Dia
17 de abril – primeiro caso, o vice-prefeito; – dia 18 – segundo caso; - dia 19
– terceiro caso; - dia 21 – quarto caso.
Não
vem ao caso ficarmos numa discussão inútil, se três ou quatro casos, devido ao fato
de ter sido contabilizado em Salvador a evidência do vice-prefeito. O que tem
significado claro e concreto é que todos os quatro casos tiveram um contato
direto com nossa comunidade.
Esse
contato imediato e condensado com diversas pessoas da nossa sociedade é que forma
a zona de perigo, com sinal vermelho. Esse contato dentro da nossa comunidade
significa a janela aberta para a propagação do vírus.
Por
isso estamos numa situação delicada, muito diferente daquela que estava
estabelecida antes do dia 17 de abril, data do primeiro caso.
A
partir do primeiro caso ou do quarto caso, a situação do município de Ipirá
toma configuração completamente diferente. Estamos na fase de contaminação
efetiva.
Se
ficarmos restritos e limitados a estes quatro casos, sem a ocorrência de
nenhuma outra nova contaminação, até o dia 5 de maio (14 dias), retornaríamos a
situação anterior ao dia 17 de abril, à fase de possibilidade, mas sem a ocorrência
de casos efetivos no período. Seria a contenção do vírus.
Pronto.
O que é ruim para Ipirá? Seria a ocorrência de um caso do Covid-19 todos os dias em
Ipirá, por tempo prolongado. O que seria horroroso para Ipirá? O registro de
dois casos de contaminação num dia. Isso significaria dois cartões vermelhos
num mesmo jogo. É por isso que a atitude da população é fundamental, porque a precariedade
de Ipirá nessa problemática é evidente.
Ipirá
não suporta uma aceleração da pandemia, essa é a nossa verdade, seria o
verdadeiro caos. O prefeito Marcelo Brandão não ficou com os braços cruzados e
vem tomando atitudes. Como o fechamento temporário do comércio, depois de um movimento
inconseqüente de ‘Abertura Já’.
Com
quatro ocorrências de infecção em nosso município, qualquer fila tem o mesmo sentido
de um pavio de uma bomba biológica, para ser ativada.
Foi
importante a definição dos dias pares e ímpares para o acesso do transporte
rural para a cidade. Isso reduz a aglomeração de pessoas nas ruas de Ipirá.
O
grande e verdadeiro problema de Ipirá é a aglomeração das pessoas nas ruas. O esvaziamento
das ruas é a grande prioridade. Uma tarefa que não é fácil. O prefeito MB
determinou o recolhimento noturno em Ipirá, importante, mas infrutífero, quando
comparado com a movimentação da cidade pelas manhãs.
Dia
de quarta-feira é barril. Um verdadeiro barril invisível e imprevisível de
coronavírus, numa cidade que está efetivamente infectada com quatro casos. O
pavio está aceso.
Diluir
a feira-livre de Ipirá, por dois ou três dias, diminuindo de tamanho, tirando
do centro, organizando em bairros, no Centro de Abastecimento, com o menor
número de pessoas possível. Alguma coisa tem que ser feita
É
uma problemática nova, com dificuldades imensas. O que não dá para entender, de
forma simplificada, são os devaneios do prefeito MB, envolvido num foguetório
barulhento e fumacento pela simples reforma de uma praça, quando estamos no
início de uma travessia num mar revolto e incerto.
Não
dá para entender de forma racional, quando o prefeito MB afirma que vai comprar
uma ambulância com U.T.I para o município, quando existem duas ambulância com
U.T.I. na garagem, sem utilidade, SEM UTILIDADE, por mais de 10 anos, 10 ANOS
SEM SERVENTIA. Esse é um descaso criminoso do sistema jacu & macaco que
domina esse município.
Se
não tem como colocá-las em uso em nosso município, que o nosso poder municipal,
assuma a dificuldade ou incompetência e faça a devolução para Salvador ou Feira
de Santana destas duas ambulâncias. Não seria justo para os ipiraenses, mas de
grande necessidade para os baianos.
Garantir
a segurança absoluta dos médicos (as) e enfermeiros (as) que estão na linha de
frente no combate ao vírus, em nossa cidade, é uma obrigação irrevogável da
prefeitura de Ipirá.
Retirar
as aglomerações das ruas é uma tarefa do poder municipal, até mesmo para a
retomada de uma abertura do comércio e outras atividades de uma maneira
gradativa e segura para toda a população, o mais breve possível.
Tudo
isso vai passar. Aguardamos a recuperação das pessoas infectadas em nosso município, para receberem os aplausos dos trabalhadores em saúde que estão na linha de
frente, dos seus familiares, dos amigos e da comunidade.
O
problema continua crescendo em sua agressividade cruel. O isolamento e a
distância social é a nossa arma nesse momento.
No
Brasil foram confirmados 43.592, com 2.805 mortes e recuperados 24.325
Bahia
1.644 casos 51 mortes 362 pessoas estão recuperadas 165 encontram-se internadas
sendo 61 em U.T.I.
No
mundo 2.592.845 confirmados mortos 179.624 recuperados 696.921
Nos
estados Unidos 827.038 mortos 45.525 recuperados 75.528
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