Quem recebeu o melhor presente
de Natal em Ipirá? Foi o ex-prefeito Marcelo Brandão. Você pode não acreditar,
mas que foi, foi!
O político Marcelo Brandão
estava pendurado com a corda no pescoço, sobre uma rodilha de cascavel com
veneno até no nariz, ladeado por meia dúzia de onças famintas e um rebanho de
hienas preparado para torar e limpar a ossatura comprida do sujeito. Tudo
preparado.
E o sujeito (MB) escapou! Como?
Foi ajuda do Espírito Santo? Não. Foi trabalho no terreiro Maria Conga e Caboclo
Sete Flechas em Lauro de Freitas? Não. Foi sorte no par ou ímpar? Foi, nada!
Foi trama de bastidores; foi
ajuste maléfico de interesses; foi combinação espúria de dois bandos (jacu e
macaco); foi uma cumplicidade para prejudicar a ética em nosso município e
salvar pela raiz qualquer mal feito (de prefeitos) dentro do sistema jacu e
macaco em nosso município. Hoje o beneficiado foi o jacu; amanhã (daqui a
quatro anos), será o macaco.
O estranho é um vereador
macaco votar para beneficiar um ex-prefeito jacu!? Não foi um voto em benefício
de Ipirá; foi um voto para beneficiar diretamente o ex-prefeito Marcelo Brandão.
Pode ser tratado como um conchavo descarado; como um conluio desavergonhado do
jacu e macaco.
Quem reprovou as contas do
ex-prefeito Marcelo Brandão não foi eu, nem você, foi o Tribunal de Contas dos
Municípios (TCM), que analisou, examinou minuciosamente e concluiu pela
reprovação. O TCM não conhece o ex-prefeito Marcelo Brandão; não nutre por ele,
seja simpatia ou antipatia; então, o julgamento foi técnico, dentro de
critérios objetivos e transparentes.
A conta 2020 do ex-prefeito
foi colocada no colo da Câmara de Vereadores de Ipirá para sacramentar ou não a
decisão do TCM. A Câmara Municipal não possui preparo técnico para uma análise
apurada e profunda de contas pública; mas, em contrapartida conhecem
pessoalmente o ex-prefeito MB; conhecem tanto, que chegou ao ponto da
proximidade falar mais alto. Graças aos votos dos vereadores da macacada aprovaram
as contas rejeitadas pelo TCM.
A situação do ex-prefeito MB
era difícil e complicada. Corria o risco de ficar pendurado com uma
inelegibilidade de oito anos; poderia ter que fazer a devolução de muita grana;
ainda, ficaria com um bocado de bronca no lombo, tendo que responder processos administrativos.
Nada disso vai acontecer. Quem salvou o ex-prefeito Marcelo Brandão? Foi salvo
pela macacada. Foi salvo pelos votos de vereadores macacos.
Os vereadores macacos votaram
pela aprovação das contas do ex-prefeito MB, salvando-o da dificuldade em que
ele estava enrolado. Observe a coincidência: Ipirá entrou na fase de valorizar
o número onze. O prefeito macaco venceu com 11 mil votos de frente. O
ex-prefeito jacu venceu com 11 votos, graças ao apoio da macacada; foi a
salvação do ex-prefeito. Não digo nada; não digo nada! Quem sabe?
A Câmara de Vereadores de
Ipirá, com maioria dos macacos, reuniu em sessão extraordinária na última
segunda-feira (23/12), para o julgamento das contas do ex-prefeito MB. Nada de
transmissão pelo Youtube, uma sessão quase secreta, com vereadores macacos prontos
para pular de galho. A negociata estava articulada e em ponto de execução.
Vereadores macacos votaram e salvaram o pescoço de um ex-prefeito jacu.
Macacos votarem em jacu? E as
lideranças da macacada dizem o quê? Onde estava o grande líder Diomário? Não
reuniu os vereadores, nem fez uma orientação aos vereadores do grupo macaco?
Nessa hora é jogo de compadre.
Cadê o prefeito Dudy? Esse prefeito
Dudy falou tanto das mazelas administrativas do ex-prefeito MB, mas na hora de xopá
o sujeito (MB), o prefeito Dudy deu uma rabichola. Nessa hora é jogo de
compadre.
O prefeito que vai entrar
(Thiago do Vale) fez o quê? Esse aí não é para se esperar uma atitude, porque
ele mesmo disse que não faz política falando de quem quer que seja, naturalmente,
nem para defender a probidade com os recursos público. Passada a campanha, uma
mão lava a outra e todo prefeito está sujeito a uma situação parecida; aí é
preferível o jogo de compadre.
Esse é o sistema sem-vergonha
do jacu e macaco. Vale a pena recordar: quando o vereador Ademildo Almeida se
configurou como um grande parlamentar por ter botado pocando em dois péssimos e
inescrupulosos POLÍTICOS de Ipirá (o macaco Antônio Colonnezi e o jacu Luiz
Carlos Martins) que ficaram inelegíveis, para o bem do povo de Ipirá, por causa
das contas públicas e ambos foram excluídos de qualquer possibilidade de serem
candidatos até ao cargo de Inspetor de Quarteirão por malversação do dinheiro
público.
O placar foi de 11 a 4 favorável ao ex-prefeito Marcelo Brandão. Os quatro votos contrários foram do vereador Arnor e da vereadora Luma, que foram coerentes em seus posicionamentos favoráveis ao julgamento do TCM; do vereador Deteval Brandão, coerente com sua posição tomada e defendida por todo esse tempo e do vereador Weima Fraga que não contrariou as críticas que fazia ao ex-prefeito, mantendo sua posição e não embarcou no jogo de compadre que virou essa politicagem de Ipirá. O cambalacho foi grande, só Deus sabe o que aconteceu.
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