Tudo depende da maré, da ventania e da fase da Lua. Nem tudo
é o que se vê, muito menos o que se quer. Olhando pelo avesso do avesso, o jogo
é jogado e haverá sempre uma cobra cascavel com o bote armado e em posição de
enfiar as garras na jugular do poder, principalmente do lado coligado.
Assim é o processo. Cada vereador viveu uma situação
específica. Alguns sem apoio do poder e das suas devidas majoritária foram
obrigados a fazerem das tripas um verdadeiro coração para atingir um objetivo,
mas chegaram e foram eleitos.
Exemplificando, para você leitor deste blog, ter uma noção da
complexidade que envolve o problema. Vou pegar dois exemplos de cada lado:
Pela situação, o vereador Eki, que não teve apoio da cúpula
dos macacos, inclusive armaram uma ‘cocó’ para minar e lascar a sua eleição,
colocando candidatos de porta travessa com essa finalidade. Agora, depois do
vereador eleito, amarram, engaiolam e querem cativar o vereador ao grupo dos
dez. É assim? É fácil assim?
O vereador Jaildo do Bonfim que tem larga experiência como
parlamentar é enquadrado e ferrado como pertencente ao grupo dos dez de forma
inquestionável e indiscutível, colocando-o como um cego num tiroteio, num túnel
escuro, até mesmo, tirando o brio, o bom senso e a liberdade do vereador. É
desse jeito? É assim que o sino toca?
Pelo lado da oposição: a vereadora Luma Gusmão, que foi a grande
revelação da Legislação que finda ao final de dezembro é colocada no grupo dos
cinco de forma taxativa e carimbada, negando-lhe qualquer chance de ser uma
vereadora independente, que trave o bom combate em benefício do interesse da
população ipiraense e do município de Ipirá.
O vereador Laelson Neves, que tem uma noção clara e uma
posição firme contra o sistema atrasado do jacu e macaco que tantos malefícios
tem provocado a esse município, está sendo amarrado, preso e confinado no grupo
dos cinco, liderado por uma jacuzada, que está na UTI, no último sopro de vida,
para depois, ser colocada num buraco com sete palmos com muita terra na cara.
Será que o vereador tem que pertencer definitivamente a esse grupo dos cinco?
Será que o vereador não pode ser livre e independente em benefício de Ipirá?
Será que o 10 a 5 é dez a cinco mesmo? Pelo que diz o
prefeito eleito Thiago do Vale os vencedores do pleito eleitoral fazem parte do
grupo do bem, do amor, do progresso de Ipirá, naturalmente, quem não estiver
nessa banda faz parte do grupo do mal, da ave agourenta e contra o progresso. Será
que é desse jeito? Ou é desse jeito que começa o discurso do ódio?
Nenhum comentário:
Postar um comentário