A comunidade do Pau Ferro será invadida pela macacada e a do
Malhador pela jacuzada através da concentração para grandes carreatas.
Algumas perguntas simples: esses dois grupos políticos
solicitaram autorização à comunidade para tal ação? Esses dois grupos políticos
pediram licença à comunidade para realizarem essa invasão? Esses dois grupos
políticos estão tendo consideração a essas duas comunidades nestes tempos de
pandemia? Esses dois grupos políticos estão respeitando o direito de
distanciamento destas comunidades neste período de Covid-19? Não, não e não!
Tudo seria normal e nada mais seria necessário se estivéssemos
em tempos de normalidade. Não é o caso.
A triste e preocupante verdade é que estamos (ainda) em um
período atípico, de grande apreensão e inquietação para todas as pessoas.
Estamos convivendo com uma pandemia e até agora não surgiu uma vacina, prova
disso é que não é permitido comício, nem reunião com mais de cem pessoas. Por
que? Por que estão permitindo carreatas, passeatas e comícios não?
Os grupos jacu e macaco são radicais quanto a realização de
carreatas e insistem em realizá-las sem considerar nenhuma advertência da OMS
contra o coronavírus. O que é uma brincadeira para as oligarquias do jacu e macaco poderá deixar um rastro de infecção para os moradores das localidades. Que nada aconteça.
Não haverá nenhum protocolo sanitário. Impossível acontecer com segurança
máxima em concentrações gigantes. Os locais escolhidos para as concentrações
são o Pau Ferro e o Malhador.
As comunidades do Pau Ferro e do Malhador estão controladas,
vivendo o seu cotidiano normal, o seu dia-a-dia rotineiro e costumeiro,
mantendo o distanciamento social e sem riscos extremos na convivência interna.
Essas comunidades vivem no momento uma zona de expectativa controlada, um
momento de precaução, com medidas sanitárias de distanciamento social previstos,
indicados e adotados em toda parte.
Agora, vem a macacada e a jacuzada com essa ideia de concentrar
dois mil carros e mais de dez mil pessoas nessas duas localidades. A intenção é
levar para estes locais milhares de pessoas de todos os outros povoados, sem
seguir nenhum protocolo, nem ao menos, a medição de temperatura. Poderão
quebrar a bolha de segurança.
No mínimo, vão quebrar a normalidade dessas localidades e
aumentar o nível de risco.
Vão inserir uma situação de risco com aglomerações gigantescas,
chamativas e atraentes, um ímã poderoso para a participação de pessoas num
amontoado de gente, num ambiente propício e perigoso para o contágio e
disseminação de uma doença que já matou quase 150 mil pessoas no Brasil. Vale a
pena lembrar que Ipirá tem apenas seis respiradores e nenhum leito de UTI.
Que não haja agravamento. Evitem a aglomeração, deixem os idosos
e velhos isolados, dentro de casa. Mantenham o distanciamento, mesmo que as oligarquias
do jacu e macaco não queiram. A população tem que se cuidar.
Após a concentração eles vão invadir Ipirá. A aglomeração é inevitável. Mais difícil é exigir racionalidade de jacu e macaco. A bolha será inflada e poderá explodir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário