sábado, 26 de setembro de 2015

É DE ROSCA (13).


É DE ROSCA. (13)
Estilo: ficção
Modelo: mexicano
Natureza: novelinha
Fase: Não sei se vale a pena ver de novo
Capítulo: 13 (mês de junho 2015)(atraso de 3 meses) (um por mês)

Todo movimento nesta terra junta gente, principalmente quando tem um guindaste de 200 m de altura, fabricado pela Mammoet Bliebhen, com duas grandes letras MB, pendurando um boi numa altura de quase 190 m, atuando sobre o Matadouro de Ipirá. Poderá ser o primeiro boi a ser abatido na localidade.

O ex-prefeito Dió procurou desanuviar as vistas para enxergar melhor o que estava nas alturas e perguntou:

- O que é que aquele carneiro tá fazendo lá em cima?

- Aquilo lá em riba não é um carneiro, é um boi, ex-prefeito Dió! Num tá veno as quatro pata do bicho-boi ? – indagou explicando uma pessoa que estava no local.

- Eu tô dizendo isso porque eu só estou vendo duas patas, aí a gente fica na dúvida – explicou o ex-prefeito Dió.

- Duas pata qui eu sei, só tem o cão e Deus nus discunjure desse furtum vim pra essas banda – argumentou a pessoa no meio do povo.

Neste intervalo de tempo, o macaco que recebeu a ordem para subir no guindaste já estava prá lá dá metade e numa agilidade impressionante atingiu a parte mais alta do guindaste com as letras MB. Um observador da platéia não deixou de graça:

- O macaco vai furar os zolhos do guindaste da Mam... eu não sei falar esse nome não, eu sei é o seguinte: o macaco vai furar os zolhos de MB.

O macaco, cara a cara com o guindaste que carregava as letras MB, preparou os dois dedos, direcionou-os na medida exata e záas; o guindaste com as letras MB numa rapidez do raio da silibrina e zaap, suspendeu a cabeça e recebeu dois dedos na boca e meteu os dentes; o macaco gritou e esperneou:

- Ui, ui, ui, ui, ui, uiuiiiiiiiiiiiiiiiii...

Nessa esperneação desesperada e agoniada do macaco, o guindaste com as letras MB soltou o boi das alturas. O prefeito Bal, grudado na cadeira, gritou:

- ESSE BOI VAI MORRÊ NO MATADOURO DE IPIRÁ, VAMOS APROVEITAR E INAUGURAR ESSE ELEFANTE BRANCO.

- Êpa, para aí! E quem vai pagar meu boi? – perguntou o fazendeiro Canjinho do Rio do Peixe.

- Quem vai pagar é o ex-prefeito Dió e o ex-prefeito Toinho – disse o prefeito Bal.

- Lá ele é quem quer conta com esses dois elementos; eu não dou crédito a esses dois sujeitos nem de uma banda de conto – falou o fazendeiro Canjinho.

- O que eu quero é inaugurar esse matadouro – disse o prefeito Bal.

- ISSO NÃO! – gritou o ex-prefeito Dió.

- Vai sim! – falou de forma determinada o prefeito Bal.

Suspense: e agora, esse matadouro vai ou não vai? E agora Ipirá? Será que agora o elefante branco vai ter serventia? Será que o fazendeiro Canjinho vai deixar seu boi inaugurar o matadouro? Será que o macaco vai se livrar do guindaste da firma MB, ou melhor, da famosa firma Mammoet Bliebhen? Êta novelinha complicada. Será que o prefeito Bal não vai ter o direito de continuar grudado na cadeira?

O término dessa novelinha acontecerá no dia que acontecer a inauguração desse Matadouro de Ipirá. Inaugurou! Acabou, imediatamente.

Observação: essa novelinha é apenas uma brincadeira literária, que envolve o administrador e o matadouro e, sendo assim, qualquer semelhança é mera coincidência. Eles brincam com o povo e o povo brinca com eles.

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