domingo, 1 de dezembro de 2013

VIRADA DE MESA.


O rebaixado Náutico foi o pior time do Brasileirão da série A; pior do que este só o time do prefeito de Ipirá que tomou duas goleadas seguidas, depois disso, deu uma virada de mesa, virou o Barcelona e está brigando pela classificação e decisão do campeonato. Como? Ninguém sabe. O imponderável foge aos olhos, mas não escapa aos ouvidos e à língua.
 
A coisa é inusitada tratando-se do prefeito Ademildo, treinador de time alheio e sem experiência; mas corriqueira tratando-se da mesmice jacu / macaco que demarcaram o terreno e o domínio que avassala este município do Ipirá.

Mexer no secretariado não é nada demais e nunca foi absurdo, é natural; diferentemente de botar para fora empregados da prefeitura que foi entupida de gente pelo ex-prefeito Diomário para ganhar votos e bajuladores, mesmo indo de encontro à lei, num acintoso desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal e ao pessoal que eles fizeram de bestas, pois logo após receberem os votos deram um pontapé nos traseiros dos mesmos, tarefa desgastante que coube ao prefeito Ademildo a anunciação.

O problema foi mexer no secretariado da mesma forma como agiu contra os funcionários demitidos, na base do supetão. O prefeito Ademildo anda agoniado, conforme observou o governador, querendo fazer a melhor administração que Ipirá já viu e, nessa ansiedade, ele não está enxergando o perigo que representa certos macacos que estão ao seu lado e ele fica dizendo as coisas que não devia nem pensar na vista dessa gente, aí a boataria toma corpo e chega primeiro do que o pensamento do prefeito. Por ingenuidade do prefeito, os secretários souberam por terceiros, isso representa desconsideração, que deixa mágoas e desgaste no íntimo das pessoas, bem maior do que o desgaste do prefeito, que é só na imagem.

Tem que haver consideração nestes momentos. Os secretários deram o seu melhor e contribuíram com a administração. O respeito é o mínimo esperado. Evidente que se poderia aguardar o fim do ano letivo para a mudança da secretária de Educação; poderia! Se não fosse o ocaso de um lado e o brilho intenso do Orçamento para o ano que vem. Não podia ser após o projeto Orçamentário. Entenda bem esse negócio.

Caiu o secretariado que podia cair, assim sendo, não vai acontecer a transferência orçamentária de seis milhões para a saúde; vai ficar sem cair os dois milhões orçamentários da verba do Gabinete do prefeito, que agora, como time grande, vai deitar e rolar, transferindo verbas e com livre-arbítrio sobre as dotações orçamentárias; a suplementação orçamentária deixará de ser 1% para voltar à casa dos 100%. O time do prefeito ganhou ares de Barcelona e agora vai ter que partir para cima da administração que o povo de Ipirá espera.

Muito prometimento: asfalto na cidade, fábrica de carro, UTI, SAMU, asfalto da entrada do Malhador, universidade, pólo de couro, turfe com peso nacional, açudes, rede de esgoto em toda cidade (foi a grande obra de Diomário; foi!). O governador só se comprometeu com o calçamento do caminho para a 20 de Abril. Enquanto isso, a gestão está presa a um beco, inclusive um beco sem saída.

Ao povo de Ipirá só resta aguardar os acontecimentos. Se alguma coisa tivesse de dizer ao prefeito, diria que seria bom que ele criasse um cargo público de fake municipal para defender sua administração nas redes, pois é uma tarefa difícil defender o indefensável que se apresenta neste primeiro ano de mandato e de bate-cabeças; além do mais, é necessário que seja um salário de secretário (sete mil reais) e ele tem que ser bem municiado pelo prefeito e com verdades, caso contrário, não passará de um reles puxa-saco, coisa que pouco interessa a Ipirá. É isso que empurra o falso Barcelona para baixo.

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