quarta-feira, 8 de outubro de 2014

ADEMILDO para CANDIDATO A PREFEITO EM 2016.




Os números eleitorais falam mais do que qualquer boca cheia de dentes esperando a morte chegar. Quem esperava que o prefeito Ademildo (eu e outros) apresentasse números ridículos nesta campanha engoliu a língua, (outros e eu).

Presidente Dilma 17 a 6. Governador Rui 16 a 10. Senador Oto 15 a 9. Deputado Afonso caiu de 10 para 7. Caiu e daí? O grande líder e mais cinco vereadores apoiaram outros federais, a exemplo de Torres que não chegou a 2 mil. Suponho que Ademildo atuou nesta campanha, dando as rédeas, praticamente sozinho e conseguiu expressar resultados significativos tão quanto Diomário em 2010. A condição de prefeito favorece a qualquer um.

Basta ser prefeito para conseguir agrupar quem tem votos, esse é o segredo do sucesso e Ademildo tem isso de cor e salteado na cabeça. Diomário não é mais prefeito. Antônio Colonnezi é simplesmente a cereja do bolo, enquadrado como coadjuvante, bem expressado, é um rei da Inglaterra, não manda mais como outrora.

Jurandy Oliveira ficou bem com 9 mil no nono mandato, não tem o que reclamar do prefeito. Ademildo ficou bem com Rui que não tem o que reclamar do prefeito. A ressonância e o prestígio eleitoral de Diomário junto ao governo do Estado também foram alcançados por Ademildo que leva a vantagem de ser petista. Ademildo sabe que sua cotação subiu junto ao governo petista baiano.

O deputado Jurandy vai ficar sossegado, não vai ameaçar debandar para passar o troco. O deputado fica com quem estiver sentado na cadeira do poder estadual e municipal, não tem porque mudar. Antônio Colonnezi sem expressão junto ao petismo estadual acomoda-se na situação de mero coadjuvante, um cabo eleitoral de luxo.

Marcelo Brandão foi afetado, em parte, pelos números. Nessa campanha, jogou o jogo bem jogado. Com esperteza colou sua imagem no candidato Souto que parecia imbatível, até, pelo menos, às 19 h do sábado, quando foi anunciado o empate técnico (36 a 36) e a derrota previsível. Pela terceira vez na Bahia acontece a virada na véspera do domingo. Desta vez, Souto não escapou do acidente, foi o enterro eleitoral.

Marcelo Brandão tem consciência de sua situação, não é nada fácil. A forma como ele colocou-se nesta campanha demonstrou que sua estratégia para chegar ao poder municipal estava definida em duas etapas. O primeiro degrau, por demais relevante, seria o PT perder o governo do Estado e o prefeito ficar enfraquecido sem esse apoio. Muito bem pensado.

Agora, resta para Marcelo Brandão a segunda etapa. Enfrentar de frente e bater testa contra os dois poderes ( municipal e estadual). Se Souto tivesse conquistado o governo, a jacuzada ia receber o deputado da terra, um caminhão de vereadores e um rebanho de macaco que iriam abandonar a casa em ruínas. Era o crescimento da chance de vitória. Souto perdeu, fica reduzido o poder de atrair mais adesões e recursos.

O prefeito Ademildo deve está dando risadas e mais convencido de que esquema é o que resolve. Ele sabe que esses macaquitos que estão em fase de  aborrecimento não passa de faniquito. Ele sabe que palavras, raiva e interesse contrariado no reino da necessidade se dobram com alguns vinténs a mais. Sabe que essa macacada não tem querer e que envergam a coluna por muito pouco. É uma massa de manobra que aceita e engole qualquer contrapeso sem espernear muito. Estamos vivenciando o reino da necessidade e a cidadania de papelão.

O prefeito Ademildo está fabricando o seu ideário compulsivo e alucinante: “ O maior administrador que esse município já viu”, mais “O prefeito que mais construiu obras, se formos enumerá-las levaremos uma semana” isso é para tornar-se ‘o bom’ para os incautos.

Tem mais: “Essa jacuzada não vai ganhar mais a prefeitura em Ipirá”, isso é para ganhar simpatia e apreço da macacada, ao tempo, que impulsiona o ódio nos macacos apaixonados para que isso seja a base de sua sustentação. Por fim vem o argumento de mestre: “ Você não vai deixar de entregar Ipirá a uma pessoa honesta para entregá-la a um desonesto.” É sempre ele e o outro.

Infelizmente Ipirá vive uma situação macabra, a maioria da população trafega numa alienação em profusão e existe uma rachadura na cidadania. A vontade e o desejo das pessoas são manipuláveis num terreno fértil de consciências descartáveis.
 
As pessoas estão trocando o direito do voto por dinheiro. Para jacus e macacos não é problema; quem paga a conta é o poder municipal. Não tem sociedade e poder político que suporte esse monstro. Faltam dois anos, tudo é mutável, até as perspectivas. Os números falam no limite de tempo e antes de tudo isso teremos eleições do segundo turno para presidente.

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