segunda-feira, 25 de março de 2013

RADIOGRAFIA 006


Na última sessão da Câmara de Vereadores de Ipirá, o vereador Jaildo do Bonfim foi dominado pelo fulgor da cólera para defender-se com injúrias. Não é por aí. A questão está justamente na importância da gestão democrática e participativa para as escolas municipais como a alternativa mais apropriada e fundamental para o ensino de qualidade.

O sistema educacional público vive um momento de profunda apatia diante da complexidade que envolve a atividade educacional, com a violência chegando às escolas; o baixo interesse e outros fatores que reduzem a aprendizagem. A escola está batendo testa com obstáculos que atrapalham o desenvolvimento da atividade ensino/aprendizagem. Sem democracia participativa não se desatará esse nó cego.

A salvação da escola na perspectiva da qualidade do ensino requer a participação dos pais, alunos, funcionários da educação, professores e administração, no crivo da liberdade, da autonomia, da participação com projetos que envolvam toda a comunidade. A eleição direta para diretores é a essência desse envolvimento e do caminho para o ensino de qualidade.

Os exemplos particulares de televisores de plasma sem uso e de professores tomando iogurte da Danone, etc e tal., não representam uma justificativa para o retrocesso. Na Rede Estadual de Ensino existem salas de informática sem uso pelo simples fato de utilizar-se um programa Linux que substituiu o Word, mais simples e mais fácil de aplicação, pelo menos, para mim. Depois que mudou o programa deixei de utilizar a sala. São decisões lá de cima e unilaterais.

A solução dos problemas está na gestão participativa da comunidade. Diretores indicados impõem um limite na participação pelo fato de não serem escolhidos pela comunidade. Essa participação é a baliza da educação de qualidade. Os professores formam uma categoria com um grau substancial de consciência. A entidade que representa essa categoria é a APLB-Sindicato na Bahia. É uma entidade de luta e que tem compromisso com o ensino de qualidade.

Professor Arismário é o diretor-presidente da APLB- Delegacia Sertânia. É uma liderança proeminente e reconhecida entre os professores do Estado da Bahia. Na minha opinião, Arismário Sena é um dos políticos de Ipirá que tem a capacidade de fazer o debate político em qualquer fórum estadual, federal, trabalhista que tenha por base a política nacional e as características classistas, tanto no aspecto sociológico como filosófico.

No tempo da ditadura militar, os governadores dos estados e os prefeitos das capitais e cidades balneárias eram indicados pelo ditador de plantão. Por melhores que fossem, por mais eficientes que tenham sido; por mais capacidade que tenham demonstrado; por melhor trabalho que tenham realizado, a indicação não deixava de ser um ato espúrio e um atentado vergonhoso à cidadania. A eleição dos representantes do povo, por mais árdua que sejam as tarefas e seus resultados é melhor do que a imposição de um apaniguado por um tiranete de plantão. Vale também para as escolas.

Lastimável na verdade, é que a prefeita Ana Verena, eleita pelo voto popular e que não esquentou o assento da prefeitura, por não agüentar o repuxo do seu grupo, teve o desprazer de entrar para a história de Ipirá, com a assinatura que sancionou o projeto que derrubou a democracia na rede municipal de educação. Talvez não tenha lido o documento. Uma vergonha.

A administração petista do prefeito Ademildo foi sensata ao contratar o forrozeiro Paraíba para o São João de Ipirá. Muito bem, prefeito! É assim que se faz. Não deixe esses macacos fazerem o que lhes dá “na cabeça”, porque senão essa gente fura seu olho. Muito cuidado, prefeito! Cuidado com essa tal comissão! Isso é coisa do capeta.

Radiografia 006

La Plaza de la Bandera – uma bagatela de um million. Só vou considerar o passeio a la Copacabana (obra no. 6) com adendo do meio-fio de cimento e bancos de madeira, que seriam três obras.

As administrações macacos e jacus impressionam pelo descaso, ineficiência e pouco caso diante dos fatos.

Na praça de quase um milhão de reais, tem vários pontos de descalabros. Trocaram os bons meios-fios de pedra pelos precários meios-fios de cimento; o passeio de lajotas de alto impacto por cimento escovado e pintado a La Copacabana, é o famoso passeio pirata, imita, mas não é; os fortes bancos de cimento por frágeis e fajutos bancos de madeira. Um primor de mediocridade.

O passeio de cimento está inchando com a dilatação, está subindo e vai soltar o tampão do mesmo jeito que cascão de ferida, só vai ficar a areia escovada; tem parte que as rachaduras já levantaram uma parte do passeio pirata, genérico a la Copacabana, que distribui topada a três por dois nas pessoas que transitam pela área; da mesma forma que as lajotas do piso em várias partes do jardim já estão soltando, foram coladas na base do cuspe, ficava mais barato e a “empresa mui amiga” do prefeito pegava uma comissão mais gorda. Êta, palavra gordurosa essa tal comissão! Pense numa porcaria!

Resultado: com as chuvas ou com o sol, as madeiras apodrecem ou empenam; sem manutenção os parafusos soltam; sem conserto, as madeiras desencaixam e os bancos ficam deteriorados. Um verdadeiro descalabro.

Nem com a reforma de quase um milhão de reais tiveram a sensatez de aumentar a quantidade de bancos, que continuou os mesmos da década de 50 do século passado e para complementar a inoperância, eles não fazem a manutenção, reparo e a substituição dos bancos quebrados. Assim sendo, vão sumindo os bancos da praça. Um após outro.

As administrações dos jacus e macacos são temerárias, vamos ver se Ipirá não continua pisando no mesmo rastro desses dois bichos com essa administração petista.

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