A Magna Carta é a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL,
que bota embaixo do cangote todas as outras leis, inclusive, a Lei Orgânica do
Município de Ipirá, que tem que estar em acordo com a Magna Carta.
“Aplica-se
aos Estados e Municípios o disposto no artigo 81, § 1º da Constituição Federal
que determina a realização de eleição indireta se ocorrer a Vacância dos cargos
de Presidente e Vice Presidente da Republica nos dois últimos anos do mandato,
independentemente da causa da Vacância”.
Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e
Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a
última vaga.
§
1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período
presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da
última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.
§
2º - Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o
período de seus antecessores.
Que tenha ou não eleição indireta,
teremos, com certeza, uma contenda entre dois grandes causídicos de nossa
província: Marcelo Brandão contra Diomário Sá. Quem será o vencedor? Nesta
eleição meia-boca de 3 de agosto, os candidatos à prefeito serão outros, mas as
estratégias dos acontecimentos ficarão por conta dos dois grandes bacharéis do
direito.
Será uma contenda de elaboração
primorosa, onde a estratégia empregada será definidora do resultado. Dos dois,
quem baixar o santo e incorporar a capacidade de manobrar ‘tipo Eduardo Cunha’,
no bom sentido, sairá vencedor. Será um combate valendo cinturão de ouro tipo
UFC.
O que quer o advogado Marcelo
Brandão? Que tenha eleição indireta. A jacuzada está pleiteando, pela lei
certa, para ser cumprida, com suas bem traçadas linhas, uma eleição indireta
até o dia 3 de agosto para eleger o prefeito do município por cinco meses. A
jacuzada tem certeza absoluta de que essa eleição vai acontecer.
O que quer o advogado Diomário Sá?
Que a eleição indireta não aconteça. A macacada pega a lei torta e pelo avesso,
com suas mal traçadas linhas, no sentido de emperrar e não deixar acontecer, de
forma alguma, qualquer eleição para eleger o prefeito do município por cinco
meses. A macacada tem certeza absoluta de que essa eleição não acontecerá.
Esse pessoal está brincando com
Ipirá. A jacuzada argumenta que a Lei Orgânica tem que ser cumprida e não pode
ser rasgada; que os atos do prefeito em exercício, Aníbal Ramos, sem o amparo
da lei, serão afetados pela nulidade; por ser prefeito interino, genérico, de
exceção e não prefeito de direito, não poderá continuar governando, por isso,
existe a necessidade da eleição indireta em trinta dias.
Esse pessoal está tratando Ipirá
como uma peteca. A macacada argumenta que o prefeito Aníbal Ramos é um prefeito
dentro da legalidade e tem que completar o mandato anterior, com base na Lei
Orgânica do Município. Nesse sentido vai fazer de tudo para impedir o pleito
indireto, num vale-tudo para ganhar tempo, com recursos e outras artimanhas que
serão utilizadas no processo protelatório.
Os interesses dos dois grupos são
divergentes quanto ao mérito da questão, mas trata-se do mesmo parangolé, é o
interesse de grupo, não interessa qual, é interesse de grupo.
Por que a jacuzada faz tanta
questão desta eleição indireta? Pelo amor à Ipirá? Hum, hum, hum! Nã, nã, não!
Pelo bem da pré-candidatura do advogado Marcelo Brandão. Se acontecer a eleição
indireta da Câmara dos Vereadores e a jacuzada fizer o prefeito, como tudo está
a indicar, por ter maioria entre os vereadores, corta o controle do cofre pela
macacada e abre espaço para usar a máquina pública em benefício da jacuzada.
Por que a macacada não faz questão
desta eleição indireta? Pelo amor à Ipirá? Ham, ham, ham! Non, non, não! A
macacada tem o doce na boca, se acontecer a eleição indireta da Câmara de
Vereadores e a macacada perder a prefeitura, como tudo está a indicar, por ter
minoria entre os vereadores, perderá o controle do cofre e poderá ficar
impedida de usar a máquina pública em beneficio da pré-candidatura Aníbal Ramos
e da própria macacada. Significa entregar o ouro de mão beijada.
Muitas vezes os operadores do
direito jogam lama na lei. Mais do que qualquer coisa o que vai acontecer é um
embate jurídico. Tanto o jacu quanto o macaco são coerentes com as
circunstâncias, não dá outra, a receita é aquela que a circunstância pede.
Tem gente que vê a lei pelo
avesso. Muita coisa avilta a lei e a politicagem do jacu e macaco desonra
Ipirá. Na última eleição municipal 2012, o episódio das pesquisas fraudulentas,
com a rádio FM pelo meio, foi um crime contra a Lei Eleitoral. Fizeram Ipirá
ficar de bandinha, feito uma galinha choca, com o ninho cheio de ovos de urubu,
para tirar uma ninhada de jaburu com cara de ganso. Impossível! Com a Justiça e
as leis que temos tudo é possível, até a imperfeição, pois nada é perfeito,
inclusive, Dura Lex, Sed Lex, em Ipirá, pode ser Mole Lex é Zé de Alex.
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