O
escândalo da compra de uma refinaria de Pasadena nos EUA, em 2006, pela
Petrobrás por US$ 1,18 bilhão, pouco tempo antes, em 2005, essa refinaria foi
comprada pela Astra/Transcor, uma trading belga, por apenas US$ 42,5 milhões e
que, hoje, só conseguiria ser vendida por cerca de US$ 100 milhões. Segundo o
Ministério Público “é mais que um mau negócio”. Quase US$ 1 bilhão a mais que o
valor de mercado da empresa. Afinal, quem propôs e quem autorizou tamanha
temeridade? Isso é corrupção da grossa. Quem comeu essa comissão?
O
ex-prefeito Diomário passou o calote em uma clínica de fisioterapia. Não pagou
os procedimentos do mês de outubro, novembro e dezembro. Sem dúvida, gastou na
campanha. Não deixou empenho, agora o credor tem que provar e recorrer à
justiça. Com nove milhões nas contas da prefeitura e o ex-prefeito não pagou
aos prestadores do serviço de saúde! Veja que sujeito desonesto.
Quem
transportou os alunos da rede estadual para Ipirá, em fevereiro, foram os
ônibus locais e até agora não receberam um centavo. O Estado não fez contrato
com os proprietários destes ônibus locais, mas com uma empresa intermediária
que contratou os ônibus da localidade. Aí tem comissão, não tem para onde correr!
Isso esta cheirando mal.
A
Lei Eleitoral é clara: é proibido fazer boca-de-urna; mais esclarecedora ainda:
comprar voto é crime. Conclusão: fazer boca-de-urna comprando voto é crime
sobre crime. Jacu e macaco compraram votos. Os macacos tomaram emprestados e
gastaram duzentos mil reais na boca-de-urna e isso é crime eleitoral. Ainda não
pagaram esse dinheiro e não tem Lei que permita que se pague essa grana com os
recursos públicos. Isso acontecendo será crime de corrupção. Os recursos
públicos municipais devem ser empregados em benefício da população de Ipirá e
não do grupo da macacada.
Vem
aí um mega São João e pela subida do balão uma mega comissão ($). Atrás de uma
mega comissão ($) tem o empobrecimento agudo e extensivo da zona rural de
Ipirá. Essa seca está de doer, uma dor
só. Tem comissão ($) para o São João e os sortudos sorrirão de bolsos cheios.
Com a economia paralisada, o produtor rural de Ipirá caminha em direção ao
estarrecedor prejuízo. Sem comissão e sem pão. Só os comissionários vão comer o
curau.
É
necessário que se reconheça as questões mais relevantes para o município de
Ipirá. Esse município corre no sangue de sua gente, não só da macacada. Ipirá
vive um momento delicado, pois está sendo castigado por uma seca causticante e
extensiva, que perdura por cinco anos. O estrago é imenso. O poder público não
pode fechar os olhos para esta situação. A seca arrasta o município de Ipirá
para o buraco.
Somos
paraibanos com muita honra e muito orgulho. Se fizerem uma pesquisa para
saberem se a população de Ipirá quer o forrozeiro Paraíba no São João-2013 de
Ipirá, a grande maioria vai opinar que sim. Essa é a vontade do povo. Colocando
na balança, existem muito mais pontos favoráveis a que o forrozeiro Paraíba
seja uma das atrações do nosso São João 2013; mais do que contrárias. O contra-senso
está na organização. Quisera saber os verdadeiros motivos, porque não dá para
entender porque querem excluir o artista Paraíba. Não há motivos que
justifiquem.
O
São João é mais do que a festa do interior; é muito mais do que isso. É a
expressão maior da cultura popular do sertão nordestino em sua manifestação de
maior afluência, animação e alegria. O povo fica empolgado. É nesse aspecto
cultural que está o encanto da festa tradicional e típica do Nordeste. A importância
e a relevância do São João encontram-se na medida em que reproduz e mantém viva essa manifestação cultural do
povo do sertão nordestino, principalmente a musicalidade, e por esse ângulo
Paraíba é a expressão maior em Ipirá.
Paraíba
é quem melhor representa o estilo da música do sertão nordestino, seja o forró,
xaxado, baião e o xote. Excluir o forrozeiro Paraíba é a demonstração da falta
de compreensão da grandeza, da importância e do valor estratégico que
representa o artista da terra e o São João de Ipirá como sintetizador dessa
cultura do sertão.
O
São João de Ipirá não é “festa de camisa”, quem banca é o nosso município. Não
tem fins lucrativos, mas tem um aspecto econômico importante, que é representar
um dinamizador da economia local durante o mês de junho. Não se deve fazer o
que não se deve com o dinheiro público. Nesse momento de dificuldade do município
de Ipirá, toda racionalização é importante, toda responsabilidade é necessária,
toda otimização dos custos é digna de apreço, mas a comissão que encarece é
surrupiadora, maléfica e malandra.
O
forrozeiro Paraíba é o canto da cidade de Ipirá. Existe uma cumplicidade bonita
entre Paraíba e Ipirá, não é de hoje nem de ontem, é coisa amarrada com o tempo.
Paraíba é a alma sonora e plena da alegria dessa gente e não deve ser cortado e
excluído pelas farpas de uma picuinha jacu/macaco. Ipirá é maior do que isso.
Ipirá não pode ser do tamanho dessa coisa estúpida e pequena. Não é verdade,
prefeito petista Ademildo?
O
artista Paraíba é a identidade da terra. Tem levado Ipirá além do horizonte.
Não ter reconhecimento do poder público significa falta de sensibilidade para
com o desenvolvimento cultural do município ao relegar apoio ao artista emérito
da localidade. O artista é o sal da terra. Paraíba tem competência e tem chão e
essa turma que insiste em excluí-lo do São João não tem nenhuma coisa nem
outra. Abra os olhos, prefeito petista Ademildo!
Radiografia
005
Badalam
muito e sempre, que as administrações jacu & macaco no município de Ipirá são
ótimas, apropriadas e insubstituíveis. Muita gente acredita e o engodo ganha
corpo. Não deixa de ser um bom petisco para quem gosta de exagero, invenção de
qualidades ou de pouca coisa.
Mais
uma grande obra e muito mais, um ultraje ao povo de Ipirá. A Praça do Mercado
transformou-se na Praça de Um Milhão de Reais. Sendo uma praça tão primorosa
para a realização de eventos tiveram a magnífica idéia de construir um palco
fixo, o que evitaria, definitivamente, despesas sobressalentes com contratação
de palco nos dois períodos festivos (São João / Ano Novo). Despesas a menos, seria
um substancial lucro para o município. Muito bem pensado. Até aí tudo bem. Qual
é o problema? O palco. A Intenção era fazer uma obra grandiosa que fosse
visualizada de longe.
No
frigir dos ovos perderam-se nos critérios técnicos e práticos, e daí saiu um
grandioso entorta-pescoço, dando a impressão de que queriam construir uma Torre
de Babel, mas por via das dúvidas e da impossibilidade terminaram por dar a luz
a um verdadeiro mondrongo oco, de nenhuma serventia cotidiana, de estética
duvidosa e de restrita funcionalidade.
Eu
tenho a impressão que esse mondrongo que chamam palco não vai resistir a essa
nova administração. Para mim não será surpresa se contratarem um palco removível
para colocarem na frente do palco fixo e passarem o cutelo no mondrongo fixo, e
assim mostrar ao povo de Ipirá o que significa dinheiro jogado fora com um
mondrongo imprestável e o que é dinheiro bem aplicado na... Como é mesmo? Nas comissões. Somos Paraibanos.
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