domingo, 11 de agosto de 2019

BATENDO CABEÇA


Ipirá é o município do papo reto. Quem ouve e acredita, fica impressionado. O prefeito Marcelo Brandão está controlando uma arapuca, armadilha para apanhar o povo de Ipirá, formada de pauzinhos cada vez mais curtos, dispostos em forma piramidal, com três limites: o orçamentário, a legalidade e o político.
O Orçamento é a grande dor de cabeça. Dez milhões de reais mensais é pouco; se vinte fosse, muito pouco seria! O dinheiro está no limite orçamentário. Precisando de dinheiro e sem conseguir nada nas esferas estadual e federal, o arrocho cai no lombo do povo de Ipirá.
Atocha no IPTU; capricha no estacionamento; aperta na multa de trânsito; cobra do pequeno que vende um molho de coentro no Centro de Abastecimento. Tem que fazer dinheiro de qualquer jeito e o povo de Ipirá tem que pagar a conta.
Aí entra a questão da legalidade, com uma dosagem carregada de moralidade. Não é correto cobrar-se o solo ocupado de quem vende uma porção de pimenta. É imoral e vergonhoso; um acharque contra o pequeno que luta com dificuldade pela sobrevivência.
É ilegal cobrar-se uma multa de trânsito, ou até mesmo a menção de cobrá-la, quando a cidade não opera as ferramentas obrigatórias e indispensáveis, recomendadas e exigidas pela Lei do Trânsito, como o artigo 87 que coloca de forma adequada a sinalização urbana do trânsito como forma obrigatória para atuação dentro da Lei. Mas, a prefeitura está faminta por dinheiro. Qualquer multa é expressivamente ilegal, enquanto não atender a todos requisitos da Lei do Transito e sujeita a anulação na Justiça.

Art. 87 do Código de Trânsito Brasileiro - Lei 9503/97

CTB - Lei nº 9.503 de 23 de Setembro de 1997

Institui o Código de Trânsito Brasileiro.
Art. 87. Os sinais de trânsito classificam-se em:
I - verticais;
II - horizontais;
III - dispositivos de sinalização auxiliar;
IV - luminosos;
V - sonoros;
VI - gestos do agente de trânsito e do condutor.
O trânsito tem que ser organizado, isso é um ponto inequívoco. A conversa recheada de bom senso é o melhor caminho. Um bom exemplo foi o acordo com os motoristas das Vans que rodam para o Malhador, colocadas no Largo 13 de Maio. O pessoal ficou satisfeito.
Outra coisa é proibir o estacionamento dos ônibus da zona rural, João Velho, Caixa Dágua, São Roque, etc, na Praça José Leão, centro da cidade. Aí entra uma questão de vital importância para o comércio do centro. Quem faz esse movimento é a população da zona rural que se desloca para a cidade. Sem essa concentração ocorrerá o esvaziamento desse movimento fundamental e necessário para o comércio local. Qualquer medida que venha a ser tomada não pode deixar de levar em conta essa característica.
Por fim a questão política. O vereador Deteval Brandão reclama que o prefeito não deu importância à abertura dos trabalhos na Câmara de Vereadores. O presidente Divanilson Mascarenhas afirma que existe um governo paralelo na prefeitura de Ipirá. A mesma resposta cai bem para os dois casos. É tudo por conta da família. A família Martins manda e desmanda.
A politicagem local, do jacu e macaco, colocou Ipirá numa armadilha, à beira do precipício. Não bastasse o papo reto do prefeito MB, agora tem também o papo reto do deputado Jurandy Oliveira, que, de repente, virou o ‘Salvador de Ipirá’ e está resolvendo tudo, do asfalto à televisão digital, como se isso fosse uma grande novidade, nem ao menos está percebendo que Ipirá já está na tecnologia do 5G, a quinta geração da telecomunicação sem fio, mesmo à beira do precipício.
Esse papo reto do jacu e macaco empurra Ipirá ladeira abaixo. Ao povo de Ipirá resta a tarefa mais importante, que é frear bem antes do precipício, não paga nada para reconhecer os erros e voltar atrás dessa trajetória equivocada.
Se você quiser entender toda essa estrutura de poder, mando e descaso em Ipirá, basta adquirir o livro que detalha esse negócio aí, para tal, acesse o site: https://www.amazon.com.br e adquira o eBook ‘A PRAÇA DA BANDEIRA E OUTRAS BANDEIRAS’. Obrigado e boa leitura.

Nenhum comentário: