sábado, 13 de setembro de 2014

SETEMBRO INVERNADO, DERRAMANDO PETRODÓLARES.


Paulo Roberto Costa é ‘a boca’ da vez! Esse sujeito, com a família, movimentou 89 milhões de reais em suas contas. Essa cifra corresponde mais ou menos ao que Ipirá recebe em um ano. Paulo recebeu 36,92 milhões; seu genro, 42 milhões; sua filha 5,7 milhões e a outra filha 4,4 milhões. É dinheiro pulando que nem pipoca na conta de Paulo Costa & família. É dinheiro jorrando que nem petróleo da Petrobrás para a pilantropia que assola o país. Calcula-se em 10 bilhões de reais. Esta é a conta-corrente do pré-as(sal)to que devasta a Petrobrás.

Paulo R. Costa se fez. Sujeito esperto a serviço de um esquema de  espertalhões. Deram-lhe uma diretoria na Petrobrás e o manteúdo mostrou que é matreiro que nem raposa na espreita, passou o pau em 89 milhões. É loteria que não acaba mais! Meteram a mão e surrupiaram a Petrobrás. Nesta rapinagem o patrimônio público vai sendo dilapidado. É assim que essa cambada fica rica.

O jogo é de matreirice. A Justiça, em primeira instância, deu parecer favorável à manutenção do prefeito na ação movida pelo candidato derrotado Marcelo Brandão na tipificação de corrupção eleitoral no quesito compra de votos. Não houve provas cabíveis e convincentes para a comprovação do delito.

Se o jogo é de matreirice, o que menos importa é o resultado e Marcelo Brandão tem consciência do que lhe interessa de verdade. Pela Justiça seriam dois anos; pela eleição quatro. Evidente que a preferência é pela eleição. Por que a ação na Justiça? Para manter a esperança da jacuzada acesa e em ponto de ebulição num clima de injustiça latente, para quando chegar o momento exato acontecer a explosão do vulcão da indignação contida: “Não foi possível pela legalidade da via jurídica estabelecida, pois a Justiça além de morosa é falha. Vamos tomar pelo voto.”

Estamos diante da performance do que seria e é, um apelativo alucinante para não deixar cair a peteca de quem perdeu por 49 votos e está vendo a chave da prefeitura na mão. A negociação de voto caracteriza crime eleitoral. Em Ipirá, nem jacu, nem macaco compram voto. Nenhum dos dois utiliza-se dessa ilicitude para chegar ao poder municipal em Ipirá. Nenhum dos dois!

Sem petrodólares, a ilicitude e a imoralidade na prefeitura de Ipirá estão por conta dos precatórios. É aqui que os escândalos se manifestam de maneira explícita e transparente na forma do inverso do inverso. Precatórios são obrigações que a prefeitura tem o dever de pagar por ordem judicial.

Como aparece esse tal de precatório? A coisa começa quando o prefeito jacu ou macaco demite funcionários por perseguição (do contra) ou por ajuste no índice da folha do pessoal. Os funcionários, na defesa dos seus direitos e interesses, colocam um advogado e entram na Justiça e ganham a causa certo tempo depois. A prefeitura é obrigada a pagar todo o tempo, desde a demissão, que o funcionário não trabalhou. Observe que situação de extorsão esses prefeitos irresponsáveis colocam o município.

Não fica por aí. A coisa é mais cabeluda do que se pode imaginar. Não é que agora, o advogado que fez a defesa dos funcionários, por ser do grupo do poder municipal, resolveu cobrar os honorários advocatícios da questão e apresentou a conta à prefeitura de 800 mil reais. Deve ser por precatórios, porque de boca não tem sentido!

A prefeitura chia barbaridade, mas o advogado é bonzinho, ama Ipirá e por caridade deixa por 600 mil reais (perde 200 mil). A prefeitura chia, o advogado facilita e propõe que a prefeitura pague 50 mil reais mensais. É assim que essa turma fica rica. É a nova forma de socialismo, tirando do rico (Petrobrás / prefeitura) para dar a quem não tem.

Quero ver se essa negociata vai acontecer em Ipirá! Seria interessante que houvesse um plebiscito para o povo de Ipirá decidir se deve pagar ou não. Não é possível. Seria interessante que houvesse a CPI dos Precatórios. Não interessa a muita gente. Então vamos fazer o seguinte: a prefeitura tem um pátio, se plantarem bananeiras nessa área, a prefeitura de Ipirá vai ficar cheia de bananas, aí ... não dá certo! Faz o seguinte, planta maconha nessa área, paga a esse sujeito e resolve o problema.

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