sábado, 22 de fevereiro de 2014

MEGALOMANIANSIEDADE.


Uma megalomaniansiedade. O prefeito Ademildo apresenta a construção de um prédio do INSS, no centro da Praça Santana, como uma grande conquista e grandioso troféu. Aos seus olhos. Enche a boca e diz: “uma obra de quase dois milhões de reais.” Ainda ratifica: “vai valorizar toda a área.” De conversa mole e boas intenções o inferno está abarrotado de gente.

Quanto o “pobre” INSS pagou pelo terreno? Nada vezes nada. Como foi que o “paupérrimo” INSS conseguiu esse terreno? Na moita, grilando terra! Na época, o prefeito Roberto Cintra, na sua soberba truculência de dono do mundo, fez a doação. Deu uma praça pública ao “pobretão” INSS! Prevaricou com o bem público.

O ex-prefeito Diomário não deixou por menos, deu mais um bom pedaço de chão da praça ao “lascado” INSS. Coitadinho! O bichinho tá com a cuia na mão. Deu o que não era seu. Deu o que pertence ao povo, sem a menor consulta popular e não ficou com a menor vergonha na cara. Prevaricou mais ainda e deixou claro que a opinião pública não tem nenhuma serventia para os detentores do temporário poder municipal. Os administradores lacaios das oligarquias jacus e macacos agem olhando para o próprio umbigo, a opinião do povo é considerada banana podre, sem a mínima importância. Essa gente tem muita coisa vergonhosa no lombo

Do prefeito Ademildo esperava-se que não seguisse essa trilha. Isso com base no seu passado de vereador que fazia muita zoada, mas é justamente o prefeito que vai cavar a fundação em meio à sua própria contradição, quando argumenta que: “vai demolir a antiga Casa de Passagem para abrir a avenida, dando às pessoas uma dimensão de alcance muito grande de cidadania.” É certo, construir visibilidade e humanizar aquela artéria pública.” Corretíssimo.

Mas se contradiz ao construir um prédio do INSS no meio da Praça Santana, demolindo, justamente, a visibilidade e a humanização do espaço público; mas se contradiz veementemente quando reconhece a importância e o valor das praças nos povoados, que funciona como uma verdadeira identidade para a identificação humana das pessoas; interessante,  não observa o mesmo sentimento na comunidade que mora na Praça Santana, na sede do município. Sinceramente, não dá para entender e muito menos compreender essa filosofia.

Cria uma contradição quando diz que aquela área vai ficar valorizada. Parece verdade. Um grandioso prédio em meio a casebres simples. É uma praça popular e as pessoas não possuem meios para construírem mansões na área. Imagine, o que poderá acontecer? Se valorizar, vai acontecer um expurgo das pessoas simples. O valor de compra de uma casa simples é baixo, a valorização vem depois do expurgo.

O prefeito atual envereda na trilha do modelo administrativo do jacu e macaco. Um pecado original e uma decepção para quem esperava diferente. O prefeito acata de forma submissa a doação indecente da praça por jacu e macaco.

Não é que agora o prefeito Ademildo quer ressuscitar a gincana e a micareta, ambas ações da jacuzada, ambas fracassadas, ambas carregando o estigma de uma coisa supérflua e distante das verdadeiras necessidades do município de Ipirá. Significam coisas para encher lingüiça, botá dinheiro no bolso de alguém e mais um dia de feriado para fechar o comércio local. Uma imitação barata da  gestão da jacuzada! Quando menos se esperar vem a arrogância e a prepotência. Querer imitar a jacuzada em tudo cai mal.

Prefeito! Procure fazer uma coisa original, quem sabe um festival de cultura; tente viabilizar um projeto de um carnaval para Ipirá. Uma coisa diferente que se distinga dessa coisa manjada que é a gestão jacu e macaco. Não é nada não! Faça o que diz o seu slogan de governo: “TRANSPARÊNCIA E PARTICIPAÇÃO,” ou seja, cadastre todos os moradores da Praça Santana, acima de 16 anos, convoque uma Audiência Pública e faça uma votação com a comunidade local para saber se os moradores aceitam ou não a construção do prédio tomando a praça. Transparência e participação popular, prefeito!

De qualquer forma, vai ficar um carimbo na sua gestão, talvez a do administrador que teve o mérito de destruir a Praça Santana. Se o prefeito não achar louvável esse título, vai ter que se blindar com a prepotência e a arrogância do outro lá e nesse caso alguém poderá dizer: “é uma gestão xérox de Roberto Cintra, cagada e cuspida!” Lastimável.

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