domingo, 7 de maio de 2017

DE PRIMEIRO MUNDO

- R se você quer ajudar minha administração prepare um projeto para a Praça São José, com uma Biblioteca no centro.

Assim surgiu o telão encantando a população com aquela praça giratória e deu origem ao cercado da Praça São José, por tempo indeterminado, a perder de vista.

R fez um comentário na seguinte linha: “Coisa vai ser é a Praça da Bandeira, obra de Primeiro Mundo, para ninguém ter o que falar. A população vai se arrepiar da grandeza; a praça vai ficar magnífica, vai ser a coisa mais linda desse mundo.”

Solicitei que me mostrasse o projeto e R disse-me: “Você ta doido! O prefeito Marcelo Brandão viu uma igual na Europa, vai ser uma réplica e isso é segredo guardado à sete chaves, para o lançamento em alto estilo, aguarde.” Finalizou trancando a boca.

Fiquei com aquilo na cabeça e seguindo a pista de “praça do primeiro mundo” imagino que será igual a uma praça no centro de Estocolmo. Eu posso até está ficando doido por pensar desse jeito, mas, também, o prefeito Marcelo Brandão pode está ficando doido pelo jeito de pensar.

O prefeito tem na cabeça que vai resolver a problemática de Ipirá com festança. Se ligue comunidade! Ipirá tem problemas que não serão resolvidos com festejos, nem que o prefeito faça festa o ano todo e todo ano, por quatro anos.

São problemas concretos, reais e definidos, que só serão resolvidos e solucionados com uma atitude verdadeira, clara e definida. Os problemas estão circunscritos nas necessidades essenciais e prementes dos munícipes; por isso, não podem ser tratados com descaso, nem com lábia, simplesmente, muita conversa sem ação.

Vou citar quatro problemas que atingem a nossa comunidade e que requerem uma solução imediata: Primeiro, a reforma dos bancos e a manutenção dos ônibus amarelinhos que levam os estudantes universitários de Ipirá para Feira de Santana. Coisa simples com valores ínfimos para os cofres municipais, mas não; o que requer uma ação administrativa consistente e sólida é condensada a uma licitação de 1 milhão e trezentos mil reais, que ninguém sabe muito bem do que se trata, enquanto o problema continua, com o transporte de estudantes em condições vergonhosas. Prefeito Marcelo Brandão, lembre-se que se trata de gente!

A reforma da Casa dos Estudantes de Ipirá em Salvador é outro problema grande para o gestor. Reforma ou construção de um novo prédio? Essa não é uma questão para ser empurrada com a barriga. A casa corre perigo de desabamento e está caindo pelas paredes. Ipirá não precisa derramar lágrimas e desenterrar corpos por causa de míseros 180 mil reais, ou qualquer que seja o valor, ou até mesmo por morosidade e burocracia administrativa.

É uma situação delicadíssima, que não pode ser vista em pouco apreço pelo poder público municipal. O problema é seríssimo e são dezenas de vidas que estão em risco. É necessário que se tome uma atitude consistente e urgente para se evitar uma tragédia.

O Mercado de Arte não pode ser um monumento ao descaso público. O Poder Municipal tem que ter uma ação sólida e rápida para solucionar esse problema. Tem famílias em desespero aberto com os prejuízos causados pelo sinistro e agruras com a mesma potência devido ao desinteresse do Poder Municipal em solucionar o problema.

O prefeito fechou a Biblioteca (sem necessidade) para fazer outra no meio do Puxa. Tomou uma atitude, fechou a praça e botou a placa do projeto com recursos próprios, sem valores e sem prazo de término. E a obra vai que vai, naquela maresia.

Quanto tempo Ipirá ficará sem biblioteca? Quanto tempo essa Praça São José ficará com aquela cerca? Quanto tempo os bancos dos ônibus ficarão no ferro? Quanto tempo a Casa dos Estudantes ficará caindo pelas paredes? Quanto tempo o Mercado de Arte ficará com as marcas do fogo? Só serão resolvidos com atos concretos.


E a Praça da Bandeira? Para equacionar esse problema, R está projetando a nova praça e este blog já está lançando, em primeira mão, como ficará a praça, a parte superior sendo ornamentada com o coro e a torre da Igreja, que será conectada por passarelas e elevadores, de forma que os fieis adentrem à Igreja pelo Céu. Haverá um parque suspenso e uma escada rolante levará as pessoas do Banco do Brasil até a Loja Moreira na entrada da Avenida, ninguém pisará no chão, para não sujar os sapatos com bosta de cachorro. Isso é praça de primeiro mundo, nem que você insista em dizer que eu e R somos doidos.

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