Embora
tenha sido um fato menor, é bom que fique registrado de forma clara e
transparente que por causa dessa foto, um cidadão, se assim posso considerá-lo,
agrediu-me verbalmente e quase chegou à uma agressão física. Seria exigir ou
achar demasiado que um lacaio macaco ou jacu tenha um comportamento decente e
civilizado em questões que fogem à sua compreensão ou interpretação. Trata-se
de uma foto de uma obra pública, por conseguinte, do povo. Mas, esse é um fato
irrelevante. Não é isso que vai botar Ipirá para a frente.
Com
maior significado e de maior importância é o fato, que me parece inconveniente,
de uma gestão pública colocar uma creche no fundo de um hospital, inclusive,
levando-se em conta que é um hospital que terá U.T.I., como afirmam
veementemente. Não sei como as coisas acomodam-se num procedimento esquisito,
fico até imaginando a gritaria da criançada quando encontrarem lixo hospitalar
no quintal da creche, depois não venham justificar como uma prática lúdica de
educação.
Fato grave
ou gravíssimo é esse relato que segue: Ilhéus vai receber um investimento de
quase 6 bilhões de reais; Vitória da Conquista terá um investimento de 1 bilhão
de reais; Camaçari terá em um só investimento empresarial 800 milhões de reais.
Isso é coisa concreta e definida.
Ipirá
terá um investimento de 41 milhões de reais (é o máximo que se pode
conseguir!), ainda mais, é coisa duvidosa, porque foi promessa da gestão de Diomário.
O que merece destaque nesse fato? É o patamar ou a escala que Ipirá encontra-se
para receber investimento; lá embaixo.
Esse é o
fato mais grave e preocupante que envolve o município de Ipirá. Esse é o fato
que todo cidadão desta localidade deveria parar para pensar e refletir. Ipirá não
está na agenda de investimentos prioritários do Estado da Bahia. São doze
grandes obras no Estado e Ipirá é nenhuma. Esse é o cranco que consome nossa
energia.
Excluídos
dos investimentos relevantes, produtivos e progressivos, Ipirá encontra-se no
patamar do atendimento à infra-estrutura (saneamento básico), coisa que deveria
estar atendido, solucionado e superado há várias décadas. Não foi. Hoje, é o
gargalo. Estamos no atraso, dentro da bitola, do enquadramento, da medida e do
compasso que jacu e macaco estabeleceram para o nosso município.
Sem
apoio do Estado, estamos na dependência de nossa imaginação e criatividade. Dependemos
de nossas próprias forças. O que é que esta gestão tem a apresentar para o
desenvolvimento de Ipirá? É isso que vai botar Ipirá para frente. Pense nisso.
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