Do governo
estadual petista Wagner / Rui não podemos dizer muita coisa, as obras desses
governos para Ipirá podem ser contadas, com folga, nos dedos de uma mão. Quase
nada. De grande importância e relevância para o município de Ipirá, nada.
Se fizeram
muito por Salvador isso é fato comprovado e louvável, o mesmo não podemos dizer
em relação ao município de Ipirá. O governo petista nestes doze anos está
devendo muito ao município de Ipirá no aspecto de obras estruturantes,
necessárias e imprescindíveis ao desenvolvimento e progresso de Ipirá.
Estamos
sendo vistos e encarados dentro de uma lógica perversa e minguada, que estabelece
círculos estreitos para um município com as nossas características,
dificuldades e limitações. Ipirá não tem condições de andar com suas próprias
pernas, essa é uma triste realidade. O Estado da Bahia não têm recursos
suficientes para atender à todos os municípios, essa é outra realidade. A
prioridade das obras do governo do Estado não aponta nada para Ipirá, uma
dura realidade. O governo do Estado não
tem o município de Ipirá na sua pauta, na sua agenda e na sua ação. Ipirá está órfã
do governo estadual.
Podem até
dizer que o Estado da Bahia está apertado, sem folga financeira, vivendo no
cheque especial e quebrado. Ipirá também está desse jeito, com a cuia na mão.
Mesmo assim, não temos sobre nós o olhar generoso e acolhedor que existe sobre a
capital. Salvador tem um governador do Estado e um prefeito municipal
trabalhando pela cidade. Ipirá navega em mares turbulentos e imprevisíveis.
São dois
bancos fechados pela bandidagem. A população está sofrendo e sacrificando-se em
filas para aventurar sacar dinheiro. Um lamentável retrocesso. O Poder Público
Municipal vivendo no mundo da lua e no país das maravilhas não toma nenhuma
providência, nem ao menos, assume seu papel de autoridade local na cobrança às
autoridades estaduais e federais. Estamos
no caminho da roça.
Tem
aspectos sociais de suma importância para o município de Ipirá que estão sendo
negligenciados pelo poder municipal; têm demandas concretas e necessárias para
o município que o poder municipal está virando as costas; tem questões de
grande relevância que estão sendo negadas pelo poder municipal.
Os poderes
institucionais constituídos estão brincando de esconde-esconde com Ipirá, nunca
encontram o nosso município. O prefeito Marcelo Brandão também está de
brincadeira; fez uma grande Exposição, porque a sua realização foi feita no
local certo e conveniente; fez um São João meia-boca, porque insistiu em
realizá-lo num local inconveniente para festa de multidão, resultando numa
praça favelizada e mulheres e crianças urinando na frente das casas durante a
fogueira, um atraso e desconforto; roçou, destocou e desmatou o Puxa para
implantar uma prioridade do município.
Brincadeiras!
Imagine quando o povo de Ipirá resolver trocar de brincadeira, deixando o
esconde-esconde pela barroca. A barroca era uma brincadeira muito atrativa em
Ipirá. A barroca era a saída da bica junto ao passeio da casa e o menino tinha
que encaçapar uma castanha lá dentro à certa distância. Vamos pensar que a urna
é uma barroca e que o voto é uma castanha e o eleitor tem que acertar o voto na
barroca numa distância de cinco metros. Seria muita castanha perdida nas
eleições, mas tudo isso é brincadeira de barroca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário