Esses dois candidatos têm que agradecer aos vereadores pelos propósitos alcançados.
Indagados sobre os grandes problemas do município, os entrevistados colocaram a educação em sexto lugar, perdendo para calçamento e esgoto.
Nos lugares civilizados dizem que a educação é e sempre será o fator primordial da sociedade. Ou Ipirá não tem noção do valor da educação na sociedade humana ou está totalmente e bem contemplada neste aspecto! Sabemos que é duro a pessoa sair de casa e pisar na lama ou receber poeira no rosto. Uma das tristes heranças do sistema jacu e macaco.
Ao longo dessa pandemia da Covid-19, o problema mais grave e agudo que afetará o município, por longo período, será a questão da crise econômica, com a problemática do emprego e renda, que foi o terceiro colocado nas perguntas.
Amplos setores da população amargarão uma deplorável e difícil condição de sobrevivência. São problemas que não poderão ser atacados com a velha e rota camisa dos grupos jacu e macaco. O poder municipal não poderá estar preocupado com o bem-estar de sua própria família ou de um pequeno e seleto grupo. Tem que sair dessa esfera para poder contemplar a sociedade como um todo.
Uma gestão ativa e útil para a sociedade ipiraense passa pela participação popular nas decisões e não simplesmente na escolha e no desprezo posterior.
As eleições de novembro 2020 tornaram-se um norte e um caminho para uma nova esperança. Ipirá Livre representa este caminho, por mais obstáculos que se apresentem. Hugo Baiano será o representante convocado para coordenar essa participação popular, mas tudo isso só será possível com o seu apoio, cidadão ipiranse. Coragem e vontade para mudar. Contamos com você nessa tarefa.

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