domingo, 20 de outubro de 2013

FALÁCIAS CABELUDAS.

 

Falácia ! Você sabe o que isso significa? Pouco importa. Mas mentira cabeluda todo mundo compreende o que é. Sinceramente, se existe a mentira cabeluda, também deve existir a mentira careca, que deve ser lisa, ensaboada e pode ser escorregadia e nem precisa de lubrificação.

Onde quero chegar com tudo isso? A duas falácias, mas não é uma falaciazinha qualquer não, são duas grandes falácias, ou melhor, gigantescas falácias, por sinal, de duas grandes autoridades locais.

Todas duas são veiculadas constantemente pela rádio Ipirá FM. Uma delas é o prefeito e a outra quer ser prefeito. Vamos começar pela última. Marcelo Brandão entrou com um processo na Justiça Eleitoral contra a coligação vencedora, se não estou mal informado, por compra de votos no pleito eleitoral. Tenho a impressão que macaco / jacu não olha para o rabo.

Marcelo Brandão afirma ou pelo menos mantém viva a esperança de seu eleitorado de que a justiça vai destituir o atual prefeito e ele vai pongar na sua cadeira. Eu, sinceramente, não acredito que isso aconteça. Sabemos que a justiça é lenta, para não dizer, morosa e vaga; obedece a trâmites e a intromissões. Nada mais justo do que ficar nesse reme-reme até chegar uma nova eleição em 2016. Querendo ganhar no tapetão. Se fosse possível dar um conselho, diria eu, que ingresse com embargos infringentes, que desta forma, anda mais rápido do que com silogismos fundamentados na realidade.

Chegando em 2016, então, neste exato momento, estará chegando o momento exato de complementar sofisticamente o sofisma e fechar a coisa com chave de ouro: “Não conseguimos tirar o prefeito pela justiça que não é justa, mas vamos tirá-lo pelo voto, que é justo.”(mesmo sendo comprado). É assim que anda a roda da vida em Ipirá, montada na falácia e na amnésia popular.

A outra falácia é do prefeito Ademildo Almeida: “esse governo será um governo vitorioso, vai ser a maior gestão que o município vai conhecer.”

Durma com um barulho desse! Eu não sabia que o distinto era tão bom de prosa. Está chegando próximo a um ano de governo e não acontecem as coisas porque “esse alarde todo é político, que não querem ver o nosso governo acontecer. Se a gente vai construir um Ponto Cidadão, querem acabar com o Ponto Cidadão”. Acabar com o Ponto Cidadão! Sinceramente, não dá para entender.

O prefeito começou igual a uma locomotiva, a todo vapor. Na posse tinha conseguido 200 km de asfalto, coisa que dava para asfaltar de Ipirá ao céu; hoje, se contenta com um feito inédito, “vamos começar a pavimentação asfáltica da estrada do Malhador, 2 km e 300 m.”

O prefeito afirma que o Estado não está fazendo obra neste período, por uma série de contradições: falta de dinheiro.

Mesmo assim, o prefeito disse que teve uma surpresa muito grande e “vai quebrar a cidade toda.” Calma, não é o que você esta pensando! É que foi relicitado o esgotamento da cidade para uma obra de 40 milhões, a maior obra que Ipirá já viu. Sim!

Não é crime perguntar: essa é aquela obra do saneamento da cidade do prefeito Diomário? Hum! Estou entendendo. Antes não foi, agora vai. Obra que durará dois anos! Hum! Dá para sacar o lance. O governador vem assinar a Ordem de Serviço! Bem bolado. Ipirá já viu esse filme antes.

O Hospital de Ipirá é uma questão estrutural. Qual é o lugar que a saúde pública vai bem nesse país? O Hospital de Ipirá custa 800 mil reais por mês, esse custo inviabiliza toda a administração, todo o governo e isso é responsável pelo alto índice de pessoal e outras mazelas. Vixe, Nossa Senhora Mãe de Jesus Cristo! Salve Ipirá dessa má hora! No meu entendimento, o homem aqui da terra disse que o Hospital de Ipirá está uma boa merda e que o povo de Ipirá vai ver U.T.I. funcionando neste hospital! Desse jeito o povo de Ipirá vai ter que tomar muita garapa para ver se engole esse va-ta-pá.

Depois dessa aí de cima, só estou esperando o prefeito dizer, em seu programa, que está com 20 milhões de reais em caixa e não sabe onde vai gastar tanto dinheiro. O Hospital é só 800 mil.

Não podia deixar de lado o SAMUR. Sumiu? Não sumiu. Agora, a culpa é de Feira de Santana. É que Ipirá faz parte no ponto de vista da saúde da micro região de Feira de Santana e que nenhum município está com seu SAMUR funcionando  porque a base do SAMUR em Feira de Santana precisa sofrer uma adequação para que possa funcionar o SAMUR. Entendeste? É preciso chamar o SAMUR para salvar a base de Feira, enquanto isso, o SAMUR de Ipirá está na vista. Tem festa, tem desfile de SAMUR. O povo de Ipirá tem que tomar muito xarope para não ficar doente e não precisar de SAMUR que apresentou sete vagas de médico para o concurso de REDA e não apareceu ninguém. Arreda com tanto Reda.

"No Parque de Exposição, teremos uma grande corrida de cavalos, de porte nacional, anunciada para o Brasil inteiro." Vê se tem jeito um troço desse. Corrida no Hipódromo da Gávea e nos Jardins, em São Paulo não tem tanta publicidade, aqui é que vai ter! Arreda com tanta falácia cabeluda. Não tem jeito: “oh, garçom! Bota duas doses de xarope para ver se a cabeluda desce goela abaixo!”

Nenhum comentário: