Reunião, terça-feira 10/04, com a participação do prefeito
Marcelo Brandão, dos vereadores do município de Ipirá, dos representantes da
Comissão Pró-Casa do Estudante e de representante da AEIPI ficou determinada a seguinte
plataforma:
* O prefeito Marcelo Brandão mostrou-se receptivo e propenso ao
diálogo.
Prontificou-se de imediato a manter o aluguel da casa provisória
até que a residência própria esteja em condições de moradia.
* Está determinado a resolver pequenas pendências imediatas, desde
que se resolva a necessidade das
certidões junto à Receita Federal, uma exigência da Lei para ter caráter de
legalidade.
* Será viabilizado com urgência um projeto de arquitetura e de
engenharia civil para se estabelecer o custo e a planta da obra.
Em uma segunda parte, o gestor Marcelo Brandão estabeleceu um
cronograma de ação que começará com a Ordem de Serviço para a praça e o Mercado
de Artes, quando será requalificada a Praça José Leão dos Santos,
Não definiu uma data para o início da obra da Casa do Estudante,
mas insistiu que, assim que estiver concluído o Mercado de Artes a prioridade
passará a ser a reconstrução da Casa dos Estudantes de Ipirá em Salvador.
Essa é uma síntese do que foi abordado e apresentado pelo gestor
público. Evidente que o diálogo está aberto para todas as sugestões, dúvidas e
questionamentos.
É importante salientarmos que o prefeito Marcelo Brandão tem
consciência da importância da residência para a juventude ipiraense e que o
prefeito tem o propósito de atender à reivindicação dos estudantes.
O prefeito Marcelo Brandão foi enfático nas suas colocações, não
deixando nenhuma dúvida. Vou tentar retratá-las pela memória e espero ser o
mais próximo possível. Disse que não vai prejudicar a Casa do Estudante, muito
pelo contrário, que já está fazendo pela casa ao manter o aluguel provisório e
que quer ser lembrado e reconhecido como o gestor que contribuiu e realizou
pela Casa dos Estudantes Ipiraenses e não como alguém que nada fez,
enquadrando-se na mesma condição daqueles que foram omissos e nada fizeram pela
casa. Foi mais ou menos isso.
Foi uma conversa proveitosa e positiva, porque os propósitos somaram-se
com o intuito de buscar-se uma solução para o problema. Existe uma união
estabelecida para o esforço da reconstrução, que sintoniza gestor, vereadores,
ex-residentes, famílias de residentes e os estudantes num único objetivo.
Com a junção e cooperação dessas forças estaremos buscando
viabilizar uma formatação decente para o maior patrimônio que a juventude
ipiraense conquistou há quase meio século atrás e que resiste e persiste por
ser um porto-seguro, uma garantia concreta de braços abertos aos filhos de
Ipirá que pleiteiam um curso superior.
Não podemos deixar de salientar o apoio indispensável,
imprescindível e importante da Câmara de Vereadores de Ipirá. Os vereadores
tiveram a grandeza de apararem arestas em nome de uma causa relevante para a
juventude ipiraense.
A força da representação dos vereadores da situação e da
oposição nessa mediação e no fortalecimento do compromisso com a reconstrução
da casa torna-se importante e fortalece a luta dos estudantes para a
possibilidade do atendimento de uma demanda social que manterá largos e
duradouros benefícios à juventude ipiraense.
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