Uma
megalomaniansiedade. O prefeito Ademildo apresenta a construção de um prédio do
INSS, no centro da Praça Santana, como uma grande conquista e grandioso troféu.
Aos seus olhos. Enche a boca e diz: “uma obra de quase dois milhões de reais.”
Ainda ratifica: “vai valorizar toda a área.” De conversa mole e boas intenções
o inferno está abarrotado de gente.
Quanto
o “pobre” INSS pagou pelo terreno? Nada vezes nada. Como foi que o “paupérrimo”
INSS conseguiu esse terreno? Na moita, grilando terra! Na época, o prefeito
Roberto Cintra, na sua soberba truculência de dono do mundo, fez a doação. Deu
uma praça pública ao “pobretão” INSS! Prevaricou com o bem público.
O
ex-prefeito Diomário não deixou por menos, deu mais um bom pedaço de chão da
praça ao “lascado” INSS. Coitadinho! O bichinho tá com a cuia na mão. Deu o que
não era seu. Deu o que pertence ao povo, sem a menor consulta popular e não
ficou com a menor vergonha na cara. Prevaricou mais ainda e deixou claro que a
opinião pública não tem nenhuma serventia para os detentores do temporário
poder municipal. Os administradores lacaios das oligarquias jacus e macacos
agem olhando para o próprio umbigo, a opinião do povo é considerada banana
podre, sem a mínima importância. Essa gente tem muita coisa vergonhosa no lombo
Do
prefeito Ademildo esperava-se que não seguisse essa trilha. Isso com base no
seu passado de vereador que fazia muita zoada, mas é justamente o prefeito que
vai cavar a fundação em meio à sua própria contradição, quando argumenta que: “vai
demolir a antiga Casa de Passagem para abrir a avenida, dando às pessoas uma
dimensão de alcance muito grande de cidadania.” É certo, construir visibilidade
e humanizar aquela artéria pública.” Corretíssimo.
Mas
se contradiz ao construir um prédio do INSS no meio da Praça Santana, demolindo,
justamente, a visibilidade e a humanização do espaço público; mas se contradiz
veementemente quando reconhece a importância e o valor das praças nos povoados,
que funciona como uma verdadeira identidade para a identificação humana das
pessoas; interessante, não observa o mesmo
sentimento na comunidade que mora na Praça Santana, na sede do município.
Sinceramente, não dá para entender e muito menos compreender essa filosofia.
Cria
uma contradição quando diz que aquela área vai ficar valorizada. Parece
verdade. Um grandioso prédio em meio a casebres simples. É uma praça popular e
as pessoas não possuem meios para construírem mansões na área. Imagine, o que
poderá acontecer? Se valorizar, vai acontecer um expurgo das pessoas simples. O
valor de compra de uma casa simples é baixo, a valorização vem depois do
expurgo.
O
prefeito atual envereda na trilha do modelo administrativo do jacu e macaco. Um
pecado original e uma decepção para quem esperava diferente. O prefeito acata
de forma submissa a doação indecente da praça por jacu e macaco.
Não
é que agora o prefeito Ademildo quer ressuscitar a gincana e a micareta, ambas
ações da jacuzada, ambas fracassadas, ambas carregando o estigma de uma coisa
supérflua e distante das verdadeiras necessidades do município de Ipirá. Significam
coisas para encher lingüiça, botá dinheiro no bolso de alguém e mais um dia de
feriado para fechar o comércio local. Uma imitação barata da gestão da jacuzada! Quando menos se esperar
vem a arrogância e a prepotência. Querer imitar a jacuzada em tudo cai mal.
Prefeito!
Procure fazer uma coisa original, quem sabe um festival de cultura; tente
viabilizar um projeto de um carnaval para Ipirá. Uma coisa diferente que se
distinga dessa coisa manjada que é a gestão jacu e macaco. Não é nada não! Faça
o que diz o seu slogan de governo: “TRANSPARÊNCIA E PARTICIPAÇÃO,” ou seja,
cadastre todos os moradores da Praça Santana, acima de 16 anos, convoque uma
Audiência Pública e faça uma votação com a comunidade local para saber se os
moradores aceitam ou não a construção do prédio tomando a praça. Transparência e
participação popular, prefeito!
De
qualquer forma, vai ficar um carimbo na sua gestão, talvez a do administrador
que teve o mérito de destruir a Praça Santana. Se o prefeito não achar louvável
esse título, vai ter que se blindar com a prepotência e a arrogância do outro
lá e nesse caso alguém poderá dizer: “é uma gestão xérox de Roberto Cintra,
cagada e cuspida!” Lastimável.
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