Essa obra do asfalto
no CENTRO de Ipirá tem maracutaia. Como é que pode uma obra ‘só’ ter duas
licitações? A do asfalto do CENTRO de Ipirá tem.
A prefeitura de Ipirá
iniciou a obra no pedaço que correspondia à obra TAMANHO G do governo do
Estado. A Av. César Cabral consta na propaganda do governador do Estado. O
prefeito MB não tomou conhecimento, iniciou e continuou, chegando até a Praça
da Bandeira. O foguetório representou a conquista do território.
A prefeitura deu
continuidade e fez a Praça da Bandeira. Tudo isso era demarcação da obra
TAMANHO G do governo do Estado. Está na propaganda do governo do Estado. O que
está acontecendo? O que foi que aconteceu? Qual foi o acordo feito entre o
governo do Estado e a prefeitura de Ipirá? A população precisa de
esclarecimento.
Ipirá virou um
pandemônio. Infelizmente, nossa terra está vivenciando uma administração local
muito deficiente e o governo do Estado não fez nada por Ipirá. Desta forma,
grande parte da população de Ipirá tem toda a razão em está decepcionada com as
administrações municipal e estadual naquilo que diz respeito à nossa cidade.
É nesse patamar que o
asfalto (coisa normal em cidades menores do que Ipirá) chegou por estas bandas
e endoidou e enfeitiçou as pessoas. Mas isso não é à-toa, é coisa arquitetada
pelos poderosos e governantes para dominarem o povo. Não duvidem, as idéias têm
um poder imenso sobre as pessoas e quando bem aplicadas elas cegam as pessoas
diante do poder dos interesses dos governantes e oligarquias. O marketing serve
muito para esse papel.
Quando o asfalto
chegou neste século XXI (coisa que Ipirá deveria ter tido há 30 anos atrás), o
povo endoidou. As oligarquias aproveitaram e tome-lhe dosagem de veneno na
medida exata. É assim que se domina uma população. O locutor de uma rádio de
Feira de Santana dizia, se referindo ao asfalto: “Ora, fica essa jacuzada de
Ipirá querendo fazer filho na mulher dos outros, aí é bom ser pai da criança...”
A madeira cantada
dessa maneira tem um efeito devastador na mente das pessoas, que deixam de
pensar as coisas com sua própria cabeça e convicção, sendo que, uma obra
pública, um asfalto público, que chega com um atraso vergonhoso de mais de
trinta anos tem que ser recepcionado e festejado como uma suprema conquista e
um presente dos deuses em dosagem dupla, o prefeito local e o governo do
Estado. Isso encobre toda deficiência dos dois em relação à nossa terra.
O povo de Ipirá exige
o esclarecimento do prefeito Marcelo Brandão, do governador Rui Costa e do
deputado Jurandy Oliveira. Ao começar a obra pela Avenida César Cabral a
prefeitura simplesmente estuprou a obra TAMANHO G do governo do Estado. Passou
por cima. Desrespeitou a licitação pública e cometeu um ato claro de
improbidade administrativa. O prefeito Marcelo Brandão tem que dá um
esclarecimento.
Ao governo do Estado
cabe mostrar o alvará da Prefeitura Municipal de Ipirá para a realização da
obra, como falou o vice-governador João Leão no vídeo que ‘Ipirá tem inveja de
Itaberaba’ porque Itaberaba tem e Ipirá ainda vai chegar. O alvará é necessário
ou não? Se não existe alvará, a prefeitura começa por onde bem entender a sua
obra, mas que a Av. César Cabral consta na propaganda tamanho G do governo do
Estado, isso aí consta e é fato comprovado. Tem muita coisa nesse asfalto do
centro de Ipirá jogado embaixo do tapete, sem esclarecimento. O governo do
Estado não pode ficar calado.
Nos dois projetos
constam ruas que já estão asfaltadas há três anos. É necessário esclarecimento.
E se o prefeito Marcelo Brandão resolver asfaltar todo o centro da cidade (as
mesmas ruas do projeto do Estado) tá resolvido, tchau e bença. Que o governo do
Estado comece pelas ruas que já estão asfaltadas. É o que está acontecendo. É
tudo uma combinação lá de cima. ‘É a comunidade quem ganha,’ diz o prefeito na
esperteza que lhe é peculiar. Observem que por trás da materialização do
asfalto existem questionamentos que precisam ser esclarecidos.
Em período de
eleições aparece coisa que até o diabo duvida. Vamos fazer uma pequena
retrospectiva. A caravana do grupo macaco chegou ao Hotel Ph... para a
assinatura da Ordem de Serviço do tal asfalto. Não custa nada salientar que
esse hotel é de triste recordação para a macacada, por significar o Dia do
Fico...
Feito essa ressalva,
é bom ressaltar que naquela foto histórica não ficou registrada a presença da
grande liderança e pensador máximo dos macacos junto ao governo petista
estadual, que não perderia uma oportunidade dessa envergadura para estar
presente, estou falando de Diomário Sá e, também, da pré-candidata Nina. O
pré-candidato Dudy estava presente e de peito aberto.
A macacada festejava
efusivamente a Ordem de Serviço e o prefeito Marcelo Brandão deu início ao
asfaltamento começando justamente por onde a propaganda do Estado dizia que ia
fazer. O prefeito MB transformou a obra TAMANHO G do Estado em um tamanho (g)
genérico. A reação do deputado foi inusitada: “deixa ele fazer a dele, depois
nós fazemos a nossa, é uma obra do Estado e da prefeitura também.” Muito estranho
essa colocação que consta no vídeo do assessor do deputado.
Vale uma pergunta: cumprir
a licitação pública é ou não uma responsabilidade do gestor público em todas as
instâncias? Continuando, mais estranho ainda, ficou a posição do prefeito
Marcelo Brandão elogiando o esforço do deputado Jurandir Oliveira para
conseguir o asfalto e que era uma obra da prefeitura e do Estado. Uma coisa
civilizada, naturalmente.
Mas o prefeito MB tem
que responder uma pergunta: o senhor desrespeitou ou não a licitação do Estado?
Se desrespeitou legalmente, cometeu um crime de improbidade administrativa. Se
não desrespeitou, evidentemente, é porque a obra do Estado nem alvará tem, não
passa de uma Ordem de Serviço, que começou hoje, três dias após o prefeito dá o
pontapé inicial, assim sendo, não haveria necessidade da recepção festiva do
Hotel Ph...
Mas, poderia, quem
sabe, haver um acordo de cavalheiro entre o deputado, o governo do Estado e o
prefeito? Quem botar a mão no fogo poderá queimar. Quando o deputado diz:
“deixa ele fazer a parte dele, depois nós faremos a nossa” e o prefeito faz
questão de salientar que o governo do Estado é parceiro nessa obra e tem a
coragem e a petulância de passar por cima de uma licitação que poderá
causar-lhe conseqüências danosas é porque ele sabe que tem a proteção larga do
deputado e o deputado sabe que tem o apoio firme e forte do governador.
Na política tem muita
coisa nos bastidores. A pré-candidatura de Dudy representa a força do senador
Otto. A pré-candidatura de Nina representa a ala do vice-governador João Leão.
O deputado não ia trazer uma obra tamanho G para Ipirá para não reforçar a
pré-candidata Nina. O governador Rui Costa precisa do voto do deputado na
Assembleia e está colado nele. O prefeito Marcelo Brandão melhora sua imagem
com o asfalto. Tudo pode acontecer embaixo do nariz do pré-candidato Dudy, até
nascer o óbvio, bigode.
Pode fazer o DNA que
o deputado é o pai do asfalto e está cobrando a fatura. Não duvidem sair uma
chapa com a pré-candidata Nina, coligada com a jacuzada, com apoio do
governador e vice. O asfalto faz coisa que até o diabo duvida. Pelo desrespeito
à legalidade que estão cometendo as mãos estão dadas. O PT de Ipirá poderá está
dando apoio ao candidato do senador contra o candidato do governador (baralho
exclusivo de Ipirá) e a grande recepção do Hotel Ph... passará a ser o segundo
trauma da macacada, porque passará a ser o Dia do Fico contra a macacada.
O prefeito, o
deputado, o governador são devedores de um esclarecimento ao povo de Ipirá. Não
poderão se omitir disso, senão estarão dando provisão a muitas especulações,
inclusive as minhas. Já estou prevendo: como será a inauguração desse asfalto?
Será que a macacada vai deixar o prefeito MB dançar regue, axé, forró e não vão
sapecar nenhum arrocha? A população de Ipirá continuará no ritmo da sofrência com a carência
imposta por jacu e macaco.
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