Estilo: ficção
Modelo: mexicano
Natureza: novelinha
Fase: Querendo imitar Malhação, que não acaba
nunca, sempre criando uma fase nova, agora é a do prefeito Marcelão.
Capítulo 50 (mês de julho 2018)(atraso de um
ano e 4 meses) (um por mês)
Há muita gente contrariada com o prefeito
Marcelão; lá isso tem de montão. No Centro de Abastecimento, nem é bom pensar!
Tem gente querendo fazer uma maxixada e uma quiabada com chumbinho para o
prefeito Marcelão. Pense numa desgrameira dessa! Agora, quem está azuretado até
o pescoço com o prefeito Marcelão é o Matadouro de Ipirá. Qual será o motivo?
- Prefeito Marcelão! Como é que V. Exa.,
deixa um troço daquele lá na Praça da Bandeira?
- Não sei do que Vossa Pessoa está falando,
mas de qualquer forma e diante do que possa ser, eu, que sou de muita andança
pela Europa, nunca vi um monumento daquele porte pelas bandas de lá, de maneira
tal, que a sua queixa não merece nem um verificamento.
- Prefeito Marcelão! Eu vou ser sincero com
V. Exa., não deixando de levar em conta que V. Exa., tem muita prosa prá jogar
fora, mas aquilo lá é um mondrongo que não tem nenhuma xérox na Europa, lá isso
eu estou de concordância e na compreensão de que V. Exa. tá no pronunciamento
de uma verdade verdadeira, na Europa não
tem disso não, mas sem poder negar que aquilo lá, na Praça da Bandeira, é um
mondrongo sem utilidade alguma.
- Seu Matadouro! Utilidade, realmente, não
há, não tem porque haver, nem mesmo haverá, porque o que está em evidência
muito clara é a estética da obra de arte e histórica que está exposta para o
olhar prazeroso de quem o vê.
- Prefeito Marcelão! A beleza é singular no
querer de V. Exa., mas bem configurado, uma cafua daquela não tem história, nem
beleza e com um fifó daquele tamanho, aquilo lá não representa coisa nenhuma e
leva verdadeira semelhança com a administração passada, que fez uma casa de
farinha na porta do Mercado de Arte e deu uma trabalheira medonha para sair de
lá.
- Seu Matadouro! Eu não sei o porquê da
implicância com aquilo lá, devido ao fato daquela ‘coisinha bonitinha do pai’
não estar incomodando ninguém e por menos merecedor que Vossa Pessoa (o
matadouro) seja eu vou mandar colocar sua réplica lá na Praça RC, colada e
vizinha à Casa da Fazenda como um amplo monumento ao desenvolvimento e
progresso dessa terra.
O Matadouro de Ipirá, que viu e está
convivendo com o décimo mandato de prefeito nessa terra ficou pasmo, não disse
mais nada, mas pensou; ninguém paga para pensar: “uma administração fez uma
Casa de Farinha e a outra uma Casa de Fazenda, duas geringonças! E eles acham
que isso é progresso! Isso aqui tá virando um caso perdido, porque eles querem
fazer disso aqui uma fazenda improdutiva, fincada no carrasco. Que Deus tenha
dó desse troço!”
Suspense: Veja que situação: a novelinha tá
de correria, querendo chegar ao mês de janeiro 20 sem nenhum capítulo em
atraso. Um matadouro querendo ser obra e um prefeito querendo não ter problema!
Onde vai parar uma desgraça dessa? O que é que eu tenho a ver com o
desentendimento do prefeito Marcelão com o matadouro?
O término dessa novelinha acontecerá no dia
que acontecer a inauguração desse Matadouro de Ipirá. ‘Inaugurou! Acabou na
hora, imediatamente!’ Agora, o artista é o prefeito Marcelão, que foi grande
divulgador da novelinha É de ROSCA pela FM.
Observação: essa novelinha é apenas uma
brincadeira literária, que envolve o administrador e o matadouro e, sendo
assim, qualquer semelhança é mera coincidência. Eles brincam com o povo e o
povo brinca com eles.
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