domingo, 29 de novembro de 2015

TROCADILHOS OU CONTRADITOS, QUAL É MESMO?

Não falta mais um ano. Um alívio. Outubro 2016. Eleições Municipais. Faltam apenas onze meses. Um aperto. Aperto para quem deu a partida. Não adianta ter a dianteira agora, neste momento, a disputa é longa, palmo a palmo. Tudo indica que, se não destoar o andar da carruagem, teremos uma das mais baixas contendas nestas plagas. Aguardem e veremos. Ipirá perderá mais uma vez. Para eles, pouco importa.

Desemprego em crescente. Crise econômica afinando as cordas. Crise política no miolo do pão. Senador petista preso. PT retira solidariedade. Em Ipirá, ninguém quer o PT para a vice. A estrela incandescente afundou-se em Ipirá. Serviu de sabonete-de-macaco. Por culpa própria e dos outros. Os outros forçaram a barra; a culpa própria engoliu-a. O PT de Ipirá não sabe se vai ou se fica, tem que ficar. Hoje, atrapalha o prefeito Aníbal, que é prefeito, mas tem que tolerar o PT e ainda não assumiu o prefeito que é. Sempre esperando o que não é ou nunca foi. Era um ninho de macaco, com ninhada de macaco.

A aristocracia familiar já tem pré-estabelecido, sem novidades. Com pena de lá sofrência del pueblo destas bandas envia-nos el salvador de lá pátria, de lá família e da lá propriedade. É lá tradicione. O governador Rui já despachou a ordem de serviço: “Ipirá é questão de honra, é a mais importante PM da Bacia do Jacuipe.” Nessa hora é estratégica. Água dura sem bacia. A fervura que faltava na bacia. Promessa e promessas. A turma da comilança quer ver bambá.

A pequena-burguesia lançou seu pré-determinado, com novidades del astro. Catiripapo e gengibre descendo garganta abaixo para amaciar, sempre pelo amor a esta terra. Minhoca gosta mais da terra. O avalista é o senador Otto. Aval mais forte é o de Diomário. Mais que demais. Esse é o que não bate na porta da governadoria e não fica do lado de fora engolindo o que não deve. Entra, tem média, toma cafezinho e decide. Se Diomário não meter a mão na massa, não sai pão. Vai ficar nesse chora bebê.

Aristocracia e a pequena-burguesia se esgoelando. O peão de mão calejada cuspindo brasa encabulado. O operário do fabrico perdido num saracoteado embrulhador. O caminho do paraíso nunca teve tanta cruz. Desgraça alheia é pequeno café, porque café pequeno é não ter uma cruz no fim da estrada. A classe operária é classe social, expoente da construção da sociedade, mesmo que não se ache como tal. Proletários, uni-vos. É muito forte. É mais que os demais. É ver além do além.

O grupismo vive seu momento crítico por si só, porque é um mecanismo devastador e solapador de recursos. O líder na frente e o impostor atrás. O líder levando e o impostor confabulando. Custa caro ser líder. Custa grana viva. Assistencialismo e clientelismo de mãos dadas. O sistema é bruto. Engole os de dentro e come os de fora. O preço da campanha tem cara de conta de borrachudo. Voto comprado. Ninharia por voto. De ninharia em ninharia, chegamos ao mensalão, petrolão, quebrou o Brasil. De ninharia em ninharia, chegamos a sofência, a astro, a chora bebê. Quebra! O quê? Ipirá.

Não tem quem agüente esse esquema. O monstro vai engolir o mantenedor. As bandas podres usufruem. Atenção, aristocracia e pequena-burguesia, quem avisa, inimigo não é. Ipirá quer solução e não confusão.

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