Terça-feira (dia 23 de fevereiro) – O Agente de Endemias esteve em minha residência e constatou que meu reservatório estava com larvas do mosquito da Dengue: ”tem larvas!” Fez um trabalho exemplar jogando a quantidade necessária do pó.
Quarta-feira
(dia 24 de fevereiro) – Estava decidido a monitorar diariamente o meu reservatório,
não encontrei larvas.
Quinta-feira
(dia 25 de fevereiro) – Encontrei larvas no reservatório.
É
necessário questionar:
1.
Para que serve o
pó e qual é sua eficácia? Não mata é um inibidor. (?) – Qual é a garantia de
eficácia? Dois dias?
2.
O mosquito que
aparece dentro de minha residência tem 99,9% de probabilidade que tenha vindo
do meu reservatório do que de uma tampinha que esteja em meu quintal.
3.
Eu tenho o
direito de duvidar. Com tanta vagabundagem em relação ao poder público por esse
Brasil afora, quem sabe se esse pó não é o famoso “comprando gato por lebre”,
uma propina acolá e empurra-se um pó sem
nenhuma serventia.
4.
Essa denúncia é
grave e tem que ser apurada por autoridades de um poder mais elevado e com
interesses em solucionar o problema. Eu fiz um teste com uma observação
cuidadosa e posso dizer que esse pó colocado em meu reservatório não serve para
nada, não vai resolver o problema e o trabalho feito pelos agentes é um
trabalho inútil.
GRAVÍSSIMO.
Para
esse relato abaixo eu tenho três testemunhas. Quem fez o relato é uma pessoa
idônea e quem fez a declaração não precisava mentir, inclusive por ter sido
paciente do próprio hospital.
Hospital
de Ipirá. Uma pessoa foi buscar uma paciente que tinha recebido alta hospitalar
e ficou surpreendido ao ver um caixão de anjo adentrando ao hospital e disse:
-
Morreu um anjo no hospital?
-
Morreram três bebês essa semana – disse a paciente.
-
De quê?
-
Por falta de médico.
Vou
fazer três perguntas (não são afirmativas):
1.
Essas mortes tem
relacionamento com a microcefalia?
2.
O pretexto da
ausência de médicos não foi um motivo para que acontecessem as mortes
(infanticídio)?
3.
Se os três bebês
eram sadios, qual é a tipificação criminal para a falta de assistência médica?
Continuando
a conversa:
-
Estão dando alta a toda mulher que tem bebê para sobrar vaga para outra
parturiente – conta a paciente.
-
Como?
-
Tem uma parturiente de gêmeos, com um feto vivo e outro morto, foi colocada
numa ambulância e levada para Feira de Santana, onde não foi aceita e devolvida
do jeito que foi – narrou a paciente.
Eu
não quero acreditar. Se uma denúncia dessa chegar a uma Rede Bahia, isso é caso
de divulgação em Jornal Nacional e Fantástico. Eu só tenho uma coisa a dizer: “Estamos
à beira do caos.”
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