Início
de maio 2020, a incidência de contaminação pelo coronavírus no Brasil continua
em ascensão. Estamos encostando em 100 mil casos confirmados, com quase 7 mil
mortes.
Em
Ipirá não tivemos nenhum caso confirmado desde o dia 22 de abril. Os seis casos
anteriores estão completando 14 dias, sem um avanço extremo no quadro clínico.
Isso é bom.
Eu
digo: são duas ótimas notícias. Tem um significado de recuperação e nenhuma
nova infecção. A população tem que manter a precaução para que não haja
alteração deste quadro para uma situação indesejável e perigosa.
O
perigo continua. A prevenção e a precaução continuam na ordem do dia. O
prefeito Marcelo Brandão tomou medidas que contribuíram para evitar um avanço
incontrolável no município de Ipirá. Vários decretos foram promulgados pelo
prefeito MB, mantendo um vai e volta de acordo com a pressão de determinados
setores da sociedade.
O
melhor que a população pode fazer? Sem remédio, nem vacina; o isolamento e
distanciamento social, juntamente com, uso de máscara e lavar as mãos com sabão
e água, também, o uso de álcool gel. Caso a situação aperte, a quarentena. Em
caso extremo e incontrolável, o bloqueio total, com medidas mais rígidas, no
qual existem restrições à locomoção de pessoas.
A
pior situação para a população? A aglomeração de pessoas. Em Ipirá, as medidas
do prefeito MB não surtiram o menor efeito para evitar o ajuntamento e profusão
de pessoas. Não serviram para nada; foram inócuas, ineficientes e incoerentes.
As
filas da CEF, lotando um lado da Praça da Bandeira, são vergonhosas,
desastrosas e indiferentes com a vida humana. Incentivaram abertamente a
aglomeração humana, sem medidas antecipadas que servissem para prevenir um mal
maior. Não tiveram outra opção razoável?
Na
Praça do Mercado, a aglomeração de pessoas e ambulantes é o corriqueiro no dia
a dia. Não tem quem consiga ordenar ou diminuir aquilo ali. Uma verdadeira
bomba virótica. Só falta quem acenda o pavio.
A
feira livre das quartas-feiras é a abertura e o escancaramento total da cidade,
numa negativa de todas as medidas tomadas pelo prefeito MB, no sentido do
isolamento social. Deixa a impressão que ele faz as coisas, seus decretos e
toma atitudes sem pensar. Faz com as mãos e desmancha com os pés.
Todas
as manhãs, a movimentação de pessoas é grande nas ruas de Ipirá. Pela tarde o
movimento cai sensivelmente e à noite é bem menor do que pela manhã, bem menor
mesmo; aí a ação do prefeito MB vem na forma de um decreto e impõe o ‘Toque de
Recolher’ justamente no horário que as ruas estão praticamente vazias. Para
fechar bar não é preciso desta medida.
O
grande problema de Ipirá continua nestas aglomerações citadas. É uma chaga
aberta esperando o que vem pelo ar. É aí que mora o perigo.
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