domingo, 20 de janeiro de 2013

NINHO DE COBRA.

 
Dia 17 de janeiro, começaram a rodar os ônibus para trazerem os alunos da zona rural que estão matriculados na rede estadual de ensino. No Bonfim, muitos alunos ficaram sem poder vir, o transporte estava atulhado, com lotação total, parecendo lata de sardinha. Não era ônibus, era uma vã. Compareceram os alunos do Evangelina.

Dia 17 de janeiro, a prefeita Ana Verena solicita licença. "Em sua mensagem de solicitação da licença, a prefeita alegou se encontrar com stress, que   ocasionou sérias repercussões cardíacas e elevados níveis tencionais, e por aconselhamento médico terá que se ausentar por este período para uma melhor investigação diagnóstica até porque o histórico familiar tem exemplos de mortes súbitas."
 
Em entrevista, no noticiário, no boca-a-boca, o que mais fizeram questão de enfatizar foi o “sem vencimentos” da licença. O fundamental é a questão da saúde da gestora. Procuraram superestimar o “SEM VENCIMENTOS” de maneira que não tem nada mais a ser questionado. O mérito da solicitação está no estado de saúde da prefeita. Na sessão extraordinária, um vereador comentou: “o município de Ipirá vai economizar dez mil reais.” Não comentou o prejuízo que é não ter a gestora definindo o seu esquema de trabalho nos primeiros dias de seu mandato. Fico indagando se serão os proventos da prefeita que porventura levarão à estagnação financeira do município? Tampouco a salvação.

Vamos supor que o prefeito fosse um trabalhador comum, de parcos recursos financeiros, que ficasse doente e houvesse a necessidade de afastamento. Seria crime receber os seus proventos? Seria indecente? É um direito? Estando doente é justo e legal que receba o que é de direito. Não recebê-lo é opção, mas não é para se fazer esse estardalhaço que sugere honestidade honestíssima. Não quer dizer nada. É fogo em pólvora. Diante do mérito da questão (estado de saúde) não quer dizer muita coisa.

Outro argumento veiculado e que chama à atenção, merecendo um entendimento maior, é aquele colocado na nota do site Ipirá Negócios que enfatiza: "É importante ressaltar que a licença médica não impede a prefeita de fazer suas atividades pessoais, profissionais e de viver sua vida normalmente." 
 
Aqui mora o X da questão. O problema de saúde da prefeita é pressão alta e repercussões cardíacas causados por stress. Está claro, esse estado é sintomático do stress provocado pela nova função que ela passou a exercer. Suas atividades normais não provocam stress, tudo normal. Todo problema está na atividade pública. Ou não é assim? Fazemos votos que ela melhore substancialmente e concretamente a sua saúde de forma a poder exercer plenamente as suas atividades públicas. O que interessa diretamente à totalidade da população ipiraense é o exercício da gestão pública. A questão da governabilidade do município é imprescindível. Esperamos que a prefeita retorne em pleno estado de saúde e exerça o seu mandato com tranqüilidade, sabedoria e independência para o bem da população de Ipirá.

Macacos no poder municipal. A condução da campanha eleitoral do grupo ficou a cargo do ex-prefeito Diomário, que patrocinou uma atrapalhada de dar pena. Lançou um candidato que não era candidato; colocou uma candidata que não tinha pretensão de ser candidata; trocou o 11 pelo 22; venceu no limite. Festas, festanças e festejos. A macacada é formada por vários grupelhos: o de Antônio Colonnezi; o de Jurandy Oliveira; o do PT e o de Diomário. Um querendo passar por cima do outro. Esse ninho de macaco parece mais um ninho de cobra. No poder vira um furacão. E no olho desse furacão colocaram a prefeita. Aqui está a espoleta que detona o stress, que coloca a pressão nas nuvens e provoca o licenciamento por 30 dias do cargo.

Na rabada do furacão está o arranca-rabo da Assistência Social. O grupo de Jurandy Oliveira assumiu a Secretaria de Assistência Social e está realizando uma verdadeira auditoria extra-oficial no setor. O que a macacada trouxe para as ruas e está chegando ao conhecimento público é um verdadeiro e vergonhoso ESCÂNDALO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, com um obsceno mar de lama patrocinado pela administração do ex-prefeito Diomário.

A população fica na dúvida e sem saber o que está realmente acontecendo, porque essa é uma prática suja, maliciosa, velhaca e ignóbil do deputado Jurandy Oliveira: fazer denúncias vazias e fabricadas com a franca intenção de manchar a reputação dos seus desafetos e isso de forma sorrateira, sem dar a menor possibilidade da pessoa se defender. Por outro lado, com o nível das pessoas que estavam à frente da secretaria não é de duvidar que os acontecimentos que estão aflorados e divulgados pela própria macacada não estejam fundamentados na verdade. Temos que abrir os olhos para o seguinte: o canalhismo está fluente em torno do poder público. A maledicência é a arma da covardia que impera nesse ambiente. Assim é o furacão, prefeita! Quem não se encaixa, explode o coração.

O que causa espécie é que o ex-prefeito Diomário arrotava que processava quem denegrisse o seu nome. E seu nome, através da sua administração, está sendo jogado num lamaçal, enxovalhado no esgoto e ele não diz nada, parece que não tem nada a dizer e que não vai dizer, nem para se defender, e não sai da prefeitura (quando era prefeito, quanto menos tempo na prefeitura melhor) ninguém sabe porque, justamente um gestor que montou na manipulação da verdade a eficiência da sua administração. O ex-prefeito Diomário mente sem a menor cerimônia quando diz que o Matadouro de Ipirá está com 90% de sua obra concluída, só restando para a prefeita 10% de complementação (publicarei fotos tiradas no dia 31-12-12). É isso e outras coisas sórdidas que causam um estado de saúde insatisfatório na prefeita.

Depois de tanta armação que essa macacada fez na campanha, a população de Ipirá só quer o bem do nosso município. Passou a campanha. É hora de dar um basta nesta embrulhada. Prefeita, descanse e se restabeleça! Retorne e faça o seu trabalho com independência, transparência e sem a doença do grupismo. É isso o que o povo de Ipirá espera e para isso V. Exa. foi a pessoa escolhida para gerir o destino de nossa terra por quatro anos.

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