O clima é de fim de festa. Em pleno período
natalino, em Ipirá não tem uma gambiarra de iluminação acesa nas ruas da
cidade.
O clima é de detonação e desmantelo. O prefeito da jacuzada, derrotado nas eleições, o Marcelo Brandão está largando um bocado de ‘arame farpado enferrujado’ para o prefeito da macacada, vencedor nas eleições, engolir. São os atos do prefeito MB que terão o efeito de detonar o gestor que assumirá em 2021, faltando apenas onze dias.
O clima é de consternação. ‘A melhor saúde
já vista em Ipirá,’ no dizer do gestor Marcelo Brandão, deu um nó no próprio
pescoço. Um fim de semana sem um médico plantonista na UPA e no Hospital. Os
médicos, em nota pública, acusam a administração municipal pela total ineficiência
no caso. A população fica prostrada pela dor e enche-se de espanto.
É um clima de agonia. Vale ressaltar que o
prefeito de Serra Preta pleiteia um salário de 20 mil reais; o de Buerarema de
18 mil reais; o de Ipirá ganha mais de 22 mil reais, bem mais que o prefeito de
Salvador. Essa combinação de prefeito e vereadores se apropriou da máquina
pública e transformou-a em um benefício pessoal, com supersalários e muita
regalia. Um município pobre paga caro por essa extorsão.
O prefeito Marcelo Brandão dará adeus à
gestão municipal no dia 31 deste, faltando 11 dias para o apito final da
partida. Sua derrota tem explicação: é fruto da queda de popularidade, da
descrença política no gestor e da crise de confiança política gerada pela sua
atuação. Só resta aquele abraço de tamanduá para quem “pagou com traição a quem
sempre lhe deu a mão.” É o fim da festa.
O prefeito Dudy é muito mais uma aposta
majoritária do eleitorado num pleito plebiscitário do que uma esperança, a
população já conhece a administração da macacada. O prefeito Dudy vai ter que
se afastar dessa fanfarra e vai ter que começar fazendo o que prometeu: uma
auditoria nas contas da prefeitura.
Não tem outro recurso, vai ter que gastar
dinheiro público com um Escritório Especializado em Auditoria e com um
Escritório de Advocacia para descontaminar e esvaziar a sua gestão das ‘pombas
sem asa’ deixadas pelo gestor Marcelo Brandão no tempo de acréscimo da partida,
caso contrário, estaremos presenciando um SALVO-CONDUTO dado pela macacada ao
prefeito jacu Marcelo Brandão, repetindo uma velha e tradicional cantilena do
sistema jacu e macaco: “uma mão lava a outra” e os arroubos ficarão para os
palanques de 2024. O tempo passa, faltam apenas quatro anos.
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