domingo, 19 de janeiro de 2014

2014, UM ANO DURO.


Duro, por ser um ano de eleições. Na Bahia poderá ser uma dureza. Pelo que sugere a pesquisa será um páreo duríssimo. O candidato oficial, Rui Costa terá que subir de 3% para 30% (só um zero no dizer dos mais sabidos).

O governador Wagner definiu, há muito tempo, com presteza, a sua estratégia, optou pela máquina eleitoral do interior, representada por oligarquias, prefeitos, vereadores e cabos-eleitorais. Máquina poderosa, mas que só funciona com azeite bambá, para um bom entendedor, dinheiro. A depender da derrama, o resultado aparece.

Em Ipirá, o dilema é do prefeito. Não sabe se Jura ou se fica com Zé do PT. Uma coisa é certa, para o azar do prefeito, o deputado Jurandy Oliveira será candidato a uma vaga na Assembléia Legislativa pela nona vez. É o candidato do grupo macaco, com apoio do líder Antônio Colonnezi e de Diomário Sá.

O radialista Carlos Barral, com muita inteligência, entrevistando o prefeito Ademildo Almeida, fez a pergunta que realmente lhe interessava, talvez a única, as outras serviram para encher lingüiça: “como é que vai ficar a unidade em torno da chapa Rui, Afonso, Jurandy Oliveira?”  O prefeito não fez nenhuma Jura. Argumentou que são muitos candidatos a deputado estadual e todos merecem apoio. Quem diria! Está ficando esperto.

Infelizmente, aqui em Ipirá, estamos naquela cultura de que o prefeito tem que mostrar que tem um bom cabedal de votos. Esse é o grande problema. Apoiando Zé do PT, a coisa vai para o beleleu. Jurandy deverá ser apoiado pelas lideranças macacas e pelos vereadores. Zé do PT ficará a cargo da militância do prefeito. Se o prefeito Ademildo ouvir, bem ouvido, o ex-prefeito Diomário ficará na posição meiota, com Jura e Zé, o resultado que aparecer nas urnas será seu.

Que vai ser uma fuxicaria do cão, lá isso vocês vão vê! Agora, bonito mesmo, seria ver o prefeito Ademildo Almeida dando apoio a Jurandy Oliveira. Para quem tem o poder, tudo é permitido, até mesmo, unidade só valer para eleição de prefeito. Novos tempos, velhos camaradas.

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