’Há
perigo na esquina’
Para
enfrentarmos juntos, esse horror que nos aflige,
temos
que juntar palavra e força: voto.
Meu voto não é brincadeira, nem galhofa;
Meu
voto tem cara feia para ditadura militar. Essa coisa medonha nem como assombração serve;
aqui não tem regue.
Meu
voto não abraça quem defende a violação dos direitos humanos.
Como é
que eu vou me negar como ser humano?
Mesmo com tanta onda,
meu
voto sabe o que de fato representa um programa de governo de extrema direita:
Autoritarismo.
Uma
síntese ideológica carregada com um viés de pensamento truculento e
obscurantista
O
horror está de espreita para nos afrontar.
Parei para refletir acerca do meu voto; sua importância e sua relevância.
Ele tem
‘responsa’, obrigação e generosidade. Tem compromisso, sim!
Com os
mais elementares traços de civilização e humanismo.
Meu voto respeita os direitos das minorias e não dá tréguas à violência e a tortura.
Não dá
guarida a quem fica ameaçando constantemente a quebra da normalidade
democrática. Nem vem que não tem!
Não senta à mesa com nenhum projeto
político de continuidade e aprofundamento dos ataques aos direitos políticos e
sociais do povo brasileiro. Chega prá lá!
O Brasil está afundando em muita fúria, tanto ódio e bastante grito.
Como
num jogo de futebol; necessário se faz, um minuto de silêncio antes da partida
começar,
para
que todos os votos ouçam o sinal de alarme: algo está em perigo.
A democracia e a liberdade não podem ser derrotadas.
Meu
voto é coisa simples; simplesmente se amarra na democracia que garante ao povo
o direito de reivindicar salários e até mesmo brigar contra medidas nefastas do
governo, quando colocam direitos em risco.
Em risco: direitos básicos e históricos dos trabalhadores como o fim do 13º. Salário. São ameaças veladas.
Em risco: o país como nação fundada no Estado Democrático de Direito. Possuem como método de atuação a destruição da democracia.
Em risco: o que resta da soberania nacional. Defendem o entreguismo deslavado.
Contra o risco: o meu voto e o seu para a defesa da pátria, dos direitos do povo e da democracia.
A ameaça é fascista.
Fere a
democracia: quando defendem o desaparecimento de muitos adversários e pisão de
coturno no pescoço.
Fere a democracia: quando anseiam banir da política os ativistas.
Fere a democracia: quando pretendem privar de suas terras os quilombolas e os indígenas; significa extirpá-los do país.
Fere a democracia: quando exaltam as opressões da ditadura.
Fere a democracia: quando defendem insistentemente a tortura e o extermínio, sempre acenando com medidas autoritárias.
Para curar as feridas: o meu voto e o seu.
Meu voto é cabra da peste, nordestino e brasileiro,
“contra
a imposição de falsas verdades e de equivocadas certezas.”
Não
ampara, nem protege corrupção, quem deve tem que pagar, dentro da Lei e da Justiça.
‘Há perigo na esquina.’
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