Enquanto a fanfarra do deputado Jurandy Oliveira tocava
‘entre tapas e beijos...’, a fanfarra do prefeito Dudy insistia na batida do
‘não tem dum, dum!’ Um show de fanfarronice. Se você não viu essa parte, perdeu
o melhor da festa, retratada em detalhes abaixo.
O deputado Jurandy Oliveira tem pela frente a eleição mais
difícil, embaçada e embaraçada de sua carreira política, desta vez, ele tenta
transferir votos para eleger o filho deputado estadual. Transferência de voto,
muitas vezes, vira uma carta de amor mal correspondido. Esta é a tarefa
primordial do deputado.
O grupo político do deputado Jurandy Oliveira em Ipirá está
na boca da bigorna, com a corda no pescoço e com um pé no tamborete, que está
arriando. Se cair, já era!
Tem a vice-prefeita Nina como ‘persona non grata’ no espaço
do poder municipal. Perdeu dois vereadores eleitos pelo voto do povo, devido a
um erro grosseiro, amador e inconseqüente da coordenação de campanha. Conta com
o apoio de dois vereadores e das lideranças Diomário e Antônio, que foi
obrigado a dizer que o candidato dos macacos é o filho do deputado. O prefeito
Dudy é adversário ferrenho desta ‘candidatura de família’ dentro da macacada. É
a famosa fanfarra ‘Balaio de Gato’, que não tem liderança que solucione.
O prefeito Dudy não pensa duas vezes ao dizer que o deputado
não deixa essa mania de trairagem e trouxe um federal do grupo do ‘Tanto Faz’
deixando de lado o federal do time de Lula. É um fato. Embora o deputado
continue na mesma pegada de Rui Costa para governador e presidente, mesmo com
tanta pesquisa fantástica e fantasiosa apontando para o outro lado da rua. O
deputado continua firme. Depois das eleições, elegendo o filho, o deputado será
o primeiro a chegar para a posse, mesmo não recebendo o convite. O deputado
continuará firme no seu partido PP (Partido do Poder).
Por tudo isso e muito mais, é que essas Eleições para
governador tem um significado de ‘calça de veludo ou bunda de fora’ para a
gestão do prefeito Dudy, que tem que movimentar a corda da viola para que o
samba não saia atravessado. Se ‘Tanto Faz’ abocanhar o filé mignon, o prefeito
vai ter que se contentar com carne de pescoço no almoço e cascalho na sobremesa
até o término do mandato. É isso o que a jacuzada mais deseja na rabichola do
cavalo de pau.
Porque na rabichola do Tribunal Superior Eleitoral TSE, os
vereadores da jacuzada ganharam de 7 a 0, graças ao esforço do vereador Suita,
porque as lideranças fugiram dos compromissos assumidos e faltaram ao prometido,
devido estarem preocupados com ‘Tanto Faz’ para si e um ‘tanto faz os
vereadores se lascarem’ para eles. Devido a tudo isso:
Está em desfile continuado uma rebelião de vereadores, que em
sua maioria não estão apoiando candidatos a deputados indicados pelas
lideranças. O líder Luiz Carlos não tem um vereador ajudando o seu candidato.
Agora, vai ter que mostrar que é o bom do pedaço jacuniano. O líder Marcelo
Brandão foi obrigado a se juntar ao vereador Suita para ficar bem na fita.
O líder-pensador da macacada, o ex-prefeito Dió, não morde
nem assopra, fica matutando a chegada do governador, para ele usar aquele
fraque bem ajustado ao tronco e assumir a projeção grandiosa, nobre e elevada
de comandante da turba de macacos, como se a vida fosse eterna, mesmo que
depois, o fraque fique encaixotado no armário, ao rigor de naftalinas, pelo
resto da vida.
Ao tempo, que o líder-testamentário Antônio Colonnezi tenta
de toda forma manter a aparência da ‘união familiar macacaniana’, com o áudio e vídeo: “o
candidato da macacada é o filho do deputado Jurandy! Obedeçam!” Pode ser da
macacada, mas não é de todos os vereadores. Essa é a razão do desfile na
avenida.
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