sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

GRAVÍSSIMO!


Terça-feira (dia 23 de fevereiro) – O Agente de Endemias esteve em minha residência e constatou que meu reservatório estava com larvas do mosquito da Dengue: ”tem larvas!” Fez um trabalho exemplar jogando a quantidade necessária do pó.

Quarta-feira (dia 24 de fevereiro) – Estava decidido a monitorar diariamente o meu reservatório, não encontrei larvas.

Quinta-feira (dia 25 de fevereiro) – Encontrei larvas no reservatório.

É necessário questionar:
1.     Para que serve o pó e qual é sua eficácia? Não mata é um inibidor. (?) – Qual é a garantia de eficácia? Dois dias?
2.     O mosquito que aparece dentro de minha residência tem 99,9% de probabilidade que tenha vindo do meu reservatório do que de uma tampinha que esteja em meu quintal.
3.     Eu tenho o direito de duvidar. Com tanta vagabundagem em relação ao poder público por esse Brasil afora, quem sabe se esse pó não é o famoso “comprando gato por lebre”, uma  propina acolá e empurra-se um pó sem nenhuma serventia.
4.     Essa denúncia é grave e tem que ser apurada por autoridades de um poder mais elevado e com interesses em solucionar o problema. Eu fiz um teste com uma observação cuidadosa e posso dizer que esse pó colocado em meu reservatório não serve para nada, não vai resolver o problema e o trabalho feito pelos agentes é um trabalho inútil.

GRAVÍSSIMO.
Para esse relato abaixo eu tenho três testemunhas. Quem fez o relato é uma pessoa idônea e quem fez a declaração não precisava mentir, inclusive por ter sido paciente do próprio hospital.

Hospital de Ipirá. Uma pessoa foi buscar uma paciente que tinha recebido alta hospitalar e ficou surpreendido ao ver um caixão de anjo adentrando ao hospital e disse:
- Morreu um anjo no hospital?
- Morreram três bebês essa semana – disse a paciente.
- De quê?
- Por falta de médico.

Vou fazer três perguntas (não são afirmativas):
1.     Essas mortes tem relacionamento com a microcefalia?
2.     O pretexto da ausência de médicos não foi um motivo para que acontecessem as mortes (infanticídio)?
3.     Se os três bebês eram sadios, qual é a tipificação criminal para a falta de assistência médica?

Continuando a conversa:
- Estão dando alta a toda mulher que tem bebê para sobrar vaga para outra parturiente – conta a paciente.
- Como?
- Tem uma parturiente de gêmeos, com um feto vivo e outro morto, foi colocada numa ambulância e levada para Feira de Santana, onde não foi aceita e devolvida do jeito que foi – narrou a paciente.


Eu não quero acreditar. Se uma denúncia dessa chegar a uma Rede Bahia, isso é caso de divulgação em Jornal Nacional e Fantástico. Eu só tenho uma coisa a dizer: “Estamos à beira do caos.”

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