Tá derrubado, tá no
chão. Desta vez a marreta funcionou com a força de um trator, com a brutalidade
de uma retro, com a prepotência de quem exerce um poder autocrático.
Agora, não
tem mais jeito, ajoelhou vai ter que rezar. O prefeito vai ter que requalificar
o Puxa com o seu prédio de vidro, nos moldes de um projeto apresentado em telão
para não ser incriminado por divulgação de propaganda enganosa. Não tem jeito,
o prefeito vai ter que botar a mão na massa. A responsabilidade é toda do
prefeito.
Aliás, tem sido sempre
assim, o Poder Executivo no município de Ipirá tem se colocado no imperativo da
arrogância, não tem ofertado e sonega uma oportunidade para a comunidade se
pronunciar . Foi assim, com Diomário na Praça da Bandeira; com Ademildo na
Praça Santana; agora, com Marcelo Brandão na Praça São José.
Esta cidade parece que é
deles e eles têm Ipirá como um quintal de suas casas, no melhor estilo ‘Cosa
Nostra’. A cidade é coisa deles; aqui não tem gente, não tem pessoas, não tem
cidadãos, o que interessa é a vontade dos ‘donos da cidade’. A comunidade só
exige democracia. Somente democracia.
Agora não tem meia-volta,
está sacramentado. O gestor Marcelo Brandão chamou para si toda a
responsabilidade pelo que venha acontecer na Praça São José. É o único
responsável, daqui para frente, por tudo. Os moradores estão isentos de
qualquer responsabilidade, pois, não foram, sequer, ouvidos.
O pacote do prédio de
vidro no meio da praça foi empurrado goela abaixo. Agora, o prefeito Marcelo
Brandão assume todas as conseqüências de sua atitude, inclusive como o único
responsável pela credibilidade de sua palavra, pois o mesmo garantiu, está
gravado, no Programa Papo Reto que NÃO HAVERÁ O CORTE de UMA SÓ ÁRVORE. A
comunidade não tem porque dá credibilidade, mas vai ficar observando se o
prefeito tem a palavra firme.
A administração Marcelo
Brandão não tem uma obra em Ipirá, por enquanto está desmanchando o que a
macacada fez, argumentando ele, que está botando no chão as porcarias que os
macacos fizeram. Essa é brincadeira de macaco e jacu nesta terra, um faz o
outro desmancha e vida que segue e o município de fica nesse atoleiro do atraso.
Ipirá tem mais de cinqüenta obras feitas por jacu e macaco que não servem para
nada. É um troço sem serventia.
O gestor Marcelo Brandão
fechou a Biblioteca Eugênio Gomes, fez a transferência da mesma para o espaço
no fundo da Igreja Matriz, pasmem, o espaço virou um depósito, já tem mais de
um mês e os livros estão encaixotados, demonstrando que o interesse por
biblioteca é um mero pretexto para outros interesses. Se oriente, seu prefeito,
tome jeito de administrador da cidade, homem!
Os 'donos da cidade' têm
que abrir os olhos para o que vocês estão fazendo com o município de Ipirá. A
população de Ipirá está aprendendo a cobrar, a inquerir e a perguntar para não
ficar com dúvidas.
O debate sobre o Puxa
está começando: prefeito Marcelo Brandão esclareça, por obséquio, algumas
dúvidas. Uma coisa é certa, a comunidade de moradores não tem nenhuma
participação nesse projeto de requalificação da Praça São José, ou tem? Esse
projeto é um desejo pessoal do prefeito? É interesse da família Martins? É
solicitação de algum grupo empresarial da educação superior para se estabelecer
na área? É para fazer uma oferta de um bem público (lanchonete) a algum jacu,
como Diomário apadrinhou com quiosque na Praça da Bandeira e hoje o município
tem que pagar para reaver o bem público? Ou é porque Ipirá precisa de uma
biblioteca?
Se for biblioteca, o
prefeito deve providenciar para que o depósito da Praça da Bandeira se
transforme e funcione como biblioteca, caso contrário, não tem como a população
acreditar. Quanto tempo Ipirá vai ficar sem biblioteca? Pela resposta das
perguntas é possível se determinar a essência da administração Marcelo Brandão,
que está por fazer a sua primeira obra passando por cima e derrubando na
marretada a vontade da comunidade. O que vem pela frente é mera sugestão.
Um comentário:
Enquanto o poder público municipal não aprender respeitar o que o outro gestor fez Ipirá continuará regredindo, RESPEITO é a palavra de ordem, trabalhava em uma sala de aula no turno vespertino e quando chegava la estava os trabalhos da colega do turno matutino e eu respeitava e construía outros, o que só tornava a sala mais bonita e com novos conhecimentos.
É assim que tem que ser feito, respeitar o trabalho do colega, e construir outros que achem necessários, pois desmanchar o que está feito além de gerar prejuízo, não se ver nada construído para ser elogiado.
Esta praça muito linda! com uma paisagem memorial e agora passamos ali e temos a tristeza de ver destruída, restando só a saudades dos bons momentos que muitos ali passaram, infelizmente vamos ter que conviver com esta saudade eterna de algo que se foi, e que nossos filhos e netos não irão conhecer, Muito Triste!!!!
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