Créditos de imagem para Ipiránegócios
Eu juro, com os dois pés juntos e os dedos cruzados, que não estou entendendo nada.
Por que,
este ano, não teve micareta 2020 e festejos juninos 2020? Por que não houve as
pregações religiosas públicas da Semana Santa 2020 e as comemorações do Sete de
Setembro 2020? São questionamentos simples para respostas precisas.
Foi por
medo do imponderável invisível ou sensatez humana? Tudo parecia crer que o
sacrifício das atividades humanas em geral, por determinado período,
representava a razoabilidade humana diante de uma pandemia, que se alastra no
campo do desconhecido, que só o bom senso consegue criar uma barreira de
contenção.
Uso de
máscara; distanciamento social, evitando aglomeração humana e higienização das
mãos são os novos protocolos de uma sociedade humana que busca a máxima precaução
diante de um perigo iminente e sem meios de combates decisivos.
De
repente, não mais do que de repente, tudo virou de cabeças aos pés, para tanto,
bastou a liberação da campanha eleitoral como um sinal verde de que ‘tudo é permitido’; que ‘é proibido proibir’, que, em
período eleitoral, tudo está justificado e que lugar da LEI e regras é na lata
de lixo.
A jacuzada
deu o tom pela manhã. Uma pequena carreata, com 120 carros contados com o risco
traçado no papel e mais de 600 pessoas (sem contagem), motivo pelo qual teve um
ajuntamento de bem mais de 700 pessoas. O líder do grupo, Luiz Carlos Martins,
que é médico, estava presente.
Pela noite,
foi a vez da macacada. Foi uma brocação daquelas: 822 carros contados por
aplicativo e GPS, com mais de 5.000 pessoas nas ruas. Foi a maior aglomeração
de pessoas em 2020 nas ruas de Ipirá.
Uma
pergunta que não quer calar: por que o maior articulador e pensador do grupo da
macacada, Diomário Sá e Antônio Colonnezi e Ana Verena, duas pessoas
conceituadas na medicina não compareceram? Eles sabem que a dor de Chico não é
a mesma de Francisco.
A jacuzada
promete o troco para o próximo domingo, espero que não utilizem a máquina
pública para tal intento. Todo mundo sabe e sem muita exigência de raciocínio,
mas com muito exagero na retórica, que jacu e macaco colocam, na hora que
quiserem, 2.500 carros em carreata (a cobra de aço), com 17 mil pessoas nas
ruas da cidade, CADA UM, porque a campanha eleitoral dos dois grupos alocam
recursos de mais de um milhão, CADA UM, emboramente, a Lei Eleitoral só permita
gastos de 160 mil reais para CADA UM.
Mas, vamos
aos fatos concretos, provados e comprovados por milhares de testemunhos. A macacada
botou mais de 5 mil pessoas nas ruas de Ipirá, neste domingo passado. A
jacuzada promete colocar mais de 5 mil pessoas nas ruas de Ipirá, no próximo
domingo.
Carros! Eles
podem turbinar até fazer engarrafamento, mas com gente é diferente. Basta
lembra que Ipirá, terra governada por jacu e macaco, por quase um século, só
tem 6 (meia dúzia) de respiradores e NENHUM leito de UTI. Que não aconteça a
explosão da bolha da Covid-19 em Ipirá, mas do jeito que estão procedendo não
podemos duvidar de nada.
Quem está
assinando o termo de responsabilidade por toda esta euforia despropositada: o
Exmo. Sr. Juiz Eleitoral; o Ministério Público; as lideranças dos grupos ou os
dois candidatos do jacu e macaco? É necessário que os responsáveis assumam o
risco de suas responsabilidades.
A campanha
eleitoral poderia ser canalizada para um novo patamar; mais racional, mais
crítico e mais propositivo. Eu até pensei que, com as LIVES das Convenções
(quero parabenizá-los por tal fato) dos dois grupos, haveria um avanço na
maneira de se fazer o embate político nesta terra, inclusive priorizando uma
série de debates, entre os três candidatos, sobre os problemas e as questões de
Ipirá
Nada seria
mais proveitoso para ajudar as pessoas na escolha do futuro gestor de nosso
município. Mas, a velha ordem (jacu e macaco) não vê desse jeito, preferem
manter aquela musicalidade barulhenta, irritante, estúpida e repetida
insistentemente de um número, exemplo: “é 99...”por mais de uma hora. É, simplesmente, irritante e significa um
desprezo pelo povo de Ipirá.
O nosso
candidato a prefeito, Hugo Baiano (PDT/PCdoB) está preparado, topa e desafia
debater com os outros dois candidatos da jacuzada e macacada, para que a
população fique mais esclarecida e tenha a compreensão política de que Ipirá
está entrando no buraco de uma crise econômica e social, que precisará da união
de sua gente e não da divisão estabelecida pelas oligarquias dominantes.
Que tal o
debate dos vices? O nosso vice João Patinho e os vices Jota Oliveira e Nina
Gomes. Ipirá ganharia com o conhecimento político dessas três figuras públicas.
Que tal
uma série de debates entre candidatos à Câmara de Vereadores (em dupla)? Uma
troca de opiniões e ideias entre os nossos candidatos com os atuais vereadores.
Tudo de forma civilizada e democrática.
As
candidaturas do PCdoB à vereança em Ipirá: Jeane Alencar, Luma Gusmão, Marina
Barreto, Binho de Vavazinho, Cau da Antena e Emerson de Aníbal lançam o desafio
aos pretendentes a uma vaga na Câmara de Vereadores de Ipirá para o debate político,
uma forma de fazer com que a população de Ipirá ganhe uma maior qualificação para a
sua escolha e compreenda a política como uma forma de mudar a sociedade e um meio
de beneficiar a vida de todas as pessoas.
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