“Buscando
a Cidadania” em seu momento louvável ou deplorável, como assim queiram, não
media palavras para imputar culpa aos vereadores da municipalidade que trocavam
de lado, como jogador de bola troca de camisa. A esquerda
considerava-os como mercenários; oportunistas sem-vergonha; interesseiros;
moeda de troca; venais; boi saltador de cerca; velhacos; trapaceadores; vai e
vem; pára-brisa; pula-pula, que se aproveita dos outros e tira sempre, que
possível, vantagens pessoais de situações. Uns verdadeiros mercantilistas de
mandatos.
Era
sempre assim: “Buscando a Cidadania” combatia com veemência essa prática
oportunista. Ia fundo na qualidade do
caráter dos puladores de grupo; hoje aqui, amanhã ali. Designava como
inqualificável a conveniência e o interesse pessoal que o vereador utilizava em
circunstâncias e ocasião oportunas. Contestava a prática politiqueira de tirar
proveito de oportunidades ou fatos para a obtenção de alguma vantagem pessoal
em detrimento dos princípios ou de normas éticas. Tachava como uma prática
deplorável. Era duro e veementemente implacável nesta crítica. Não havia
permissibilidade, nem contemporização, não perdoava atos e comportamentos
escusos.
Lula
com Maluf é a sinalização, para muita gente, de que abaixo do céu tudo é
permitido na política e na politicagem consagra-se com o leiloamento de uma
situação. A vice da macacada era coisa definida sem questionamento; era do
governo estadual, por correspondência, do petismo local.
Os
petistas tiraram um indicativo de cabeça de chapa sem nenhuma perspectiva
realista, sendo que, neste instante, começaram a fazer a lambança. Foram
conversar com outros grupos. Isso é normal, é política, mas os vereadores da
municipalidade estão privados dessa possibilidade. Tudo é presumível aos
interesses de poucos. O grau de liberdade e de confiabilidade para o vereador
não deve existir. Ele tem que está subalterno e preso ao grupo. Manifestar-se
contrário a isso, trata-se de um lacaio, tratante e assim deve prosseguir.
Com
petista é conversa política de alto nível, desprendida de qualquer interesse
pessoal, onde o importante é o bem-estar da coletividade, com vereador é jogo
pessoal. “Buscando a Cidadania” não é macaco, nem jacu, ele é ele mesmo por
convicção e nesta convicta convicção, ele quer ser prefeito desta terra de
qualquer jeito, por cima de pau e pedra, é o seu sonho e não é pecado sonhar.
Topa qualquer parada que viabilize essa trajetória para o poder municipal. É
obsessão pessoal.
“Buscando
a Cidadania” atuava nos bastidores buscando o traçado apropriado para o seu
objetivo pessoal e principal. Na questão interna, tentava viabilizar o seu nome
como candidato às prévias partidárias, buscando apoio externo de quem pudesse
influenciar algum voto na disputa partidária em seu benefício junto à
dissidência do petismo. Após a definição, abriu conversações com o Renova e
dizia que não era vice de ninguém.
Tem
início o leilão. Conversava com macacos, seu aliado; com o RENOVA e mantinha
conversa secreta, em Salvador, com Luís Carlos, líder dos jacus. Ninguém sabia.
Daí a proposta pessoal, como ele afirmava: “quem conseguir a cabeça o outro
segue”. Insistiu várias vezes, não se fechou pacto em torno disso.
O
pacto veio em torno da pesquisa, até então, a jacuzada cedia a cabeça, era o
presumível e acordado. A falta de dignidade começa neste exato instante. O
presidente do petismo, Carlinhos Baiano, em atitude reprovável e venal, ACEITOU
A PESQUISA, mas NÃO acataria o resultado se não lhe fosse favorável, levaria
para o Diretório, disse isso a mim, se desse um petista estava tudo certo e
definido, não levaria para o Diretório. Coisa de gente sem escrúpulo. A atitude
honesta, digna e decente era não ter participado da pesquisa e dito isso de
forma bem clara, porque cada um tem o direito de ficar onde achar que deve
ficar. Da forma como fez o presidente petista foi uma atitude calhorda, faltou
ética, faltou qualidade moral que inspira respeito. A política também se faz
com atos de nobreza, qualidade de quem é elevado e tem consciência do próprio
valor e honra que sustenta.
“Não
ser vice de ninguém”, eram as palavra mais fortes e decisivas. Não deu certo
com o Renova, não deu certo com os jacus, foi ser o que era sem nenhum
impedimento, vice de macaco. Não precisava fazer o que fez, não precisava se
sujar, muito menos, perder a credibilidade e a confiabilidade junto a seus
aliados. Política é assim mesmo, nem sempre se faz o que se pensa e se diz.
Vereador deste município é que deve ter palavra de rei. Vereador não é bicho de
confiança. Quem o é, nesta geléia? O petismo local deixou de ser contra para
ser contraditório.
2 comentários:
Contraditório e controvérsia é mesmo o papel que esse tal candidato a vice prefeito sabe fazer. Um tal médico que não tem capacidade de elaborar um relatório médico para seus pacientes por medo de comprometer ou até mesmo por não garantir sua capacidade como médico, vai nos dar algum tipo de garantia que saberá gerir nosso municipio? Uma pessoa anti sociavel, arrogante e prepotente tem a coragem de se filiar e como esse tal Dr. Admildo, ainda tem a cara de pau de se filiar e querer governar nosso municipio? É muita cara de pau e vontade de estar no poder. Ele que pegue as trouxinhas dele e dê o fora, porque nós não vamos apoiar em hipótese alguma, um ser dessa espécie.
Mais uma vez, repito, meus respeitos caro Agildo, pela sua coragem de expor com clareza, respeito e ética, a versão verdadeira dos fatos. Parabéns pela conduta séria e descente de conduzir um processo democrtático com tanta maestria política. Você e Arismário são lutadores, incansáveis,em busca de um verdadeiro desenvolvimento para Ipirá. Não basta ser oposição, tem que ter coragem de exercê-la. Parabéns pelo seu post!
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