sábado, 20 de fevereiro de 2010

RADIOGRAFIA 1


Colocaram na cabeça do povo ipiraense que: “só quem sabe administrar Ipirá é jacu e macaco”. A população acreditou. Aí as elites aproveitaram e fecharam o cerco. Nos últimos sessenta anos as oligarquias e seus fiéis representantes administraram o município. Virou mito. Fizeram a lambança e deitaram na cama. A população aceitou.

RADIOGRAFIA tem o objetivo de desmistificar o que está dito, ou seja, desmanchar a idéia de eficiência do jacu e do macaco, com fatos e exemplificando. Quer acompanhar ? Seja bem vindo.

O primeiro: “pau que nasce torto não tem jeito morre torto”. Por esse ditado o Mercado de Arte e Artesanato em Ipirá está ferrado. Começou errado e faltou até planejamento. Tem barraca de pau-a-pique ripado que até hoje nunca vendeu uma peça artesanal e o representante da prefeitura só fica dizendo: “bote mais mercadoria”. O artesão já está ferrado e se cair nessa onda pode encomendar a sepultura.

Onde está o problema ? Primeiro: está no fato de que Ipirá não ser cidade turística e jacu e macaco não levaram isso em conta.

Segundo e grande erro: prefeito em Ipirá, depois que é eleito, não ouve ninguém na comunidade. Todos eles, acham-se auto-suficientes.Vou dar um exemplo: conversando com o advogado Almiro Ribeiro, este, colocou uma idéia que achei excelente, objetiva e convincente, que sintetizo da seguinte forma:

“Para que o Mercado de Artesanato funcionasse a contento, a administração municipal deveria entrar em contato com estes pólos de confecções que existem em Pernambuco, Ceará e Alagoas, para contratar alguns artesãos ou costureiras, para que viessem à Ipirá, por alguns meses e ministrassem cursos de formação e capacitação à mão-de-obra local que está disponível, abrindo espaço para que iniciativas privadas, cooperativas e associações impulsionassem o negócio e criassem uma base para o funcionamento do Mercado de Artesanato numa perspectiva de tornar-se um pólo de confecções e na medida que viessem compradores de outras localidades adquirir produtos aqui na cidade, no mercado local, até mesmo porque ficaria mais perto do que o Nordeste, aí estaria configurado um pólo de roupas prontas para somar com o fabrico de carteiras e impulsionar o desenvolvimento econômico de Ipirá”.

Do jeito que está posto, o Mercado de Artesanato não passará de um ponto de negócios falido e desconectado, que em seu descompasso está simplesmente fadado ao fracasso, desde quando não passará de um ponto proveitoso apenas para a comercialização de drogas lícitas e ilícitas, estas, realizadas de forma oculta, demonstrando assim, o grande fiasco do jeito de administrar do jacu e do macaco.


Está de parabéns o advogado Almiro Ribeiro pela sua opinião, faltando apenas a administração municipal ouvi-lo e também buscar as idéias de outras pessoas, principalmente do seu grupo, caso contrário, o Mercado de Artesanato de Ipirá fará jus ao ditado popular “pau que nasce torto não tem jeito, morre torto”.

Termino dizendo que aqui está uma prova de que as administrações do jacu e do macaco são um ponto de atraso no desenvolvimento sustentável do município de Ipirá, principalmente pela falta de um projeto com este objetivo. Este foi o primeiro exemplo, na sequência teremos outros.

2 comentários:

Lilian Simões disse...

Realmente percebe-se que falta muita coisa para q o Mercado venha a ser algo satisfatório.Mas o que tem a ver o jacú com as calças??Pelo que diz a lenda,até os barraqueiros, são todos macacos!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ain...agora eu ri viu...
Bjão, Agildo!

Unknown disse...

PROFESSOR AGILDO, SEMPRE ANTENADO EM SUAS OPINIOES.A FARSA É UMA DAS ARMAS USADAS POR QUEM VIVE DE DISSIMULAÇÃO.VC SE REFERE AO MERCADO DE ARTE E O QUE DIZER DA BIBLIOTECA PÚBLICA,PARQUE DE EXPOSIÇÕES,ETC,QUE FORAM TOTALMENTE ABANDONADOS??NA VERDADE O FARSANTE ATUAL,POUCO ESTA LIGANDO,FAÇA UMA PESQUISA E VEJA O QUE ELE FEZ OU ESTA FAZENDO PARA GERAÇÃO DE EMPREGOS E RENDA PARA O MUNICIPIO??CONTINUE COMBATENDO,ESTAREMOS AO SEU LADO.UM ABRAÇO.