O foguetório definiu. Um “famoso advogado em direito
eleitoral na Bahia” (não tem o nome; ninguém se queima) afirmou que Antônio
Colonnezi está plenamente recuperado, esta tese é defendida por “outros
renomados juristas”. Os foguetes mostraram mais firmeza: o homem é o candidato
dos macacos. Calaram-se os pretendentes. É o único que consegue manter a
unidade do grupo, embora perca o PT de Ipirá. O prefeito Diomário foi mais
reservado: “é o homem! Ele tem 95% de possibilidade de ser o nosso candidato”.
Com Antônio candidato, a conversa é outra. A jacuzada
que se segure, porque a parada é desmantelo. Desbancar Antônio não é tarefa
fácil, muito menos para um grupo isolado (por mais forte que seja).
Tradicionalmente, a politicagem de Ipirá é definida com a debandada de um
agrupamento do jacu para o macaco, ou do macaco para o jacu (Jurandy 1976 –
Diomário 2004). É o contrapeso. É a diferença que faz o resultado.
A macacada inferiorizada usou a cabeça, foi
inteligente, aceitou e apoiou (vou frisar: apoiou) os remanescentes do outro
grupo e conseguiu vencer a jacuzada. Tem oito anos que a jacuzada está fora do
poder (se perder essa passa para doze). Com quatro na caçapa, pula para
dezesseis. Nem todo mundo tem a torcida do Bahia para agüentar onze anos sem
campeonato.
A jacuzada tem grupo forte? Tem. E daí? Tem quatro
vereadores e pode perder um. A macacada tem seis vereadores e só pode perder
um. A jacuzada perdeu um cabo-eleitoral forte na região do Malhador, ganhou um
iniciante no Pau-ferro. No jogo de perde e ganha, a jacuzada não puxou ninguém,
então, depende muito do que o RENOVA e o PT conseguir tirar da macacada.
Quem são os candidatos da jacuzada? O mais forte e que
unifica o grupo é Luiz Carlos (também
deve ter um famoso advogado em direito eleitoral na Bahia que diga que ele está
plenamente recuperado). Puxa quem da macacada, para fazer a diferença? Se não
tiver essa força, morre na praia. Vai ter que gastar uma bolada, do contrário não
fará a diferença e pode levar uma boa paulada, no voto e no bolso.
Politicamente, haverá a união da macacada e do PT de Ipirá, (não duvidem) com o
mesmo discurso da última eleição (Luiz Carlos não pode governar Ipirá).
Tirando Luiz Carlos, só tem Marcelo Brandão. Sendo
Marcelo, puxa quem do lado da macacada? Não mantém a unidade do grupo, perde
pouca ou muita gente, mas perde (pode ser a diferença); se não gastar uma
bolada razoável, não vai conseguir manter a jacuzada num nível competitivo.
Pode não fazer falta no bolso, mas vai fazer falta no voto. Politicamente a
macacada vai jogar com folga e vantagem no placar.
Marcelo seria um candidato forte e com grandes
possibilidades contra Jurandy Oliveira, mas contra Antônio a dificuldade cresce
e o buraco é mais embaixo. Além de não agregar a jacuzada, não tem força para
chamar para si, nem o PT, nem o RENOVA (como Luiz Carlos também não tem). A
oposição dividida, a vitória será do grupo macaco, com Antônio Colonnezi,
porque falta na jacuzada, o contrário daquele discurso que une o adversário (
Antônio não pode governar Ipirá).
A jacuzada nunca abriu para ninguém, venceu sempre com
suas forças. Neste momento, a jacuzada não tem nenhum poder (municipal) nem
apoio de poder (estadual, federal). Nestas eleições a jacuzada vai enfrentar os
poderes (municipal, estadual, federal). Neste instante, a jacuzada não tem
poder de atração, não atrai nenhum simpatizante do adversário (repatriou
Luciano Cintra), não está somando, não está crescendo, vai fazer um esforço
extraordinário para manter o que tem e, vai ter que rezar um bocado para que o
RENOVA e o PT de Ipirá consiga minar a macacada o suficiente para ter uma perda
expressiva. A jacuzada vai jogar por dois resultados: o seu e o do RENOVA, além
do mais, tem que torcer para o PT não se juntar à macacada. Jogando dependendo
dos outros, a jacuzada está lascada.
As conseqüências de uma derrota, agora, para a
jacuzada, trarão conseqüências terríveis para uma perspectiva futura. A
macacada ficará mais consolidada e fortalecida; aumentará o seu poder
econômico; açambarcará o poder eleitoral dos jacus, com o poder do
convencimento através do clientelismo, do compadrio, do assistencialismo, da
compra de voto e outras influências, enquanto a jacuzada vai patinar, perder
gordura e definhar por não ter como sustentar com o patrimônio pessoal aquilo
que mais fizeram questão de manter o “tal monstro que devora patrimônio de
líder político” porque se não tiver condições a prefeitura tem.
Estamos vivendo numa nova conjuntura, o grupo que não
se abrir vai levar bordoada por cima do peito. Tem gente em Ipirá que não
aceita mais as imposições de grupos oligárquicos, que dizem ter os votos do
povo de Ipirá. Uma derrota é uma catástrofe para essas oligarquias. Significa
perda de influência, de patrimônio, de controle e de poder político. Deixar a
outra oligarquia se fortalecer politicamente é cavar a própria sepultura,
porque marcando posição sem precisar de oligarquia nenhuma tem outros segmentos
da sociedade, inclusive na esfera política.
O que poderá acontecer: se a jacuzada apoiar o
pré-candidato do PT de Ipirá, Ademildo, vai criar o maior embaraço do mundo
para o prefeito Diomário, que terá que gaguejar um bocado para se explicar
diante do secretário Rui Costa e do governador JW, que ficará numa saia
justíssima: em que palanque subirá o governador? (eu aposto no da macacada).
Se a jacuzada apoiar a pré-chapa do RENOVA, René e
Eraldo, estaremos aumentando o poder de fogo contra a candidatura de Antônio.
Caso nada disso aconteça, estaremos todos (RENOVA, PT de Ipirá, jacuzada)
marcando posição e fazendo um esforço enorme para ser o segundo colocado, para
observar o pipocar dos fogos da macacada e torcer para o empate no tapetão (STE
eliminando o que não podia ser). Neste caso ficará o segundo colocado e não o
vice, fique bem entendido. Que fique, também, bem entendido, como exemplo, a
situação do carlismo na Bahia. Tem gente, em Ipirá, que nunca imaginou que isso
acontecesse, quando aconteceu foi o primeiro a deixar o barco. Não foi seu
Luiz?
O RENOVA IPIRÁ marchará com sua chapa própria, com
seus pré-candidatos René e Eraldo, para fazer um manifesto em prol de Ipirá,
que precisa de mudança. O RENOVA está aberto para receber apoio. O sistema
oligárquico jacu-macaco já deu o que tinha que dar. Ipirá precisa e necessita
de liberdade, desenvolvimento e progresso. O RENOVA tem esse propósito.
Nesta terça, dia 15 de maio, o foguetório começou por
volta das 19h. Meia-noite, continuava na Praça da Bandeira. Um transeunte que
vinha da 20 de Abril, ao passar pela praça, não perdeu a oportunidade de
comentar: “que RENOVA é esse prá tocá foguete!” Observe como foguetório
repercute.
3 comentários:
AGILDO, AFIRMO E REAFIRMO QUE A CANDIDATURA DE DR. ANTONIO A PREFEITO DE IPIRÁ, NÃO PASSA MAIS DE UM GOLPE DO DIOMÁRIO PRÁ GANHAR TEMPO E LANÇAR SEU CANDIDATO DO CORAÇÃO E DE OBRIGAÇÃO, LUCIANO CINTRA COM DR. ADEMILDO NA VICE. A ARTIMANHA USADA POR DIOMÁRIO É A MESMA DE 2008. LANÇA DR. ANTONIO E O TRE/TSE/STF,INDEFERE E PIMBA!LEMBRE-SE QUE ELE DEVE A DE VICE A DR. ADEMILDO DE 2008 E DÍVIDA, É DIVIDA EMBORA DIOMÁRIO NÃO GOSTE DE PAGAR OS COMPROMISSOS ASSUMIDOS. UM ABRAÇO.
AGILDO, DESEJO SABER EM QUE GRUPO VOCÊ VAI VOTAR,POIS SÓ ELOGIA O PREFEITO DIOMÁRIO.VOCÊ ANTES ERA DO PT E HOJE ESTA NO RENOVA,MAS CONTINUA ELOGIANDO O PREFEITO DIOMÁRIO E SEMPRE ACUSANDO O OUTRO GRUPO.SURGIRO A VOCÊ FAÇA UM LEVANTAMENTO DAS OUBRAS DO EX-GESTOR LUIZ CARLOS E DO ATUAL GESTOR DIOMÁRIO E COLOQUE NO SEU BLOG PARA SE VER QUAL O MELHOR ADMINISTRADOR, POIS SE PAGAR BEM AO FUNCIONARIO E DEIXAR O MUNICIPIO ACABADO FOR BOA GESTÃO ESSE GESTOR DEVE MORA NO CEMITÉRIO,POIS LAR NIGUEM RECLAMA.SÓ VOU LEMBRAR DUAS COISA DE RUIM NESTA GESTÃO: A FILA NA CENTRAL DE MARCAÇÃO E O JARDIM DA PRAÇA ROBERTO CINTRA.
QUANDO AO CANDIDATO ANTONIO COLONEZE LEMBRE QUE ELE NAO PAGOU 6 MESES AOS FUNCIÓNARIOS DESTRUIU O MUNICIPIO E SAIU CORRIDO PELO FUNDO DA PREFEITURA FICANDO 4 ANOS EM BARREIRAS PARA NAO VER O POVO DE IPIRÁ.DEPOIS DE TUDO ISSO VOCÊ AINDA TEM CORAGEM DE DIZER QUE ELE É O CARA. VALEU SE OFENDIR MIM DESCULPE
kkkk antonio prefeito de ipirá eé a piada do ano. dió sabe bem o que faz é o cara
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