QUEM GOSTA DE TERRA É MINHOCA.
Esta semana, precisamente, quarta-feira 09.01.08, eu assistia um noticiário na Record News, que apresentava uma reportagem feita diretamente do Paraná, com agricultores e agrônomos falando da importância e do valor extraordinário do adubo natural em suas plantações com resultados excelentes, com um custo bastante inferior ao adubo químico e com uma produtividade bem superior e mais limpa por ser orgânica. PASMEM ! estavam falando de um produto que chegou ao Paraná e é conhecido por "Terra de Ipirá", ou seja, trocando em miúdos, falavam das excelentes qualidade do farelo de rocha retirado da região do Bomfim, em Ipirá.
Também, não custa nada lembrar, que Ipirá localiza-se no sertão da Bahia e sua vegetação típica é a caatinga, que se encontra hoje bastante reduzida daquela formação original, fruto do desmatamento para a constituição de pastos para a sua principal atividade econômica, a pecuária. Sofre com as secas cíclicas e prolongadas (estamos na boca de uma seca que pode ter consequências terríveis, metade de janeiro 08 e nada de chuva); tem um clima semi-árido; seu solo é raso e de
cascalho, não é terra de centro.
É bom que se diga que, gradativamente, as pastagens estão perdendo a qualidade nutritiva e a terra está ficando degradada por conta do uso inadequado, ou seja, com a derrubada da caatinga; com o pisoteio excessivo; com a falta de chuva; por não haver cobertura e acontecer a exposição excessiva da terra nua ao sol; com o uso da aração; com as primitivas queimadas; com a poluição desgraçada provocada pelo plástico que toma conta dos pastos. Com o mau uso do solo aumenta a erosão natural na superfície terrestre e devasta a capacidade produtiva do solo e ainda provoca a voçoroca, basta ver a quantidade de novos riachos que vão aparecendo nas propriedades.
O município de Ipirá é implementado por uma pecuária, que podemos muito bem caracterizá-la de predatória, pois não há uma prática de rotação correta das pastagens; até mesmo, porque a formação das pastagens levam à redução da cobertura vegetal, provocando a extinção de espécies vegetais nativas, até o umbuzeiro corre perigo de extinção, pois morre mais do que nasce. O empobrecimento do solo é um resultado saliente, basta observar o surgimento de terreno arenoso, resultado de práticas extremamente nocivas que consomem nutrientes do solo, matéria orgânica e sementes. A lição é simples: a utilização de recursos naturais sem garantir sua reposição resulta na desertificação.
O problema fica ainda mais grave porque o clima do planeta está ficando louco, com o aquecimento global. Essa elevação da temperatura média global está ligada a fenômenos como o agravamento da desertificação, ou seja, a ampliação do aquecimento global gera desertificação. Esse aquecimento é suficiente para alterar o clima, com terríveis secas em áreas semi-áridas, sendo assim, o Nordeste brasileiro pode ser o mais afetado e Ipirá está encravado aí, atingindo profundamente a biodiversidade, com a redução da vegetação e da capacidade produtiva do solo.
Não sei se as coisas acontecem por burrice, ignorância ou pobreza; penso até, que é por uma arrogante individualidade do homem, principalmente do ipiraense, mas depois, não fiquem por aí, com a boca escancarada, esperando a morte chegar, querendo ir buscar terra no Paraná, depois de ter esbravejado em alto e bom som que, quem gosta de terra é minhoca.
Esta semana, precisamente, quarta-feira 09.01.08, eu assistia um noticiário na Record News, que apresentava uma reportagem feita diretamente do Paraná, com agricultores e agrônomos falando da importância e do valor extraordinário do adubo natural em suas plantações com resultados excelentes, com um custo bastante inferior ao adubo químico e com uma produtividade bem superior e mais limpa por ser orgânica. PASMEM ! estavam falando de um produto que chegou ao Paraná e é conhecido por "Terra de Ipirá", ou seja, trocando em miúdos, falavam das excelentes qualidade do farelo de rocha retirado da região do Bomfim, em Ipirá.
Também, não custa nada lembrar, que Ipirá localiza-se no sertão da Bahia e sua vegetação típica é a caatinga, que se encontra hoje bastante reduzida daquela formação original, fruto do desmatamento para a constituição de pastos para a sua principal atividade econômica, a pecuária. Sofre com as secas cíclicas e prolongadas (estamos na boca de uma seca que pode ter consequências terríveis, metade de janeiro 08 e nada de chuva); tem um clima semi-árido; seu solo é raso e de
cascalho, não é terra de centro.
É bom que se diga que, gradativamente, as pastagens estão perdendo a qualidade nutritiva e a terra está ficando degradada por conta do uso inadequado, ou seja, com a derrubada da caatinga; com o pisoteio excessivo; com a falta de chuva; por não haver cobertura e acontecer a exposição excessiva da terra nua ao sol; com o uso da aração; com as primitivas queimadas; com a poluição desgraçada provocada pelo plástico que toma conta dos pastos. Com o mau uso do solo aumenta a erosão natural na superfície terrestre e devasta a capacidade produtiva do solo e ainda provoca a voçoroca, basta ver a quantidade de novos riachos que vão aparecendo nas propriedades.
O município de Ipirá é implementado por uma pecuária, que podemos muito bem caracterizá-la de predatória, pois não há uma prática de rotação correta das pastagens; até mesmo, porque a formação das pastagens levam à redução da cobertura vegetal, provocando a extinção de espécies vegetais nativas, até o umbuzeiro corre perigo de extinção, pois morre mais do que nasce. O empobrecimento do solo é um resultado saliente, basta observar o surgimento de terreno arenoso, resultado de práticas extremamente nocivas que consomem nutrientes do solo, matéria orgânica e sementes. A lição é simples: a utilização de recursos naturais sem garantir sua reposição resulta na desertificação.
O problema fica ainda mais grave porque o clima do planeta está ficando louco, com o aquecimento global. Essa elevação da temperatura média global está ligada a fenômenos como o agravamento da desertificação, ou seja, a ampliação do aquecimento global gera desertificação. Esse aquecimento é suficiente para alterar o clima, com terríveis secas em áreas semi-áridas, sendo assim, o Nordeste brasileiro pode ser o mais afetado e Ipirá está encravado aí, atingindo profundamente a biodiversidade, com a redução da vegetação e da capacidade produtiva do solo.
Não sei se as coisas acontecem por burrice, ignorância ou pobreza; penso até, que é por uma arrogante individualidade do homem, principalmente do ipiraense, mas depois, não fiquem por aí, com a boca escancarada, esperando a morte chegar, querendo ir buscar terra no Paraná, depois de ter esbravejado em alto e bom som que, quem gosta de terra é minhoca.
3 comentários:
oi, achei seu comentario muinto observador com o descaso e com o desconhecimento que o ser humano trata com o que de mais rico temos que e o nosso solo , que nos da tudo que precisamos.
se puder gostaria de receber informações sobre po de rocha esse da reportagem tambem assistida por mim.
Agildo, como sempre, seus textos sempre falam o que de fato acontece. Também conheço as vantagens deste precioso adubo natural que temos aqui e INFELIZMENTE quase nenhum produtor rural usa nem se quer procura conhecer. Ai chega a seca e junto com ela as lamentações. Mais uma vez parabéns. Alonso Oliveira
na verdade eu fico meio em duvida porque o radio e a tv sao dois eletros muito intelijete um porque nos traz muitas noticias e o outro porque nao nos da mas o motivo di ir em um estadio e nem a um cinema mais na minha opiniao eu acho que cheja o radio porque nos trasmiti so o som mais alem de se o primeioor entre os dois a cer lancado mais so tambem dele ser tambem um aparelho elero magnetico que nos manda noticias de qualqer lugar eua japao porem por ser um aparelho que serve tambem com via radio que ja ajudou muito e grandes confrontos mais fica asim eu acho ele muito intelizente mais varias pessoa acham que e a tv por causa da imagem pode ser que ela hoje cheja a mais usada mais imagem nao que dizer nao o bom di tudo e a noticia valeu estou tambem qurendo sabe sou aridelmo sou do turno noturno sou 7e8 e da sala 6 luto tambem pela pesquisa.
Postar um comentário