quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

O MELHOR PRESENTE DE NATAL EM IPIRÁ

Quem recebeu o melhor presente de Natal em Ipirá? Foi o ex-prefeito Marcelo Brandão. Você pode não acreditar, mas que foi, foi!

 

O político Marcelo Brandão estava pendurado com a corda no pescoço, sobre uma rodilha de cascavel com veneno até no nariz, ladeado por meia dúzia de onças famintas e um rebanho de hienas preparado para torar e limpar a ossatura comprida do sujeito. Tudo preparado.

 

E o sujeito (MB) escapou! Como? Foi ajuda do Espírito Santo? Não. Foi trabalho no terreiro Maria Conga e Caboclo Sete Flechas em Lauro de Freitas? Não. Foi sorte no par ou ímpar? Foi, nada!

 

Foi trama de bastidores; foi ajuste maléfico de interesses; foi combinação espúria de dois bandos (jacu e macaco); foi uma cumplicidade para prejudicar a ética em nosso município e salvar pela raiz qualquer mal feito (de prefeitos) dentro do sistema jacu e macaco em nosso município. Hoje o beneficiado foi o jacu; amanhã (daqui a quatro anos), será o macaco.

 

O estranho é um vereador macaco votar para beneficiar um ex-prefeito jacu!? Não foi um voto em benefício de Ipirá; foi um voto para beneficiar diretamente o ex-prefeito Marcelo Brandão. Pode ser tratado como um conchavo descarado; como um conluio desavergonhado do jacu e macaco.

 

Quem reprovou as contas do ex-prefeito Marcelo Brandão não foi eu, nem você, foi o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que analisou, examinou minuciosamente e concluiu pela reprovação. O TCM não conhece o ex-prefeito Marcelo Brandão; não nutre por ele, seja simpatia ou antipatia; então, o julgamento foi técnico, dentro de critérios objetivos e transparentes.

 

A conta 2020 do ex-prefeito foi colocada no colo da Câmara de Vereadores de Ipirá para sacramentar ou não a decisão do TCM. A Câmara Municipal não possui preparo técnico para uma análise apurada e profunda de contas pública; mas, em contrapartida conhecem pessoalmente o ex-prefeito MB; conhecem tanto, que chegou ao ponto da proximidade falar mais alto. Graças aos votos dos vereadores da macacada aprovaram as contas rejeitadas pelo TCM.

 

A situação do ex-prefeito MB era difícil e complicada. Corria o risco de ficar pendurado com uma inelegibilidade de oito anos; poderia ter que fazer a devolução de muita grana; ainda, ficaria com um bocado de bronca no lombo, tendo que responder processos administrativos. Nada disso vai acontecer. Quem salvou o ex-prefeito Marcelo Brandão? Foi salvo pela macacada. Foi salvo pelos votos de vereadores macacos.

 

Os vereadores macacos votaram pela aprovação das contas do ex-prefeito MB, salvando-o da dificuldade em que ele estava enrolado. Observe a coincidência: Ipirá entrou na fase de valorizar o número onze. O prefeito macaco venceu com 11 mil votos de frente. O ex-prefeito jacu venceu com 11 votos, graças ao apoio da macacada; foi a salvação do ex-prefeito. Não digo nada; não digo nada! Quem sabe?

 

A Câmara de Vereadores de Ipirá, com maioria dos macacos, reuniu em sessão extraordinária na última segunda-feira (23/12), para o julgamento das contas do ex-prefeito MB. Nada de transmissão pelo Youtube, uma sessão quase secreta, com vereadores macacos prontos para pular de galho. A negociata estava articulada e em ponto de execução. Vereadores macacos votaram e salvaram o pescoço de um ex-prefeito jacu.

 

Macacos votarem em jacu? E as lideranças da macacada dizem o quê? Onde estava o grande líder Diomário? Não reuniu os vereadores, nem fez uma orientação aos vereadores do grupo macaco? Nessa hora é jogo de compadre.

 

Cadê o prefeito Dudy? Esse prefeito Dudy falou tanto das mazelas administrativas do ex-prefeito MB, mas na hora de xopá o sujeito (MB), o prefeito Dudy deu uma rabichola. Nessa hora é jogo de compadre.

 

O prefeito que vai entrar (Thiago do Vale) fez o quê? Esse aí não é para se esperar uma atitude, porque ele mesmo disse que não faz política falando de quem quer que seja, naturalmente, nem para defender a probidade com os recursos público. Passada a campanha, uma mão lava a outra e todo prefeito está sujeito a uma situação parecida; aí é preferível o jogo de compadre.

 

Esse é o sistema sem-vergonha do jacu e macaco. Vale a pena recordar: quando o vereador Ademildo Almeida se configurou como um grande parlamentar por ter botado pocando em dois péssimos e inescrupulosos POLÍTICOS de Ipirá (o macaco Antônio Colonnezi e o jacu Luiz Carlos Martins) que ficaram inelegíveis, para o bem do povo de Ipirá, por causa das contas públicas e ambos foram excluídos de qualquer possibilidade de serem candidatos até ao cargo de Inspetor de Quarteirão por malversação do dinheiro público.

 

O placar foi de 11 a 4 favorável ao ex-prefeito Marcelo Brandão. Os quatro votos contrários foram do vereador Arnor e da vereadora Luma, que foram coerentes em seus posicionamentos favoráveis ao julgamento do TCM; do vereador Deteval Brandão, coerente com sua posição tomada e defendida por todo esse tempo e do vereador Weima Fraga que não contrariou as críticas que fazia ao ex-prefeito, mantendo sua posição e não embarcou no jogo de compadre que virou essa politicagem de Ipirá. O cambalacho foi grande, só Deus sabe o que aconteceu. 

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