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Pelo
contador de visitas, mil e quinhentas pessoas, por semana, fazem a leitura das
postagens desse blog. Sinto-me honrado e agradecido. Vou fazer uma pergunta bem
simples: você tem interesse por Ipirá? Olha bem, interesse por Ipirá! É
diferente do interesse pessoal, individual, subjetivo que vai fazer a volta lá
no Monte Alto só para tirar uma lasquinha na coisa pública. É diferente do
interesse apaixonado pelos grupos (jacu e macaco) que vota num poste, numa
estaca, numa porta, porque representa o grupo oligárquico de sua paixão e,
assim sendo, distancia-se de qualquer racionalidade. Neste caso, esqueça a
minha pergunta, porque não faz o menor sentido.
Se
você responder sim, obriga-me a fazer outras perguntas: qual é o critério que
você utiliza para a escolha do administrador público de Ipirá? Quais são as
qualidades que um administrador público tem que ter? Quais são os defeitos que
um administrador público não tem que ter? Esses questionamentos são relevantes.
O candidato a administrador tem que ter noção do que é necessário e tem que
fazê-lo ou não precisa ter nenhum conhecimento de causa? O candidato tem que
ser honesto e capaz ou fanfarrão e desonesto? Evidente que, você tendo
interesse por Ipirá não depositará sua confiança no contrário do seu critério,
se você definir a capacidade não privilegiará a incapacidade.
Eu
faço essas perguntas, porque o pleito de outubro-16 será muito diferente dos
anteriores, não teremos três opções, infelizmente, será plebiscitário, será um Segundo
Turno disfarçado com duas únicas opções; ou vai tu ou tu; ou Lé ou Cré. Haverá
um rigoroso enquadramento do maniqueísmo de duas forças sem outra alternativa;
é o bem ou o mal; quem faz a escolha, só escolhe o bem, o outro não-escolhido é
o mal; jacu é o bom macaco é o mal; macaco é o bom jacu é o mal, pela escolha
do freguês. A riqueza da sociedade é ser plural, diversificada e múltipla;
quando ela é colocada na bitola exclusiva do jacu e macaco ela se foca no
atraso e na esterilidade. Fica fossilizada.
Dito
desta forma, lá vai uma perguntinha para os candidatíssimos Aníbal Ramos e
Marcelo Brandão. Qual é a proposta dos senhores para implementar um projeto de
desenvolvimento para o município de Ipirá? Os eleitores que votam com base em
critérios querem saber a opinião dos senhores.
Ficar
no ataque pessoal, nas ofensas, no reme-reme costumeiro de jacu e macaco não levará
Ipirá a lugar algum, significa dois avestruzes metendo as cabeças em buracos
para não enxergar a realidade, na mais pura demonstração de despreparo e
incapacidade pessoal para tomar a frente e gerir a causa pública, preferindo o
baixo e mesquinho subterfúgio da ofensa pessoal, deixando no esquecimento as
questões cruciais do município, para permearem-se na abstração da coisa
rasteira e inútil. Ipirá não ganha nada com isso e tem que ser respeitada.
Não
adianta ficar discutindo as administrações passadas de Antônio Colonnezi contra
Luis Carlos Martins, todos dois carimbados com o crivo da ficha-suja por
irregularidades administrativas; com o ferro da irresponsabilidade; com a marca
vergonhosa do calote no funcionalismo da prefeitura; com pouca virtude e muita
falcatrua no lombo. Discutir esses dois é perder tempo; é desprezar Ipirá; é
enganar a população; é enrolar o povo; é ludibriar as pessoas de boa fé; é
ficar olhando no retrovisor da ineficiência e do atraso. Esse tipo de
encaminhamento de debate público sobre o município é frequentemente raso, Ipirá
precisa ser olhado para o presente e seu futuro.
De
nada vale ficar remoendo essa prática administrativa montada pelo esquema
jacu/macaco em Ipirá. Os dois estão devendo muito a Ipirá, são os responsáveis
pela situação na qual Ipirá se encontra hoje. Não foram capazes de dar um salto
de qualidade e botar Ipirá prá frente, num patamar de desenvolvimento efetivo.
O
Matadouro de Ipirá é o exemplo clássico, a prova contundente e inquestionável
da desordem e incompetência do jacu e macaco na administração desse município,
mas não é só isso, são quase cinqüenta obras dessas duas farsas administrativas
que não tem serventia alguma, dinheiro do povo jogado fora, por falta de
planejamento, por projetos mal elaborados, por superfaturamento, mal feitas,
com a irresponsabilidade que tão bem caracteriza a jacuzada e a macacada. Essa
discussão de qual foi a melhor administração entre as duas oligarquias é
improdutiva, nociva e absolutamente desnecessária dentro de um espírito de
coisa séria. Não rende nada para Ipirá.
A
pergunta que interessa à população é esta: qual é a proposta dos senhores
candidatíssimos Aníbal Ramos e Marcelo Brandão para implementar o
desenvolvimento do município de Ipirá? A resposta cabe aos senhores, se fosse
via rádio, tempo igual para os dois, séria interessante para a população de
Ipirá. Esta é uma pergunta da pauta que interessa ao povo de Ipirá. Queremos ouvi-los, estamos na escuta.
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