segunda-feira, 27 de abril de 2015

É DE ROSCA. (8)


Estilo: ficção
Modelo: mexicano
Natureza: novelinha
Fase: Não sei se vale a pena ver de novo
Capítulo: 08 (mês de janeiro 2015)(atraso de 3 meses) (um por mês)

Conversando pelo zap-zap:
Prefeito Deo: - Como vai meu amigo, ex-prefeito Dió? Vc sumiu do pedaço! Estou sentindo a sua falta.

Prefeito Dió: - Não é nada não meu amigo, prefeito Deo! V. Exa. tem que entender que eu não posso sair de Praia do Forte. Estou fazendo dieta e só posso comer: salmão, lagosta, camarão, frutos do mar; estando aí, vou ter que ficar comendo jaca, banana, carne de carneiro, que eu não suporto.

Prefeito Deo: - Vc não veio na maior micareta de todos os tempos. Eu inaugurei a creche da 20 e vc não veio, parece que vc não quer vestir a camisa da minha administração.

Prefeito Dió: - Não fui à inauguração da creche porque V. Exa. mudou o nome da creche, que era pra ser o nome da mãe de meu amigo poderoso da Justiça e V. Exa. simplesmente mudou o nome.

Prefeito Deo: - Sem essa, meu amigo ex-prefeito Dió! Quem manda no meu governo sou eu. Agora mesmo, vou nomear meu amigo Chico Gunha como Secretário de Saúde.

Prefeito Dió: - Não quero mais conversa; enquanto esse Chico Gunha estiver aí, mandando e desmandando nesta terra, eu não piso meus pés aí. Já fui. Só vou aí na campanha.

Caiu a conversa pelo zap-zap. O prefeito Deo ficou meio-chateado e comentou com Chico Gunha:
- Você está vendo, Chico Gunha! Ele só vem na campanha. Ele quer ser candidato. Esse sujeito é um filho de uma coordenadora, aliás ninguém sabe se é de uma coordenadora ou de uma secretária, por isso que aquele prédio junto do Saint Clair virou um elefante branco. Oh, Chico Gunha! Você não pode dá um trato bem dado nesse ex-prefeito?

- Eu só posso dá um trato nele se ele vier aqui, enquanto ele estiver em Praia do Forte não tem como.

- Então vamos preparar algo para ele vir aqui. Meu amigo, Chico Gunha! A partir de hoje, você é meu Secretário de Saúde, você está recebendo um hospital moderno; com UTI funcionando a pleno vapor; com duas Samu 192 rodando pela cidade; com três UPA, UPA, UPA em uma UPA; com PSF em todo povoado. Agora é trabalhar e vamos botar pra quebrar.

- Deixe comigo, prefeito Deo! Vou fazer disso tudo um matadouro e não vai escapar nada, nem gente, nem jegue, nem cachorro, nem carneiro...

- Oh sua desgraça! Você não é nem secretario ainda e já quer ser prefeito. Esse troço de Matadouro em Ipirá quem vai construir sou eu. Tá demitido, sujeito ruim! Saia de minha prefeitura imediatamente. Fora.

Suspense: e agora, esse matadouro sai ou não sai?

O término dessa novelinha acontecerá no dia que acontecer a inauguração desse Matadouro de Ipirá. Inaugurou! Acabou, imediatamente.

Observação: essa novelinha é apenas uma brincadeira literária, que envolve o administrador e o matadouro e, sendo assim, qualquer semelhança é mera coincidência. Eles brincam com o povo e o povo brinca com eles.

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