sábado, 14 de abril de 2012

SEM CHUVA E SEM CANDIDATO.




O município de Ipirá vive um momento complicado; vive em estado de emergência, ou melhor, em estado de calamidade: não tem um candidato. Estamos em abril e nada; nada de candidatos. Parece que não estamos em ano eleitoral. Embora, a população queira mesmo é chuva.



O mais grave: a economia rural de Ipirá caminha para o buraco, mais pela falta de chuvas do que pela ausência de candidatos, assim sendo, tudo está rigorosamente embolado nas duas bandas: na governista e na oposicionista.



Na zona rural, a escassez de água provoca um grande infortúnio e a radiografia é clara: o município de Ipirá não é auto-sustentável na questão primordial da armazenagem da água (o prefeito quer ir buscar água em Feira de Santana). No campo político, a escassez de nomes prefeituráveis é significativa e a radiografia é clara: o sistema jacu-macaco criou um monstro que agora vai devorá-los.



Primeiro; nunca trabalharam outros nomes, só os das oligarquias. Agora, carecem de nomes, isso gera insatisfações e contradições. Segundo; criaram eleições de gastos astronômicos (milhões) e agora não podem bancar, isso gera desespero. A Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Eleitoral são pedras no caminho deles (qualquer compra de voto poderá ser um motivo para a cassação do mandato).



A macacada encontra-se na situação, mas tem o desgaste natural. O primeiro ponto divergente encontra-se na intenção e necessidade do prefeito Diomário dar as cartas na escolha do seu sucessor macaco. Utilizou-se e impôs uma lista (imagine que balaio de gato!), primeiro Antônio Colonnezi (ficha-suja), segundo Dudy (não aceita), terceiro o ex-deputado Jurandy Oliveira (o prefeito não quer e não aceita). A candidatura sobrou no colo do deputado. O prefeito saltou fora.



Se o prefeito Diomário não apresentar o candidato, significa perda de influência local, num momento em que está bem na fita com o governo estadual, então, ele faz questão de manter sua influência e controle para manter espaço no grupo e no município, tem que ter seu dedo na indicação do nome do grupo. Ele não é besta e tem suas razões em não aceitar o deputado, significa um “bay, bay, Dió” e além do mais, ele tem suas mágoas pelo que o deputado aprontou na última campanha, e vingança com carimbo “prefeito Diomário” acontece com sorriso largo (Jurandy! Quá, quá!) e taça de vinho seco para sentir o gosto nas profundezas da alma. “Jurandy não!” Essa é a palavra de ordem do prefeito. E se a macacada pensar pouco e insistir com Jurandy poderá receber uma nova palavra de ordem; “ O prefeito Diomário lava as mãos” ou poderá ser; “ O prefeito ta fora”. A macacada tem que ser mais inteligente do que costuma ser.



Sem nomes não se pode lançar candidatos. O processo de escolha de candidato de grupo é algo melindroso e quando ele ocorre de forma impositiva (lista do prefeito), ele implica humilhação, desconsideração, desprezo, corte de cabeça, passar o cutelo no pescoço. E assim, encontra-se o ex-deputado Jurandy Oliveira, constrangido e desrespeitado no seu pleito legítimo de ser um candidato, mas a vontade imperativa do prefeito não permite e não aceita. Mas o ex-deputado insiste no reconhecimento de sua trajetória e história política com a mais pura legitimidade e apela para a substituição da lista pela pesquisa (mais democrática).



Acontece uma grande queda-de-braço entre o prefeito e o deputado. Se o prefeito aceitar a pesquisa perde para o deputado. O prefeito não vai aceitar. Se o deputado aceitar a lista do prefeito, pode-se considerar fora do balaio de gato. Já foi. Está em ‘jogo político’ o rebaixamento político e o descrédito do deputado ou o enfraquecimento do prefeito. Aí o couro come. Até o momento, o deputado não mostrou predisposição a sair candidato sem o apoio do poder municipal e o prefeito não se dispõe a apoiar o deputado com o financiamento do poder municipal, assim sendo, o melhor seria o deputado tomar um Simacol, porque, ou tem inclinação a sair sem o apoio do poder municipal, ou aceita o rebaixamento moral e político a que está sendo levado e sai do processo.



O embate político é assim, é para quem tem sangue no olho. Vamos exigir seriedade. Não é possível que o prefeito Diomário se digne a gastar numa campanha eleitoral (seja qual for o seu candidato) o que diz que a prefeitura não tem para socorrer o município de Ipirá da estiagem, seria uma agressão à decência cidadã; fere a ética e seria um ato que atenta contra o respeito à dignidade da cidadania ipiraense. O prefeito tem que mostrar uma postura responsável e digna no processo sucessório deste ano; num momento em que o município de Ipirá é fustigado de forma contundente por uma estiagem vigorosa.



A macacada está no poder municipal. Repatriou dois vereadores e um candidato a vereança de peso. Está perdendo vários correligionários para o Renova Ipirá e está na iminência de perder o PT de Ipirá, que só aceita ser cabaça-de-chapa. No sistema jacu-macaco, ao PT de Ipirá só cabe a eles à vice.



O PT de Ipirá é o segundo grupo da situação, ou pelo menos, fez parte da situação com duas secretarias (já entregou os cargos), com trânsito limitado e controlado na esfera do poder macaco. Possuem o propósito de indicar candidatura própria, mas não conseguem seduzir nenhum grupo para apoiar o seu projeto, esperam adquirir gordura para pleitear o vazio de candidaturas na macacada. É um sonho. O PT de Ipirá tem três caminhos: sai com candidatura própria e sozinho (um contrapé); pega a vice dos macacos (está na mão), ou faz uma aliança com o Renova Ipirá (não pode demorar porque o tempo é curto).



Na oposição, encontra-se a jacuzada. Está sem lenço e sem documento. Não lançou candidatos ainda por não ter nomes fora da família. Luiz Carlos (ficha-suja), o seu candidato mais forte é Marcelo Brandão. Sem influência no Estado e sem o poder municipal, o grupo vai ter que bancar a corrida municipal. Tentam emplacar Luciano Cintra, para resolver esse problema, é difícil emplacar uma candidatura com as características de Luciano. Sem o apoio do prefeito Diomário, essa candidatura não tem condições de vir à tona. Morre no embrião.



Quem vai bancar? Eis a questão. Criaram o monstro das campanhas milionárias e agora o bicho vai pegar. Dizem que o “sistema de sustentação do grupo” não aceita Marcelo Brandão, dizem. Se Marcelo tivesse a quantia necessária já seria o pré-candidato, se não tiver, vai ter que bater cabeça na marra. Esse é um problema interno. O dono do grupo sabe que com pouco dinheiro vai nadar e morrer na praia e uma perda de “uma milha” de reais, nestes tempos bicudos, faz uma falta.



A verdade é clara. A jacuzada perdeu um vereador e um candidato forte; recuperou um vereador que está mais para lá do que para cá por questões partidárias. Sem nada para oferecer, sem o poder municipal, sem o poder estadual e federal, não atrairá nenhum contingente forte da macacada, se pensar que isso vai acontecer, vai ficar chupando dedo. Se a jacuzada não captar setores dos macacos, não vai criar força suficiente para chegar ao poder, manterá só a base jacu, mas não terá força para ultrapassar esse limite. Ficará na dependência da saída do PT de Ipirá dos macacos e do crescimento do Renova, atraindo macacos que não votam na jacuzada. Se isso não acontecer adeus jacuzada; será a terceira derrota seguida na caçapa. Sozinha a jacuzada vai bater a testa na portada.



Na oposição, encontra-se o Renova Ipirá, que terá candidatura própria. O Renova é composto por vários partidos, PCdoB; PSB; PRTN; PMN; já estamos em conversações com os companheiros do PSOL e PCB; já tivemos contato com o PT de Ipirá. O Renova Ipirá tem a simpatia das pessoas que já percebem e visualizam a necessidade da mudança da política em Ipirá, porque chega dessa mesmice da macaquice e da jacuzada, que não responde à necessidade e ao patamar de complexidade que se encontra a sociedade ipiraense. Ipirá tem que ser governada com a participação popular e dentro do interesse da sua população mais necessitada, sempre no sentido da independência e liberdade popular. Esse é o caminho e é preciso renovar a política de Ipirá, porque nesse momento Ipirá está sendo sacudida pela maior crise econômica de sua história. Não vamos fazer chicana (manobra capciosa, trapaça, tramóia) com Ipirá.

6 comentários:

Unknown disse...

Agildo, minha preocupação hoje é com a grande seca que assola Ipirá no qual o Prefeito Diomário pouco ou nada faz para amenizar o sofrimento do Ipiraense. O seu ditado é:"O POVO E O POBRE QUE SE DANE FUTEBOL CLUBE", pois Alcáde Diomário passa a maior parte da semana em Salvador(hoje mesmo tá por lá com os amigos no BABYBIFF)e esquece que Ipirá existe. Aliás ele é conhecico como PREFEITO QUAQUI pois só vem a Ipirá, 4ª e 5ª.prestígio com o goerno federal e estadual, É ZERO vez que o Ministério da Reform Agrária entrgou aqui em Feira de Santana, dezenas de retro-escavadeira e Ipirá ficou A LAMBER SABÃO apesar de ter dado votação expressiva a Afonso Florense que foi Ministro da Reforma Agrária até pouco tempo.Equanto o povo sofre com a seca, Diomário TORRA A GRANA no aniversário da cidade e ESNOBA no SÃO JOÃO CONTRATANDO A PESO DE OURO LIMÃO COM MEL E BRUNO E MARRONE.E não adianta eu e você chiar pois quem manda no pedaço é Diomário, PREFEITO NOTA 100. 100 ALMA, 100 BONDADE, 100 CORAÇÃO,100 DÓ 100 PIEDADE.....Forte abraço.

Rogerão da tora disse...

Agildo, POR AZAR DA SORTE(FOI ASSIM QUE O (P)DIOMÁRIO FOI ELEITO 2 VEZES)o comentário acima postado, não partiu de DAVI PIRES SANTOS e sim de ROGERÃO DA TORA. O Davi é meu sobrinho e estava com o loguim memorizado em meu computador ao qual estava a usar antes da minha postagem. PORTANTO ONDE SE LER DAVI PIRES DISSE, LEA-SE ROGERÃO DA TORA DISSE.Obrigado mais uma vez.ROGERIO PIRES SANTOS-RG 01331013-55,CPF-11326166549

Ipiraense em busca de solução disse...

O que eu observo nisso tudo, são como as coisas acontece aqui em Ipirá, os caciques, manda chuva, donos da palavra, os pulas partidos, os que um dia era situação e hoje quer renovar, os refugiados de outras localidades, se acham no momento de falar o que é certo ou errado pra Ipira... o que eu quero e aqueles que amam Ipirá quer é uma proposta de governo pra Ipira que ninguém apresentou ainda esperando ver onde pode encostar seu nome nesta politicas atuiais só especulão proposta nada.

joacyr ramos disse...

até quando vcs vão continuar a atacar dr. diomário nesse blog? onde estão os assessores, vereadores e aliados do prefeito para dar as devidas respostas?. criticar sim, atacar não. dr. diomário é o melhor prefeito de ipirá de todos os tempos e honesto. o resto é desespero e despeito.

Rogerão da tora disse...

Agildo,queo enviar meus pêsames à família de Antonio Salomão, pelo seu passamento e que era pai do seu correligionário do \PC do B, Arismário sena. Lembrar também os 30 anos de falecimento do meu saudoso amigo Dé Fonseca que nasceu em Nova Soure, mas adotou Ipirá como sua terra e até hoje nunca lhe coscederam o título de cidadão ipiraense IN'MEMÓRIAN,pelos relevantes servicos prestados ao nosso povo.Prá quem não sabe, Déo manacial da Caboronga Fonseca foi o PIONEIRO EM ABASTECIMENTO DE ÁGUA ENCANADA EM IPIRÁ, vindo da CABORONGA, pelo sistema de GRAVIDADE o PRECIOSO LÍQUIDO aos lares do nosso município à época. E hoje o que é que o Prefeito (P)Diomário faz por ipirá que passa pela PIOR SECA DOS ÚLTIMOS 50 ANOS?. Eu digo: traz a banda A Bronka, deixando, BRONKEADA e indignada a população ipiraense com a falta d'água na cidade e pricipalmente no campo, a banda Chikana,PARA CHIKANEAR(NÃO SERIA SACANEAR?)o nosso povo PRINCIPALMENTE OS DESVALIDOS E OS DA ZONA RURAL que soferem com os efeitos da longa estiagem. Pelo visto o Prefeito é mesmo DESUMANO, CRUEL E PEVERSO DESDE QUE VEIO A ESTE MUNDO DE MEU DEUS SEM SE SEQUER SE TOCAR OU SE IMPORTAR COM O SOFRIMENTO DE MEUS CONTERRÂNIOS. Hoje,19 de abril é dia de SANTO EXPEDITO, O SANTO DAS CAUSAS URGENTES(EM IPIRÁ É URGENTÍSSIMA)e só resta rezar e apelar a ele e a Deus para tirar o SOFRIDO E GUERREIRO POVO DE IPIRÁ DA CAÓTICA SITUAÇÃO EM QUE SE ENCONTRA. Espero que o Prefeito reflita sobre o São joão, tomando a posição que vários colegas dele tomaram; O CANCELAMENTO DA FESTA. Quanto aos bajuladores, VÃO CHUPAR PREGO PRÁ TIRAR A FERRUGEM. Grande abraço.










A

Rogerão da tora disse...

Agildo quero corrigi a frase q seria assim;"PRÁ QUEM NÃO SABE, DÉ FONSECA FOI O PINEIRO EM TRAZER ÁGUA ENCANADA PARA IPIRÁ VINDO DO MANANCIAL DA MATA DA CABORONGA POR GRAVIDADE E FOI ASSIM Q O PRECIOSO LÍQUIDO CHEGOU AOS LARES DO NOSSO MUNICÍPIO À ÉPOCA