O
ex-goleiro Bruno do Flamengo negou, negou, negou! Quando falou, falou! E
confessou. Sabia do que ia acontecer. O resto fica por conta da Lei, se é que
existe Lei.
Não
adianta falar do Escândalo da Assistência Social, porque o ex-prefeito Diomário
não fala, não fala! Não fala nem dormindo numa cama de sete varas! Esse não é
bocudo. Falta Lei.
Os
duzentos mil reais que a macacada utilizou na boca-de-urna ainda não foram
pagos. Teve gente que emprestou cem mil reais. Fala-se, fala-se, fala-se
devagarinho, isso é quase segredo. Não tem Lei que obrigue a prefeitura pagar.
Esse empréstimo poderia ser transformado em uma bela contribuição de campanha.
Tudo pelo “bem de Ipirá”, inclusive esta contribuição.
Não foi
a primeira vítima, mas, sem dúvida, a ex-prefeita Ana Verena foi a grande
vítima desta forma de fazer a politicagem em Ipirá. Se a ex-prefeita falasse o
que não pode falar o mundo desabava. Como eu não posso imaginar o mundo
desabando, eu diria que espalharia a lama que respingaria em meio mundo de
gente. Calma! Ela não vai poder falar, vai ficar caladinha, caladinha! Do jeito
que gostam, querem e exigem o jacu e o macaco. É a Lei da máfia. Não tem Lei
que a obrigue falar, mas seria tudo o que Ipirá gostaria de ouvir.
Para uma
mega seca, um mega São João. Para os dois, um mega orçamento. São João é a
festa da guerra de espada; é o arraiá da guerra da esperteza. Jacus e macacos
sempre utilizaram essa grande festa para fazerem a grande pamonha. Entendendo
melhor, comer o mingau. Bem esclarecido, saborear a canjica. Bem compreendido,
degustar o munguzá. Explicando melhor, mamar o curau. Vou falar sério, engolir
o orçamento.
Não
pense que engasga, não engasga. Quanto mais se engole mais delicia-se. É fácil
engolir. Uma banda de 100 mil reais, o sortudo contrata por 150 mil; a de 20
mil por 40 mil. Como ser esse sortudo? Não é por concurso, muito menos pelo
Reda, nem foi preciso ter “se matado na campanha”, nem passa por licitação. É
indicado pelo padrinho. Indicado de dedo e pelo beiço, ou seja, é ressaltado
pelos lábios revirados: “é aquele ali”. Aí o sortudo vira afilhado do homem.
Se
privatizasse o São João de Ipirá, o sortudo afilhado do macaco aceitaria? Nem
com a faca no pescoço. Ele é sortudo e não besta. O que interessa é o
orçamento. Um São João desse se tiver uma comissão de 10% fica no bolso 30 mil
reais; com uma comissão de 20% entra um garangau de 60 mil reais. É o besta que
faz o que vai ganhar. Isso não é comer na prefeitura, é engolir orçamento.
Um
funcionário da prefeitura, com salário de um mil reais, terá que assinar o
ponto dois anos e seis meses para encostar no que ganha o afilhado sortudo em
um São João, isso com 10%, subindo para 20%, precisamente 60 meses, ou seja, um
mandato de quatro anos de um prefeito jacu ou macaco e mais um ano de lambuja.
O funcionário da prefeitura trabalha; o afilhado sortudo mama.
E o
trabalho? Contratar as bandas da grade de show. Sem participar de licitação, só
com indicação, é o afilhado que vai fazer esse trabalho. Sendo somente o
intermediário. A prefeitura poderia ir direto à fonte, ficaria mais barato. Com
intermediário o orçamento é solapado,
triturado e engolido, não sobra nada para a mega seca. É assim que a coisa
funciona no planeta dos macacos e no ninho dos jacus. Não tem besta.
Pisar no
rastro dos macacos e dos jacus nem sempre é arriscado; é muito arriscado e
intempestivo. Uma comissão séria e competente de funcionários da prefeitura
sairia bem mais em conta para o município do que um afilhado sortudo. Se a administração petista não gosta e não
admite esse tipo de comentário é melhor que indague aos próximos: por que non
te calas? Tudo o que acontece aí vem para as ruas. Ainda bem que não existe lei
para calar os plebeus. No mundo do jacus e dos macacos tem sempre quem pague o
pato. Pode ser até o gestor, basta que não se calem.
Radiografia
003.
Não
deixa de ser uma frase brilhante e contundente aquela que diz: “O MUNICÍPIO DE
IPIRÁ SÓ PODE SER ADMINISTRADO POR JACU E MACACO”. O que inspira esses ótimos
administradores jacu & macaco? É coisa de dar inveja a qualquer
administrador de outro município.
Radiografia
vem, mais uma vez, na sua proposta, contribuir para o imaginário popular, no
sentido de elevar os renomados administradores e fazer justiça a esses
baluartes do progresso de Ipirá.
Observe
essa obra. Por onde ela começa ? Nem começou e já terminou. Foi obra da
Secretaria da Agricultura. Tudo era feito na base da migalha, e é bom que se
frise e bem frisado que: se existe uma Secretaria com possibilidade de fazer
Ipirá dar um salto na capacidade de produção e desenvolver o município, é a de
Agricultura, basta ter dinheiro e gestão. Não sendo assim, se ficar nesse
desprezo, carência e descaso com que sempre foi tratada, não tem santo que faça
milagre.
Sendo
assim, resta esse papelão ridículo e insignificante que é essa obra realizada, concretizada
e acabada na administração jacu & macaco. Tão ridículo que nem os usuários
(produtores e compradores) fizeram questão de utilizar esses chiqueiros,
preferiram a área externa. Até os chiqueiros já exterminaram, levaram as
estacas e o arame. Foguetório para as administrações do jacu & macaco.
Palmas. Vivas. Já disse tudo ou quase tudo. E você, que dizes, por que non
falas?
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