Sexta-feira
(07-02-14) sem graça. O prefeito Ademildo Almeida não compareceu ao programa da prefeitura
e Marcelo Brandão não deu ‘as caras’ no ‘Conexão’. Ficou sem arranca rabo no
ar. Não prestou!
Parece
brincadeira, mas não é! O prefeito Ademildo não está economizando a língua no
programa da prefeitura de Ipirá. Lasca o xis. Ele se queixa, e com boa queixa,
que vai ter que se espremer mais do que periquito guerre-guerre para fugir do
esparro deixado pelos ex-prefeitos do jacu e do macaco. É verdade! Isso nem a
Polícia Federal consegue destrambelhar o nó.
Eu
tenho pra mim, que esse prefeito ta enfiado num espeto daqueles que assa
galinha na televisão de cachorro. Administrar com macaco não deve ser nada fácil. Macaco é bicho espertalhão e perigoso, bota
qualquer um no inferno zodiacal. Senão, vejamos.
Ele
levantou uma questão que o preocupa muito, dizendo ele, é o problema dos
precatórios. A Prefeitura Municipal de Ipirá tem que pagar mais de dois milhões
de precatórios do tempo do ex-prefeito Luiz Carlos. Êta, lasqueira!
Você
sabe o que são precatórios? É uma grana preta que a prefeitura tem que pagar a
quem não trabalhou. A quem não trabalhou? Como assim? Por ordem da Justiça.
Está na lei.
Em
Ipirá, essas oligarquias do jacu e do macaco brincam com a cara do povo. É
assim: o ex-prefeito Amenar fez um concurso público; seu sucessor Antônio diz
que o concurso foi irregular e faz outro; o sucessor Luiz disse que esse
concurso era fajuto e demite os que passaram e faz outro; seu sucessor Diomário
diz que esse concurso é ilegal, faz outro e assim a fila anda. Os demitidos
acionaram a Justiça. Hoje, o casqueiro é de dois milhões e meio.
O
prefeito Ademildo disse que chegou a esse valor porque o prefeito Luiz deixou
correr à revelia. Quem era o advogado da prefeitura? Será que foi Diomário?
Diomário era da curriola da jacuzada, sempre foi carne e unha com os jacus. O
prefeito Ademildo sabe, mas não quis dizer, ou não lhe interessa dizer. Tudo em
Ipirá é encoberto dentro da conveniência das oligarquias locais.
O
jogo é de empurra. É comum os prefeitos demitirem funcionários da prefeitura.
Demitir e passar o calote. É comum atacarem o concurso do antecessor e fazerem
outro, bem duvidoso. O ex-prefeito Diomário contratou a rodo para garantir a
eleição. A bagaceira estourou nas mãos do atual prefeito.
O
prefeito Ademildo herdou do antecessor Diomário uma folha de pessoal abarrotada
e bem além do índice. Foi obrigado a demitir meio mundo e cortou vantagens do
pessoal da educação para pagar a conta. É sempre o pessoal da educação que geme
no relho. Por que o funcionário tem que pagar a desgraceira feita por jacu e
macaco? O prefeito Ademildo demitiu uma funcionária com doze anos de serviço. Quando
essa funcionário entrar na justiça, nasce o precatório. É assim que nasce o
dito-cujo que vai estourar lá na frente.
Do
ex-prefeito Luiz, o prefeito atual herdou os precatórios dois e meio. Qual foi
o caso mais escandaloso de precatório que já ocorreu em Ipirá? Foi quando o
ex-prefeito Roberto Cintra assumiu em 1982 e demitiu um médico por puro
capricho, sem nenhuma razão para tal.
O
médico ficou sem trabalhar e entrou na justiça. O tempo passou, o médico morreu
num acidente. A Justiça deu-lhe ganho de causa e ficou para a família. Na época
um milhão e meio, hoje o equivalente a uns dez milhões de reais. Não havia
necessidade da demissão. Foi simplesmente uma questão de vaidade, de capricho,
que custou caro ao município de Ipirá. É assim que esses governantes do jacu e
macaco corroem o município: com presunção e extrema irresponsabilidade.
Se
o médico tivesse ficado no trabalho e executado suas atribuições funcionais não
teria acontecido os precatórios. Ele teria trabalhado e ganho seus salários
normalmente. Não é verdade, prefeito Ademildo? Precatório é um crime contra o
município de Ipirá. O prefeito atual vai deixar quantos?
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