Não
tem nada mais engraçado no planeta Terra do que a politicagem de Ipirá.
Falta um ano e cinco meses para o prefeito Ademildo Almeida pirulitar da
prefeitura, Marcelo Brandão está falando como prefeito; tem pose de prefeito;
apresenta trejeitos de prefeito; caminha como prefeito; tem pinta de prefeito e
fica engraçado quando ele diz: “que o custo da sua campanha vai ser estipulado
em x (não disse valor) e acabou.” Acabou de perder.
Não
é o candidato que estipula o gasto da campanha, mas a campanha é quem diz
quanto bambá o candidato tem que gastar. Neste quesito “gasto de bambá” Ipirá
promete ser uma farrança em 2016, porque a macacada está mais perdida do que sagüim,
com os olhos vendados, em tiroteio, num túnel escuro. Não é que uma comissão da
macacada foi apresentar seu pré-candidato ao senador Oto Alencar (fonte confiável
e que foi convidada) faltando mais de um ano para o pleito! Isso é um tiro no
pé, ou um balão de ensaio, ou boi de piranha. Aposto que Diomário não estava
nessa comitiva. Estava sim. Ah, estava! Não sabia não! Diomário estava no meio.
Ah, estava! Não sabia não! Diomário estava no bolo. Ah, estava! Não sabia não!
A
macacada sabe que está num mato sem cachorro e tem que chupar um pirulito todo
dia para não entregar a prefeitura de graça a Marcelo Brandão. Preferem ver o
cão do que isso acontecer. Assim sendo,
eles partem de duas premissas para ter alento: a união do grupo e eleição quem
ganha é quem tem dinheiro.
Nesse
dispositivo de duas premissas, eles abdicam do discurso que tem grande força e
aceitação na sociedade que é o do “pagamento em dia a funcionários e
fornecedores” que é a marca registrada na prática comprovada do gestor
Diomário.
Nas
duas premissas deixam de lado a questão política, porque aí o bicho pega. Foram
apresentar o pré-candidato na porta errada, pois o candidato prá valer será
apresentado na governadoria, com a presença indispensável e insubstituível de
Diomário, que goza de grande prestígio junto ao governador Rui e, também, a
presença indispensável do prefeito Ademildo, que tem seu prestígio junto ao
governador.
Pense
num troço difícil! A unidade da macacada. Na comissão de frente deixaram
figuras importantes de escanteio. Um erro grave. Significa que o grupo está à
deriva e que tem novos mandatários no pedaço. Diomário procura juntar; o
prefeito Ademildo cisca igual a galinha esparramando o que está junto. Aí não
tem jeito, se o prefeito estiver pelo meio é sinal de que a debandada é grande.
Na
rua, a boca de rua da macacada está trucidando o prefeito. Na Câmara, o
presidente fez um pronunciamento dilacerador contra o Executivo. Na verdade, o
prefeito tem um vergalhão de uma polegada na garganta porque as contas de sua
gestão estão em pauta na Câmara e se os vereadores não votarem favorável será
uma espécie de operação que para salvar o pescoço decepa a cabeça, assim sendo,
suas contas voltarão ao Tribunal de Contas do Município, podendo ser mantida as
ressalvas, sujando a ficha limpa do gestor. Seria o fim da picada, pois
impossibilita qualquer candidatura do gestor atual.
Se
as contas voltarem ao Tribunal e forem aprovadas nesta instância, aí é que o
prefeito vai ver que não precisa de vereador e acabando o receio, acaba o medo
e vai ser madeira de dar em doido, ou melhor, no lombo dos vereadores. A
unidade é dificílima pois a macacada está fazendo um linchamento do prefeito de
forma que inviabilize, de imediato e por completo, sua candidatura à reeleição
que é um direito na legislação eleitoral.
Pense
num troço complicado! “Quem ganha eleição é quem tem dinheiro.” Primeira
pergunta: o pré-candidato tem quanto para gastar? Essa pergunta é fundamental
por duas razões: primeira, se a macacada não colocar o custo da campanha nas
nuvens perde para Marcelo Brandão.
Pense
num troço complicado! “Quem ganha eleição é quem tem dinheiro e gasta.” Segunda
pergunta: quem vai bancar o pré-candidato? A segunda razão leva às ações da
Assistência Social para a projeção do pré-candidato. Neste sentido, as ações
sociais serão ilimitadas, intempestivas e continuadas junto à população
necessitada e carente, que é maioria no município, tem o poder do voto e força
decisória no pleito. Se Marcelo quiser fazer frente tem que gastar mais bambá
do que está projetando.
Com
tudo isso sendo projetado e acontecendo, no frigir dos ovos, se na pesquisa de
intenção de votos do governo estadual, o pré-candidato não tiver boa aceitação,
a macacada aplica o plano B e todos eles vão atravessar o rio enquanto as
piranhas estão ocupadas em devorar o boi de piranha, para solicitar que
Diomário, com camisa vermelha, estrela na lapela e o número treze nas costas,
aceite a candidatura.
Dió
chupando pirulito, cantando “quero sim, quero não” vai pensar se aceita colocar
seu nome para mais “um sacrifício” em sua vida, porque queiram ou não, Diomário
é o único nome dentro da macacada capaz de competir com Marcelo. Taí uma aposta
boa, eu boto ficha e pilha na candidatura de Dió, por um simples detalhe, não
tem pré-candidatura que resista a um ano e cinco meses de campanha. É muito
bambá.
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