Temos que ser
honestos nos nossos pareceres. O prefeito Marcelo Brandão tomou a atitude correta
diante da gravidade de uma pandemia que se estabeleceu no mundo. O prefeito MB
publicou decretos que foram compreendidos pela população local na tentativa de
resguardar e isolar a nossa comunidade.
Evidente que as
pessoas estavam sendo informadas pela grande imprensa de maneira que entenderam
com mais facilidade os decretos do prefeito MB, que assumiu seu papel cívico e
cumpriu a obrigação de sinalizar com clareza a gravidade e o perigo que uma
catástrofe opera quando se aproxima.
Evidente, que diante
de uma situação nova e delicada o prefeito MB não deixou de colocar seus
devidos arroubos, lembrando e sem perder a mania de ser o prefeito Marcelo
Brandão das obras faraônica, dos festejos mirabolantes e das ações
megalomaníacas por demais conhecidas.
Sem perder o discurso
grandiloqüente o prefeito Marcelo Brandão mostrando que uma pessoa prevenida
vale por dez, disse que ia preparar leitos no hospital de Ipirá para casos mais
graves e na Casa do Idoso para os casos de menor gravidade. O prefeito MB quer
brincar de chicotinho queimado.
Tem hospitais nos
grandes centros que não sabem como agir diante de tal situação, imagine as
unidades de Saúde de Ipirá que o prefeito enxerga como de ‘excelências’ para suportar
uma situação de extrema complexidade!
O prefeito MB, no seu
bom propósito, disse que já estava adquirindo respiradores dos fabricantes para
quaisquer eventualidades. Quantas unidades serão adquiridas? Um caso positivo estabelecido
sem o devido isolamento seria um foco propulsor da doença. O Poder Municipal
tem que pensar em outras formas de monitoramento.
Enquanto o prefeito
atua com presteza, o presidente Bolsonaro pressiona para que o povo venha para
a rua. Pense num atleta bom para receber, de peito aberto, uma dose dupla de
coronavírus! Pensou certo, pensou no presidente Bolsonaro! Aí ele ia engolir
uma cacetada de comprimido contra a gripe, com muito chá de limão misturado com
mel. Pronto. Não passou de uma invenção da ‘maldita imprensa’. Era uma
gripezinha.
A gripezinha de
Bolsonaro já matou 6.820 pessoas em 69.176 casos confirmados na Itália. Nos
Estados Unidos já foram confirmados 60.115 casos com 827 pessoas mortas. No
Brasil são 57 mortos em 2.433 casos. O presidente Bolsonaro tem que ficar de
quarentena política, de boca fechada, para não infectar ainda mais esse país. É
melhor ele deixar o Ministro da Saúde Mandetta conduzir o barco.
Nos Estados Unidos,
as pessoas resolveram comprar armas de fogo para se defenderem. Aqui, em Ipirá,
uma figura do povo como Luís Gambá, disse que enfrenta o coronavírus na bala
trocada. No teatro da humanidade qualquer tragédia vira uma comédia.
A grande feira de
Ipirá nesta quarta-feira (25/3) virou uma feirinha de domingo com os preços lá
em cima. Dá para sentir o que vem por aí. Na grande Crise de 1929 as Bolsas de
Valores despencaram. Em 2008 não foi diferente. Em 2020, as Bolsas de Valores,
o grande Resort da Especulação, já começaram a despencar. Existe um prenúncio
de grandes empresas em dificuldade, endividadas, insolventes e quebradas. A
falência ronda como uma sombra maligna.
O capitalismo carrega
em seu corpo crises cíclicas. Estamos na boca de uma grande crise econômica
provocada pela concentração de renda e especulação, mas ativada pelo
coronavírus. Nestes momentos dá para sentir a alma do sistema. O mercado tem
como base a lei da oferta e procura: quanto maior a oferta menor o preço. A
quantidade de capital (dinheiro) é imensa, uma oferta incrível, mas a desgraça
dos juros não baixa.
O dinheiro é
controlado pelos donos do mundo, o Capital Financeiro. Na hora do aperto, o
neoliberalismo recorre ao Estado. O Estado norte-americano vai injetar 2
trilhões de dólares na economia americana. Vai contrair um empréstimo junto aos
bancos para salvar a economia, naturalmente, salvando as grandes empresas
falidas e mantendo grande parte da população na linha da sobrevivência.
É uma engrenagem. Se
baixar o poder de consumo do povo, as empresas vão falir, com a falência, vem o
desemprego, sem trabalhar acaba a renda, sem rendimentos vem a necessidade, com
a necessidade vem a fome e uma série de outros problemas sócio-econômicos. Os
grandes bancos querem a salvação do grande capital. O Estado é o trampolim para
todos os pulos, até dos liberais.
Aí a crise converge
para a política. A primeira coisa sugerida é a suspensão das Eleições Municipais
de 2020. Da maneira como a coisa está posta, nada escapa da crise.
A conjuntura da
política municipal poderá tomar novos rumos: a candidatura do prefeito Marcelo
Brandão começa a tomar certo fôlego, vai sobrar dinheiro ao evitar aglomerações
festivas e o Estado soltará mais recursos para possíveis emergências. A pré-candidatura do empresário Dudy poderá sofrer com a provável crise econômica
que vai assolar o país. Como ficará seu ramo de negócio? Caso despenque, como ficará sua
pré-candidatura? A pré-candidata Nina poderá ter uma ação mais pontual com sua
Associação Beneficente diante do quadro de miséria que se avista. A política do
jacu e macaco não tem nenhuma condição de responder aos grandes e complexos
problemas que poderão acontecer em nosso município.
Nenhum comentário:
Postar um comentário