Em nota escrita por um representante da jacuzada, o prefeito Marcelo
Brandão:“vamos
juntos fazer uma nova Ipirá.”
Em nota escrita por um
representante da macacada, um pretendente ao cargo de prefeito Edvonilson
Santos (Dudy):
O que
eu tenho a dizer? Ambos estão corretíssimos: a união faz a força. Ambos querem
uma nova Ipirá, ótimo. Ambos devotam um grande amor por Ipirá, ninguém tem
dúvida disso.
No
aproveitamento de tanta boa vontade, que nada seja desperdiçado, muito menos,
jogado fora, vamos, todos juntos, fazer tudo para o bem, para a grandeza e para
o desenvolvimento de Ipirá.
Uma
união pela prosperidade, pela felicidade desse povo ipiraense, feita com muito
e profundo amor. Não é a felicidade do povo ipiraense que todos queremos? Vamos
fazê-la e realizá-la com o maior exemplo e prova de amor que se pode dar: vamos
apresentar um candidato de consenso, um único candidato em 2020. Vamos unir
jacu e macaco e lançar a chapa Brandão/Dudy ou Dudy/Brandão, não importando a
ordem e para não ter nenhuma desavença, com duas cadeiras de prefeito, uma ao
lado da outra.
Pense
num pinote! Um foi parar no Japão e o outro na Europa. É mais fácil um mosquito
engolir um elefante de uma só golada e sem engasgar do que acontecer uma coisa
dessa. União do jacu e macaco! Nunca, jamais, nem pensar. Acabaria a farsa.
Que
caia o raio da silibrina e detone esta terra; que o carcará sanguinolento
rasgue as vísceras dessa gente ipiraense; que nos lance nas profundas; nunca,
jamais, daremos as mãos. A vaca de leite só tem quatro tetas e a bezerrada
gosta de mamar até ‘umas zora’; o mel escorre pela boca e lambuza o gogó; o
manjá só tem pouquíssima coxa de galinha. O amor perde-se nos labirintos para o
poder. O ódio serve para lubrificar a vida.
O
acordo é civilizado, com regras, normas e aparências. É impossível um único
grupo dominar todo um povo, até mesmo em Ipirá. Sejamos um dueto. Sejamos jacu
e macaco. É pela cultura do jacu e macaco que acontecem as cooptações, as
manipulações e a utilização da população pelos interesses dos grupos. O jacu
domina uma banda da população e o macaco domina a outra. Tá tudo dominado.
Sejamos
um sistema, indivisível, único e supremo. Um sistema! Entendeste bem? Um
sistema. Uma moeda é um sistema com cara e coroa. Sejamos um sistema, até que a
morte nos separe, jacu e macaco, Faremos o rodízio no poder. Quatro anos prá lá e
quatro prá cá. Isso é jogo de interesse. Tu és jacu e vós sois macaco. Vós sois
o bem e tu és o mal. O povo jamais entenderá esse esgrima, esperam eles. É
assim que se mantém uma farsa.
O prefeito Marcelo Brandão diz, em nota: ”e ajudar
a Ipirá e seu povo que tanto precisa, não é hora de torcer para que nada dê
certo, não é hora de serem do contra, é hora sim de todos serem um só, de ser
Ipirá, em vez de torcer para dar errado fiscalizem onde a verba será empregada
e vamos juntos fazer uma nova Ipirá.”
Sem
dúvida, muito preocupado com o empréstimo de dez milhões na CEF, para a
realização de obras, muita obras, diversas obras, múltiplas obras... uma
baralhada de obras.
O
pretendente a prefeito Edivonilso Santos (Dudy) diz, em nota: “O momento exige que pensemos no macro, deixando de lado projetos
pessoais e vaidades.... Precisamos unir forças! Pensar e construir uma nova
história em Ipirá.”
Sem
dúvida, muito preocupado com inchação e a concorrência de pré-candidaturas
dentro do grupo da macacada, com projetos pessoais e muita vaidade correndo
solta e ele desprovido disso, pretendendo ser o fator de união do grupo.
Todos estão certos. E para você entender melhor esta engrenagem basta você
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