sábado, 2 de julho de 2011

SUCESSO EM IPIRÁ.



As músicas mais tocadas em Ipirá, nos últimos dias, foram as paradas de sucesso: POSSO SIM, JUSTIÇA DEIXA SIM e o badaladíssimo POSSO NÃO, JUSTIÇA DEIXA NÃO. O grande magnetismo dos rits acontece quando são apresentadas pelos ex-prefeitos Antônio Colonnezi e Luiz Carlos Martins, respectivamente.



Foram dois prefeitos do município de Ipirá, assim sendo, justifica relembrar e ativar a memória dos cidadãos ipiraenses, o que foram e o que representou essas administrações públicas para o nosso município.



A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA do ex-prefeito Antônio Colonnezi, à frente do município de Ipirá, foi algo temerário e bastante prejudicial para o desenvolvimento do município. Foi um período profundamente nocivo para Ipirá e os fatos só fazem confirmar esta idéia. Quem não se lembra do calote dado pela prefeitura de Ipirá no funcionalismo público municipal e o atraso do pagamento por meses, no seu governo; no final da sua gestão, o dinheiro público foi disputado “a dente” na frente do Banco do Brasil; abandonou a prefeitura, deixando-a entregue ao léu e caiu na lapa do mundo, sem dá a menor satisfação aos munícipes ipiraenses; o apadrinhamento com os recursos públicos corria solto como se a prefeitura fosse a casa de “dona Noca”; a negligência administrativa era uma marca registrada na sua ação com o bem público; o descaso com a causa pública foi o encaminhamento dado na sua gestão; o procedimento como gestor público foi próprio daqueles que dão pouca importância ou atenção aos verdadeiros problemas municipais, para ficarem agarrados à mesquinharia do grupismo que chafurda o município. Sua forma de administrar ficou devendo muito a Ipirá, porque, para tocar a coisa pública mostrou qualidade ou característica de quem ou de que, nesse nível operacional, não cumpre as sua obrigações e funções quanto às normas e padrões éticos. Não deu outra, caiu nas garras do Tribunal de Contas do Município.



A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA do ex-prefeito Luiz Carlos Martins, à frente do município de Ipirá, foi algo lamentável e de triste memória. Foi uma fase em que a agiotagem se apossou da prefeitura municipal de Ipirá para se locupletar; o funcionalismo público municipal nunca recebeu em dias e foi afanado em seus salários, num calote memorável e inesquecível aplicado pela sua gestão; empurrou o município de Ipirá para a inadimplência perante a União sem o menor pudor; sua administração à frente do município passou a perna em muitos fornecedores da prefeitura sem a menor desfaçatez; a sua administração pública fechou os olhos e comungou com o superfaturamento de obras; sua gestão deixou rolar e acontecer a fanfarra com os recursos públicos pelos seus apaniguados; sua forma de conduzir o município deixou com que a irresponsabilidade e ausência de ética ganhasse corpo no meio administrativo como se fosse um condomínio privado; cravou o desmando e a ineficiência nas hostes públicas; encaixotou o mesquinho interesse de grupo na sua gerência pública como se isso fosse a quinta-essência do progresso do município. Não deu outra, caiu nas garras do Tribunal de Contas do Município.



Foram duas administrações irresponsáveis, inúteis e de triste memória para o município de Ipirá, fato comprovado pela vitória do prefeito Diomário em duas eleições, com base no PAGAMENTO EM DIA e sem nenhuma outra marca programática relevante, sendo que, foram justamente essas duas administrações anteriores que não cumpriram com a suas responsabilidades sagradas e que não se deve infringir. São lembrados pelo esquema de grupismo implantado em Ipirá. O sistema de grupos (jacu-macaco) garante e favorece ao QUERO SIM dos dois. Os dois são herdeiros e continuadores políticos dessa estrutura grupal que querem sustentar e perpetuar. É uma cantoria encomendada: “QUERO SIM, POSSO SIM” , sempre acompanhada de uma reza continuada: “QUE VENHA A NÓS, AO VOSSO REINO NADA”.



Os dois grupos oligárquicos (jacu-macaco) concentraram tudo na família, QUE VENHA A NÓS, jamais abriram espaço para o aparecimento e muito menos crescimento dos seus correligionários, AO VOSSO REINO NADA, devido a isso não tem o que ver, na jacuzada só tem como postulante ao cargo de prefeito 2012: Luiz Carlos, Marcelo ou Mauríco e na macaca Antônio ou Jurandy (Dudy já foi escanteado).



O prefeito Diomário poderia ter dado um basta nesta conformação e o PT de Ipirá acreditou nisso, foi seu grande vacilo. O administrador Diomário promove-se com o “pagamento em dia” e com sua propalada “austeridade administrativa”, mas isso significa coisa de discurso, porque o político Diomário nunca teve uma ação política para fazer acontecer, mas sempre aproveitou-se do que aconteceu, ou seja, do fato consumado, e prefere, sempre, dar passos para trás do que avançar pelo que diz ser, defender e acreditar. O administrador do “pagamento em dia”, credita ao político Diomário a intenção de defender e postular uma candidatura de um administrador que “não pagava em dia” e ainda por cima ficou devendo alguns meses de salário ao funcionalismo público municipal. Assim é o político Diomário, sempre lava as mãos e pode ser com lama. O PT de Ipirá nunca compreendeu o político Diomário, foi o seu grande erro.

6 comentários:

ivo barretto disse...

Parabéns! Professor Agildo.

Ipirá não suporta mais Antonio e Luiz Carlos. Queremos renovação. Ipirá quero novo, quer o Renova.
Foram e serão sempre maus Gestores.
Vamos renovar.Um abraço do seu adimirador.

Ivo Barretto

Welber Santos disse...

O que me chama a tenção aqui é que de aora em diante grande Agildo, talvez esse blog não mais receberá alguns comentários pois você se meteu a fazer uma análise conjuntural da política ipiraense aí, alguns comentários que já visualizei aqui desaparecerão pois vão se sentir atingido em sua alma. Mas é importante toda essa reflexão e a questão não é nem personalista nas figuras dos ex-prefeitos, a questão é mais conjuntural merecendo uma mudança de postura na política ipiraense. E, realmente, e infelizmente, o PT de ipirá caiu no conto da carochinha rsrsrs

Ruy disse...

Prof Agildo:
Conheço-o por meio de um amigo comum.
Não sou de Ipirá, mas acompanho as suas obervaçoes sempre equlibradas e corajosas.

Fábio Leite disse...

Saudações Camarada Agildo!

Ipirá não comporta mais esse modelo político. RENOVAR se faz necessário e urgente! Estamos juntos nesta empreitada!

Lilian Simões disse...

Agildo,sempre que eu leio em seu blog sobre a política de Ipirá me dá vontade de tomar cachaça pra esquecer.Mas quando leio sobre a política nacional me dá vontade de tomar veneno pra morrer.
Beijos!

Ivo Barretto disse...

Caro Agildo. Fui surpreendido com um comentário feito no seu blog por um impostor.Observe que sabedor da gramática e ortografia que sou, JAMAIS digitaria "ADIMIRADOR" e sim "ADMIRADOR". Alguém sem compostura moral e de caráter maléfico usou indevidamente o meu nome.
Covarde, vil, canalha e acima de tudo um ato de banditismo esse da pessoa que usou meu nome.
Assim sendo, solicito seja esse comentário repudiado por seus leitores e desconsiderado.
Seja o autor do mesmo homem suficiente para assumir seus atos e que por favor...
não maltrate nem mate a língua portuguesa.

Saudações Camaradas.