Na saída: não deixaram um só analgésico na UPA de Ipirá. Uma caminhonete sumiu, ninguém sabe ninguém viu. Trocaram pneus novos por velhos. Passaram a mão em 18 baterias de ônibus. De 17 Notebooks só encontraram 4. Deletaram vários programas de computador. Quase setenta contas da prefeitura estavam zeradas. Quem fez tudo isso? A jacuzada. Essa é a conversa de boca que os macacos estão espalhando. Verdade ou mentira?
O governo da Nova História não fez (ainda) a divulgação pública e
oficial do estado de depenação encontrado em Ipirá. Não fizeram a denúncia
(ainda) ao Ministério Público. Se não for feito um dossiê da gestão passada
mostrando à população de Ipirá a verdade dos fatos terá o significado de
proteger e encobrir o desmantelo de que tanto se fala da boca pra fora.
Na entrada: os macacos estão ansiosos por meterem a mão no butim
conquistado. Querem alugar seus carros e casas ao poder público. Tem macaco
preparando empresa para fabricar paralelepípedo para vender à prefeitura. É
assim que surge a empresa laranja. Agora é a hora e a vez dos macacos.
Entra macaco, sai jacu; entra jacu, sai macaco, este é o filme
de Ipirá. Uma pergunta para o cidadão Ipiraense: por que tem que ser assim? Sabendo
o que eles fazem, isto está certo?
O fato político claro e verdadeiro é a quebra da unidade do
grupo dos macacos. Quebrou feio e bem quebrado.
Aí aparece o estrategista-mor do grupo, o ex-prefeito Diomário
Sá e, para minha surpresa, faz um discurso colossal, colocando-se como o mentor
da unidade e jogando um tanque de gasolina no fogaréu de vaidades e disputas
que dominam a macacada ao, sem nenhuma cerimônia, puxar a orelha do deputado
Jurandy Oliveira e da vice Nina no dia da posse, ao vivo, cara a cara,
inclusive, num discurso transmitido por live. Todo mundo viu e não deixou de
ser uma humilhação.
Muita coisa foi dita em relação aos vereadores Rafael e Ernesto,
ambos do laranjal de dona Nina, inclusive com afirmações de que eles chegaram
ao fim da linha. Permitam-me discordar e fazer uma abordagem por outro ângulo.
Embora compreendendo que houve um equívoco político, tem uma
questão que tem que ser considerada dentro de uma análise mais apurada. Os
vereadores Rafael e Ernesto saíram mais fortalecidos neste embate da eleição da
presidência da Câmara de Vereadores de Ipirá, mesmo não obtendo êxito naquilo
que queriam.
Os dois vereadores (Rafael e Ernesto) fizeram um acordo com os
vereadores da jacuzada e tiveram sete votos. Mostraram que são homens de
palavra confiável, corajosos e que honram o que acordam. Isso é positivo? Muito
positivo, por isso ganharam credibilidade, confiabilidade e reconhecimento
perante os cinco vereadores da jacuzada que, por sua vez, também ganharam a
confiança e respeito dos dois vereadores do laranjal de dona Nina.
Essa confiança mútua consolida ou garantirá um bloco de sete
votos para qualquer votação pontual, necessitando apenas de um voto que se
desloque da situação para inverter o resultado. Isso coloca o governo Dudy
sempre no limite e sem gordura para enfrentar qualquer situação de embate na
Câmara de Vereadores.
As conseqüências da eleição do presidente da Câmara de
Vereadores são varias, entre elas, os dois vereadores (Rafael e Ernesto) ganharam
uma relevância e importância para o governo Dudy maior do que imaginam os macacos.
Será um erro político fatal e imperdoável se a gestão, que assumiu o poder,
cair na besteira de desprezá-los e humilhá-los como querem os macacos.
Diante da fragilidade na costura política do prefeito Dudy,
ganha relevância e importância a atuação política do presidente da Câmara
Jaildo do Bonfim, que vai dirigir um espaço de campo minado e controverso, que
pode obstruir as iniciativas do gestor e o vereador Jaildo ficará incumbido
dessa tarefa necessária e imprescindível para que o prefeito empreenda suas
ações. Esse é o tabuleiro do jogo político, se não perder para os adversários,
perderá para os aliados. Esse traquejo não é coisa para amadores,
A vice Nina bateu a cabeça na parede e está ferida. Está numa
situação delicada. Não vou dar conselhos, mas vou encaminhar o prefeito Dudy
para quem mais conhece do assunto de vice no Brasil, a dona Dilma.
Eu sei que o prefeito Dudy tem um retrato da dona Dilma na
parede de seu gabinete. Basta ele chegar em frente ao retrato e dizer: “dona
Dilma! Eu tenho um grande problema com dona Nina.” O retrato vai ficar inerte
na parede, imóvel e indiferente.
O
prefeito Dudy tem que dar mais informações e vai dizer ao retrato: “dona Dilma!
A dona Nina tem um retrato de Temer no seu escritório.” O retrato vai dar um
pinote, se entortar todo e vai cair, se espatifando no chão, mas vai dar para o
prefeito Dudy ouvir as últimas palavras da dona Dilma: “temer a Temer!” Ou
seja, traduzindo o que o retrato quis dizer: “todo cuidado é pouco!”
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