sábado, 8 de março de 2014

QUEM DER UMA RISADINHA SERÁ O GRANDE LÍDER!

   

 
Carnaval já foi. Vem aí o São João mabaço da Copa. Logo, logo, Eleições. A rodilha da cascavel está no ponto. A boca da onça vai triturar. A macacada é o grupo da vez em Ipirá, está no poder municipal. Não está no céu, nem no inferno, mas pena no purgatório.

O grupo da macacada vivencia uma crise de liderança no âmago da oligarquia, na medida em que, Antônio Colonnezi sofre em demasiado as conseqüências da renúncia da ex-prefeita Ana, quando ocorreu uma quebra de confiabilidade; um desrespeito à vontade e ao desejo do eleitor macaco; uma traição à profunda deferência, consideração e reverência com que esse líder sempre foi tratado dentro das hostes macacas. Qualquer renúncia tem sempre esse gosto amargo de traição e desencanto; arranca esperanças, despedaça perspectivas e rasga sonhos. O sentimento que ficou foi o de uma decepção profunda.

Uma liderança é demarcada pela confiança que passa. O líder Antônio Colonnezi não representa, para muitas pessoas, aquele de que se espera algo e em quem se deposita expectativa e que se acredita na promessa. É uma liderança que já atingiu o ápice e desce em queda latente em direção a uma chefia mediana.

A macacada carece de liderança puro-sangue. Nesse vazio, tem gente que se esforça por fazer-se reconhecido como líder: Diomário e Ademildo são dois pretendentes, embora,  nenhum dos dois tenha o pedigree ‘macaco da gema’. Isso, também, é de pouca servetia. Diomário é ninja. Se existir macaco dessa raça ninja, um deles é Diomário. Ademildo é aquele que ocupa a mais alta posição hierárquica nos organismos oficiais. É o macaco da caneta.

Diomário está bem na fita. Reconhecido na gestão municipal atual, tem lastro garantido em vários setores da administração. Tem grande reconhecimento na esfera estadual. É um exímio articulador das questões domésticas. Tem duas façanhas no costado. Uma super conhecida, a condução do último processo eleitoral, quando manipulou a candidatura da macacada do jeito que quis, fez mudanças na hora que bem entendeu, quando ninguém entendia, era o senhor de um processo autofágico. Criou o vazio da liderança. O líder Antônio sofre o desgaste, Diomário salvou-se e é o redentor dos macacos, gostem ou não.

A outra façanha não se sabe quem foi o mentor, mas com quase certeza foi do mestre dos mestres. Cinco vereadores macacos fizeram contato com o deputado federal Torres e foram bem receptivos. Um líder macaco procurou Afonso, que procurou Rui, que procurou Wagner, que procurou Torres, que procurou os cinco vereadores e acabou a recepção. Os vereadores vão ter que apoiar Afonso. Se é que foi assim! Essa parada foi de ninja. Não se sabe se foi Diomário porque ele tem um álibi convincente. Diomário comemorou aniversário e, também, fez uma operação e o deputado Afonso foi incapaz de telefonar, nem para parabenizar e muito menos para saber como estava passando o ex-prefeito. Afonso ouviu a repreensão por telefone. Esse fato tirou a certeza e concretizou a dúvida.

O prefeito Ademildo está na rodilha do cascavel. Afonso, na última eleição, teve 10 mil votos. Se cair para 5 mil a culpa é de quem? Para o prefeito ficar legal na foto o federal tem que bater na pule dos 10 mil. Agora, é que é problema, o estadual Jurandy Oliveira teve 8 mil votos na eleição 2010. Se baixar, quem leva a culpa? Diomário é que não é, muito pelo contrário, ficará legal na foto digital.

Eleições nessas condições representam uma desgraceira na gestão de Ademildo. Ter que apoiar Jurandy Oliveira! Tai uma aposta boa, com três opções: não apoiar de jeito nenhum; apoiar da boca prá fora; botar nariz de cera e apoiar. Eu, particularmente, acho que o apoio vai ser na base do “faz de conta”. Que essa cata de votos vai ser uma fuxicaria do cão! Lá isso vai. Só o mestre dos mestres tem condições de resolver esse parangolé.

Mas, vamos tirar o prefeito Ademildo desse inferno e vamos colocá-lo no céu. Ele ficou laite no rádio, deixou de lado aquela obsessão contra o Conexão Chapada. Está inaugurando as obras deixadas pelo mestre dos mestres; realizando a meta de trabalhar para a juventude, focando o esporte, com doze quadras, um recorde; repensando e cuidando das praças com intervenções, também, uma prioridade; uma agencia regional do INSS no meio da Praça Santana para atender as populações das cidades circunvizinhas (filas, estacionamento e barulho na madrugada para os moradores locais); o esgotamento sanitário, a maior obra de 40 milhões (na gestão anterior era 30 milhões, quando a firma brocar a cidade, vai fazer movimento paradista e dizer que o dinheiro não deu, vão querer aditivo para 80 milhões. Quando esse negócio vai terminar? Nem o prefeito sabe); a estrada da mata recebendo cascalho. É só alegria, mas sem a risadinha não será o grande líder da macacada.

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